Penna, D. S. Ferreira. A ilha de Marajó: relatório apresentado ao Exm° Snr. Dr. Francisco Maria Corrêa de Sá e Benevides. Pará: Typographia do Diário do Gram Pará, 1875. 81 p.
II. DiscritlÇào Geral da _llha. 1 • SuMMARlo.-Siluaç:Io e_ exlens:Io da Ilha; ausencia total de vertentP.s e rÍe valles; dmsão em mattas e can1pin~s; distincção entre a coita banhad_a pelo Amazo~as e _a ~anhada pelo Pará. Os mondon– !.??S, baixas, laJOS_ e rios _pnnc1pacs. Clima e condições sanita– nas. Produ~ço_es 11_1dustri_aes. Aspecto das i:ampinas durante o -verão e durante o rnverno, €) seu contraste n'estas estações. A Ilha de Marajó é a ,maior que existe na costa oriental do Brazil e de tocla a America Meridional. Está situada entre o Oceano Atl:rntico e os rios Pará e Amazones, sendo ao S, O. separada do continente por rliversos canaes naturaes ou Furos, pelos quaes se communicam as aguas dos dous gi'andes rios. / A costa do Norte, denominada Contracosta, corre de E. á O. quasi parallela a linha do Equador da qual se approxima até 7 milhas, e sua extensão n'essa direcção, da Ponta do Ma– guary, á E, á hoca do Furo .Cajuúna que a limita do lado oc– cidental, é de 143 milhas geographicas, não excedendo de ~9 de N. a S. Tam vasta extensão de territorio, constituido exclusivamente por clepositos alluvfaes qnasi homogeneos que as aguas · tran– quillas do Equ;irlor têm deixado em repouso milhares de annos, sem qne até hoje a menor agitação d~ terra tenha vindo pertur– bar seu ..somno geologico,__,._f!ã0 podia ser senão uma immen– sa planura, como o é, som collinas, sem vertentes, sem valles e até sem agua. ~l a precipitação das nuvens, tam frequente n'estas regiões, a não rlerramasse em copiosas torrentes sobre a sua superficie, durante a quadra invernosa.
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