BARATA, Manuel de Mello Cardoso. Apontamentos para as ephemérides paraenses. Rio de Janeiro: Livraria J. Leite, [18--?]. 235 p.

EPHEMÉRIDES PARAENSES 143 que era o preço árbitraTio que se dava a este genero, paru. cori'et· no paiz como diI1Íieli-o. Tocla a despezti c/11e o g0üi1:ilo . da nietrcipole faziá era :ritl~·:i ein cadto: :\.üitlli que este, pàra coi-rcr corno ínoeda, se lhe tlrbiltttd o pi'ebó ele illi60b i·s. por árróhá, logo que se queria \'~ncler cbmo gehl:JFti, r:fãrà passá:r ~ Europa, niriguem tfüva n1ais por ellc que oito, üez, alé doze iostoens a arrÓba, 1,egundo a maior ott n'Ílitíó:· ,qL!antic!âliE que hávia para sé ex– portar; nunca porem excedia o ultimo preço de doze tostoens. Era uma moeda falsa. Até o anno_de 1755 não se conhecia genero álgum que se exportasse cio l\Iaranhaõ, excepto 11umas insignificantes par– tidas de sola pertencentes a hum negociante chamado Lou- , ) ' ·- 1 ,- ~~ . , . ' • i -•i 1 rcnço Belf.oH, e ~lguma tli111inuUt porção -de alg-bdão em fio, ou eii1 ráma. kntl'e J:>ot ·H.ig- a! e aqi:teiia êtlJ;Hhtni1 tliiõ iiâvia nayegaçaõ que se fizesse cm dir,eiluht; b os hà:bit~htes della éam os mais pobres de tudos os qd6 lfa]jit:Htí iiãs ÍiÍfférentes Ctipit~tliás do. Bi;asil; » ( côd.ices tH1 '.Í:3íbl. Nfáb: do' l.Üo a~ ja- neiro.) . (~ t•azía-se O COI1Hnerció 110 priiiciriío (do éslân eiecihiiei:J.to di.{ hoi1iptlh1tiá deràl do Com111er'ci-ó ) fiado, e a troco das pro– Ul1C\0Cll3 espontaneas do paiz, como Ctacá?, . salsâ-pii,díhã, ' 1 ,. • - ... ,olco de copaiYa. craYo, e canella do mato, que alli crescem sem ') 1 .I J , 1. , 'f . • ~.. l - ! 1 ' ' cultul'a, e alg·um ah·oz, e algodaõ; e a differenga dos saldos ie i'êizia pór 11iêio de i1i:i,,eÍios de ,algodaõ, ,grossei~amente fiado ijclo3 g·cnlicis, éujos Í1oy,e] l.os craõ enÍpi·egac\os cÍ11 PÓrtugàl para torcidas de candieiros)> (1) . (Jacome Ratton, «Recorda– çoens», Loiicli·cs, 1813.) ;:o;cgunclo um officio original de d. Francisco de Sousa Cuu linho, só cm 1i52 é qtrn comcc.:ou à. Yi1· dinheiro cm moech1 para o l;ai-1, m1Li;ando d~ rn~fropoic a quanLia de 2 :Ó8?$ÕOÔ rs. 'pai,;1 pro~·imeÍ1Lo do~ cofres reaes da capitanía. (Doe. do 1\:í,ê11. Pi.1bi. Ni:tc.) \ 1) O tfaifüo dé 'a11rot1ão, tà111jje\11 ém~régado cónfo ni'ôeda, conicçon dc}fois a sél.· falsificado pel'ós rt1oi'adôres, <láüdô em Tesultado a sua prohibição, e -0 emprêg·o só de novell-0s, en-' quanto não Yinha moeda metallica p,ara a capitania.,

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