Album Comercial do Pará - Publicado por ocasião do tricentenário da fundação da cidade de Santa Maria de Belém do Grão-Pará

ÁLBUM Co111111~RCLAL oo P A A mitte pela picada do auophe!es que tenha sugado um doente dessa molestia, e em Belem se vêem centenas desses doentes, vindos do interior do Estado e do Amazonas, constituindo verdade iros fócos ambulantes, A té aqui , a não ser o sen iço acima apontado, nada s tem feito para debellar tão terrível mala ri a. Cump re, entretanto, observar que, se11do o irnpalu– di smo p roprio das regiões trop icaes, em varias zo– nas portuguezas e na baixa Italia, a sua acção ani– quilladora é ma is violenta que na mazonia. -- l A íllumínação de Belem, nos tempos coloníaes, era, depois que o facho de talas de j upati, em fo rma de a rchote, de que cada habitante se muni a para as caminhadas nocturnas foi abandonado, fe ita a aze ite de andi roba, altern adamente com o de ca rra– p ato, breu e outras resinas, de que eram ferteis as mattas pa raenses. Com o correr dos tempos, o pro– g resso introduziu o la mpeão a kerozene, que ma is ta rde fo i substituído pelo ·de gaz e actualmente pela electricidade. Os p rimitivos meios de transporte, para gente rica e de distincção, eram feitos ·em redes, cujos punhos ~ eram amarrados ás pontas de uma vara e carre– gadas por esc ravos e índios escravísados. Vieram mais ta rd o carro de luxo o bond, ti rados a ca– vallos e a burros. Estes cederam lagar ac tualmente ao automovel e ao bond electrico. . O transpor te de cargas deixou de ser feito a hombro de negros e indi os . para sel-o em pranchas coll_ocadas sobre q~tatro rodas e puxadas por bois e, muitos annos depois, em carroças a burro e que, por p a r sua vez, vão cedendo o lagar ao automovel– caminhão. A té bem poucos annos a agua era fornecida á

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0