LOBATO, Manuel. Bodas de ouro. Manáos: Freitas, 1909. 137 p.
BODÁS DE OURO . 1Q9 ria realis~l' o seu casarriento no mais breve es- · paço .de tempo possivel. E Adelia assim participou o seu proximo e_n- laée á menina Alice : ... · · : ·« Muito presada arr1iga Alice: « Devo-lhe tantas àttenç9es que nãó quero seja das ultimas a saber de um acoiitecimerito que um novo alento me tra.z á ex_istencia. Fui hontem pe– dida .em casamento pel9 sr. Paulo Járvet, que a · , menina conhece, e dentrn de 3 mezes será effe– ctuado o nosso casamento. « Sinto que a minha distincta amigá não se acne àqui por·essa occasião, para -abrilhantar esse acto com a sua -presença.· ·, « Saúdo-a e transmitto-lhe os votos de prospe- · ridade que lhe-são .endereçados por mamãe e por meu noivo. « Da suá devotada amiga, Adelia. » . Alice alegrou-se com essâ noticia: era uma soffredora dé menos que Arthur fazia. Relativa– mente aos seus proprios sentimentos isso em nada-· :alteraria, porquanto~ esqufq_ida, não seria ella .quem se faria lembrar. Amava-o1 E porque não~ Encerrada no con-
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