LOBATO, Manuel. Bodas de ouro. Manáos: Freitas, 1909. 137 p.
118 BODAS DE OURO « Prima Alice: « Creia que o sacrjAcio que exigiu de mim é superior ás minhas fQrças. Não posso mais. E este bilhete só tem por fim pedir-lhe que me per– üiitta approximar de si e dizer- lhe o affecto que , sempre me mereceu e que não diminuiu apezar -do tempo. «R. do primo Arthur. »· . Alice estava ligeiramente amuada e comquan– to i-ecebesse a carta com certo contentamento, não poude deixar de lhe responder nestes termos: ,« Primo Artbur : « Pen~orarn-me as provas de estima ql!e me dá em sua carta. Lamento, porém, que, para re– lembrai-as houvesse ~necessidade de recorrer á conversação dos meus bons amigos Jarvet, que, eu sei, devia estar cheia de meu nome. São tão meus amigos, que não vêm que as boS-s qualida– :des que em mim descobrem, são um reflexo das que elles possuem. Quanto ao que me pede, pa– reçe-me que esta casa não cerrou as portas ás visitas como as do prü:no, sempre agradaveis e nunca enfadonhas. . (<R. da . prima, Alice.»
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