As Duas Américas segunda edição ampliada da obra O Descobrimento do Brazil que o auctor publicou em 1896 no Pará. Em homenagem ao quarto centenário do descobrimento do Brazil Candido Costa; illustrações Antonio Ramalho
A Clonfert » e eu de ejo foi ati fei to. De ram-l he sepultura no pre - byterio d~ ca thed ra l. A ca thedral de Clonfert tem existido como u~1 loo-ar de veneracáo ha mil tre ento e quarenta anno soffrendo rnw– t a~ vici situdes ,durante e se longo período. Foi queimada seis yezes entre os seculos v11 1 e x11 e tre veze fo i aqueada entre os eculos x e xr. E ssas depredaçõe não foram com.mettidas só pelos impios Dinamar- que es mas tambem pelo Irlandeses . . Q uando um che fe irl andê da margem do Shaunon tinha desan:nça com um seu ri va l da m argem opposta, a maneira 1;1sada de puni r o inimigo era atraves ar o ri o e saquear Clonfe rt. E admirave l que ainda hoje existam nessa ci dade antiguidade notaYeis á Yista dos successos que nell a se deram. osso fi deli simo- R obert M. º L arn·ey, B. A. - Reitor de Clonfert. H a tambem na Irlanda a lenda de ter S . P atrício percorrido diversas parage n do Atl antico. Ao infant e D. H enrique não eram de ·conhecida as antigas navegações do Ca rthaginê H annon de Meneláo, dos 11.1.arinheiro phe– nicios enviados por Necháo, de E udox.io , a lagares que a imaginação popul ar pintava com côres phantasti cas; impressionando-o sobremdo a hi storia de ter sido co teado o continent e africano por ousado aven– tureiro, que t eve o arro jo d e passar as colun;inas d e H ercul es, pene– t rando no mar Erythreo < 1 l . Pinheiro Chagas, em seu estimado li vro Descobrimentos Port1w11e– ,_es, argumenta que nem o.s Phenicios, nem outros n avecradores, ja1~ais tivessem dado volta ao ~abo da Boa Esperança, e q L~e H annon não emprehendera a longa viagem que se quer deduzir do ·seu Periplo. Em todo caso, di go eu , é fo rçoso reconhecer que os Phenicios nave- {') Consoante Petra rca, Jacopo Doria e d 'Avezac, quem primeiro animou-se a singrar o mar tenebroso, em 1275, foi Lanceloto Maloisel, natural de Genova , que chegando ás Canarias denominou-as de La11• cerote. Tedisio Doria, acompanhado de Ugolino de Vivaldó, apresentando duas galeras, sahiu de Genova em 1291, com destino às l ndias, mas não pôde levar :irnnte o seu intento , conseguindo apenas aportar a Go· rora , mencionada na ca n a de Pizzigani com o nome de Caput fiuis Go 1oto, que no dizer de Major é o c abo Não. · ' Um navegam.e catalão, dom Jayme Ferrer, alcançou no m~s de agosto de 13.16 a embocadura do rio d o Ouro, cinco grúos ao sul do famoso cabo Náo, que o infante D. H enrique pensava ter fe ito dobrar pela primeira vez por navios portugueses, em 1412. Acredi ta-se que a primeira expedição á costa d'Africa pelos Portugueses foi em 1415, a qual foi conduzida por João do T rasto. Navega ntes de Dieppe tinham tambem atti ngido em 136.i, a serra Leoa e o rio estos, e em 1365 a co ta do Ouro, segundo a narração de Vi llant, que foi destruída em 1 867 pelo notovel geographo bri taonico Mr. Henri Major 1Humboldt - Histoire de la Geographie). Rebel/o da Si lva, em sua Histo,.,·a de Portugal, diz que os Arabes nunca navegaram o Atl antico alem do Bojador.
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