Batuques de Belém
13 - ANTENOR VASCONCELOS SOBRINHO - Babalorixá que tem um terreiro denominado "Tenda Senhor do Bonfim", na travessa da Estrêla, n . 1042, entre Pedro Miranda e Antonio Everdosa. Conta 33 anos de trabalhos dentro da Lei Nagô. Foi eleito filho– de-santo pela mãe-de-santo Paulina Pereira da Silva, já falecida . Fabrica banhos, defumações, etc . . 14 - ZÉ ALEIJADUINHO - Na Duque de Caxias. A seguir CAIRARA enumerou os pais e mães-de· santo belemenses, já falecidos: 1 - PEDRO SATIRO, caboclo velho, que possuia um terreiro na Marquês de Herval esquina da Curuzu. 2 - FORTUNATA, preta velha, mãe-de-santo com terreiro instalado à travessa Itororó, entre Av . Pedro Miranda e Antonio Everdosa, e que também fazia festa de pau-de-santo (mastro) . Recorda-se muito bem de uma toada que o pessoal cantava, quando vinha trazen do às costas o tronco cortado nas matas, e que iniciava assim : "Oh ! maximbeiro, oh ! Oh ! maximbeiro vai pra lá ! Oh ! maximbeiro, oh ! Oh ! maximbeiro vem pra cá !" 3 - CHICO LÉGUA, negro, assassinado em seu terreiro por um filho-de-santo. Era da linha negra, e fazia trabalhos pro bem e pro mal. 4 - MAE Lô - grande mãe-de-santo paraense, "preta velha de beiço arriado" (segundo expressão de CAIRARA), tinha um batuque na travessa Humaitá, en– tre Duque de Caxias e Visconde de Inhaúma. Terreiro muito animado e falado em Belém. Fazia festa de mas– tro em homenagem a São Sebastião. Imensamente es– timada, Mãe Lô faleceu sob o rufar surdo dos tambo– res de seu candomblé. 5 - MÃE DOCA : preta velha, ialorixá bastante co– nhecida e querida nas rodas do culto afro-b rasileiro com um batuque localizado na travessa Mauriti, entr~ Rua Nova e Av . Senador Lemos . Como Mãe Lô , fes– tejava o pau-de-san to em honra de São Sebastião e, ao -D-
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0