Batuques de Belém

"Na Pedreir a t em uma batucada Onde a negrada vai se divertir . Tem uma negra conhecida por Suzana É quem faz os caruanas É quem fuma o tauari, Se falo é porque vi. Na Pedreira tem uma batucada Onde a negrada vai se divertir . Formada a roda Mesmo antes do tamborim falar Vem a negra Suzana Dando gole que é para esquentar Depois en tão é que entra o zuque-zuque E a negrada no batuque Vira sem esfriar . Na Pedreira . . . etc. De madrugada quando j á raiando o dia É que pára a batucada É que acaba o t al cangerê E a negrada dispersando o batuque Vem murmurando este enredo : Mu nê Caxin Belelê. Na Pedreira . . . etc . " "Este samba, continua Vicente Sales, foi composto pelo acadêmico de medicina Emílio Albim (1910-1939), compositor de sucesso premiado em vários concursos. Conta-se uma estória curiosa em torno dele : apare- cendo no carnaval de 1935, a negra Suzana, a quem ; se refere, zangou-se e quis vingar -se do compositor. Emílio Albim enlouqueceu, falecendo quatr o anos depois" . DIVINDADES AFRICANAS (ORIXAS) CULTUADAS NO PARA E OS SANTOS CATóLICOS CORRESPONDENTES - OXOSSI (São Jorge) - XANGô (São Jerônimo) - NANÃ BURUCU (OU NANA) que corresponde a - Santana . (Em alguns batuques essa divindade é de- nominada OXUM) . - OMULU (ou XAPANÃ, ou ABALUAl!:, ou BALUA:t ) , que corresponde a São Sebastião . A divindade, em alguns batuques, por corruptela , é denominada - 14-

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