LOBATO, Manuel. Bodas de ouro. Manáos: Freitas, 1909. 137 p.
120 BODAS DE OURO ·coração; ·mas Arthur tinha-a feito soffrer, não era, pois, justo, que obtivesse a sua mão sem ter mostrado que a merecia. Pegou dum cartão de visita, em branco e escreveu estas palavras : « ALrnE faz sentir ao primo Arthur que deve chegar â casa de seus parentes, para traçar Gom elles o plano de festejos _a se realisarem •por occasião das bodas de ouro e de prata, de que– já deve ter noticia. Todos contam com o auxilio imprescindível do seu bom gosto.>> Arthur ficou immediatamente convencido de– que por esse meio nada adiantàva. Era preciso mudar de tactica e para isso re– solveu accudir ao convite contido no cartão que- lhe foi endereçado. , Fazia-se mister a sua presern;a ~ .Pois bem!' Lá iria elle ter. E foi. - Ora graças, disse-lhe Alice, que esta casa . lhe merece a distincta honra de uma visita. - Pensei que eu não fosse considerado um extranho aqui. -Tão pottcas vezes aqui vem, que somos forçados a recebei-o assim. --Entretanto, se eu fosse atraz dos meus desejos, não sahiria nunca mais do seu lado. - Ah ! então o primo teve prohibição de cá
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