LOBATO, Manuel. Bodas de ouro. Manáos: Freitas, 1909. 137 p.

t16 BODAS DE OURO all_!iga, Junto do ing rato, sem que ella o soubesse, porque, do contrario , era capaz de não acceitar QS se-qs officios . Nessa intenção, no · dia seguinte procurava · Arthur, já manhã alta . Este encontrou-o cóm a rpesm::i amabilidade antiga e o felicitou viva– mente por ter alcançado o thesouro precioso que , tanfo lhe custara conquistar. - É mais feliz do que eu, que não vejo meio de um dia realisar o meu sonho dou_rado. -Que sonho dourado f - - . -Casar-me. -- Mas já tem alguma pessoa escolhida f -Tenho, mas a moça não pensa em mim. - - Quem sabe~ --Imagine que o meu ideal é casar~me com Alice, porque sei que ella é virtuosa, que é boa, que é meiga e q·ue o d·ia em que se dedicar a um rapaz, não p~nsará senão nelle, só elle será 9 en– ~anto de sua vida. -Como sabe que ~lla n_ão gosta do sr.~ Hon– tem nã,o se approximou della, não lhe dirigiu a palavra. Eu conheço-a muito e sei' da sen– sibilidade extrema de sua alma. É capaz de não lhe perdoar nunca mais semelhante des– ~ttenção. _ -Creio, porém, que ella pão tem razão de queixa. Obedeci, apenas, a um pedido ·que ella me fez ainda nas vesperas de eu partir. Recebi até lima carta della nesse sentido.

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