As Duas Américas segunda edição ampliada da obra O Descobrimento do Brazil que o auctor publicou em 1896 no Pará. Em homenagem ao quarto centenário do descobrimento do Brazil Candido Costa; illustrações Antonio Ramalho

A OUA 1 ' :i a roupa em terra, aux iliado pelo indigena c~n nu~ cro_tal,ez_de d uze ntos que o aj ud am da melhor YOntade . Dois car~mte1ros faziam na praia urna grande cruz do made iro na \" e pera derribado, causando ao ind ios ad lniraçãó o modo por q ue a faceavam, empregando ne · _e mi ter ferramenta que lhe, eran1 inteiramente extranha . e e dia passam a noite com o ind io o· doi d egredado e o alegre Diogo Di as. O P ortugu e- e no d ia 29 nã vão á terra, por ter Cabral ordenado os apres to d a Yi agem do naYio que tinha de levar ao re ino a boa noya . E ntre tanto da gent e pri ncipal ó pôde desembarcar ancho de T oa r , que é recebido na praia por cerca de tre ento indios m irando já d e no~ te com Diogo Di a e o. d egredados . qu e ainda uma nz eram d e, oh·ido . :Muitos eh·agen na occa 1ao em que ancho de l oar torn ava ao ba tel g uerem acompanha-lo porém só doi d ell e consegui ram embar– car, e a bordo foram r ecebidos com signae de alegria, dando-se-l he s comida e cama, onde dormiram, depoi de terem fo lgado bastan te. Vão os P onuguese a terra no ultimo di a do mês de abril para completa r a aguada e aba tecerem•se de rn.ai lenha, acompanhado do me mo Sancho e d e eu doi ho pedes . Ao aírem de bordo apena:-– n a praia t ransitavam oito ou dez índio , depois es e numero augrne11rou para mais d e quatroc entos. S aindo dos batei , Cab ra l e a ua corn itiva dir igern -se ao local onde e tava a cr uz, que se achaYa junto de urna ar vore n a p roximi dade do r io, e alli a joelhados todos a beijararn com resp eito e reYerencia ; accudindo ao m esmo logar os s e-Ivage ns, que im itavam a ceriri.1onias da gente civilizada. Em seguida ao som de um tamboril , tangido p or um dos soldado da fro ta, fo lgavam e dansavam com os P ortugueses, de quem pareciam ser ami gos de longa data. No di a 1 de m aio, sexta feira , logo pela manhã, desemba rcam 0 ~ P ortugueses, levando a sua bandeira no meio de vivas expansões de a legri a p elo acto que de novo ia se r celebrado. A cr uz j.,í. feita é conduzida em procissão entre hymnos mysti cos até o local onde ten d e se r cham ada com as a rmas e divisa do r ei de P ortuga l. O s se lvao-en s em n um ero d e oitenta approximadamente , ajudam a carrega- la, iollo– cando-se alguns debaixo dell a. L evantada a cruz ( 1 l , ergueu-se em fren te um altar, e1i1 que celebra 1 ' (') Vej,i m. 5 e nos documento, que , áo no fi m d~stc li1..-o as referen cias respectiva, .

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