LOBATO, Manuel. Bodas de ouro. Manáos: Freitas, 1909. 137 p.
I;!ODAS DE OURO 116- aquillo que para si, pessoalmente, ainda apre– sentava a· fórma de uma bella theoria. Por essa forma a sua vida se ia passando na aldeia. · . Finalmente annunciou-se a chegada de-Ar-– thur: tinha concluído o seu curso commercial e não se sabia ainda se tirtha o proposito de ficar . na aldeia, ou regressar a viver em Paris, empre– ' gado numa casa qualquer. Elle era quem decidiria. Os paes prepararam·uma festa para recebel-o e não faltaram a ella as principaes familias da localidade. Arthur vinha um moço apurado nos seus trajos: adquirira todos os .habitas de qu~m ·con– vivera com parisienses. Cultivava a ironia e o calen1.bonrg, achando. sempre uma pilheria a proposito de tudo. l(ma cousa, porém, encantou Alice: as moças não eram a sua primeira preoccupação. Tambem · não era perdido por danç~s. Na noite de sua chegada, approximou'-se dé todos, a ·todos festejou. · Apenas Alice não mereceu sua attençãos Apertou-lhe a mão na hora da enti-ada e durahte a noite Arthur não encontrou mais nada para lhe dizer . .Paulo notou isso, viu que Alice não havia ficado contente com esse pouco caso e jurou-aos·, seus deuses que fria interceder pela sua distincta,, . * .. \
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