A Estrela do Norte 1869
A ESTBELLA DO NORTE. MXPS f k•i 11 iNtsiiC:::ilítat:h ~wa.::::a:&ií t y IAMilii!'"C;;-:-- :;,armnm::,e:::'19WlrQ suação foram em pregados ; mas .Miriam sim– plesmente respondia resistindo firm cmcn;c, em obediencia á vontade de sua müe, e por– que tinha cm vista estab~leccr uma casa para asylo da s Yi1-.:,·cns que se consagrassem ao Se– nhor. 0 tencionava ali passar seus dias. Ti , 1a e 1L-LO chegado á idade cm que a lei lhe ,, 1' n1 t: a tomar co :11a da sua fortuna . ()fí'c :l'1,-•'11u todas as vantagens que pucl ,a cou ,' L 1-!liu ; p1·opondo-lhc alé que vives– se11, '" : 1.,j•rntus, á sua custa . ~: 1,,, l t íl':•;:-- o os sutis lazia; e como to- <los t,·I i.i i,Js i'al ha varn. Eurotas começou a pc .r ~ 1 t, . •1n1a pessoa que a::;sim o cm- ha1·, ,· ·, ..'., ·. 1,l des:tppa!'ecer. ln, 1t..o e~ t1·1•jueccu, quando o velho lh e con , 1..t .c . ;.i e.,;ia. idéa. EuroLas procmou fan1 1.'. r1s,L:-o gr-acl ualm c1 1te com ella. até que, re,.; isti. do àin_cla_ a con_1metlcr Ul:1 fr~– tricidio. te \·p oalrawea qne Jul gou mais v1r– luo -· i,, O e--l1· 1la ;·1ma. e; a violcncia occulta, J.c 1 1 u , ne11 h u ,·:a 011sal'ia re ve lar, pareceram– lhe n ,, ,l•lhu1· phtlfJ. E11L1·1~ os l' l'i 1, ik,~· ios dos C;ltristiios <los pri ni i ti\ os lei 1 , )S , já mcnci onú1nos o de po– dere111 <•·ual'dílí' <' lll suas casas a ~agrada Eu– caristi~, pura co1nmunli i't0 da familia, Já dissemos , 1 nc r•ra a Pa1-ticulacnvolvicla no Orarium, ou panno de linho, que muitas rnzes era ainda c,nbrulhaclo em outro estofo mais rico. bado o seu Senhor, e não sab ia onde o' ha– viam deposto. Da mesma sorte, chorando olhava para to- da a parte, e exam inando de no\"o a arca • ,·io um pergaminho, que a sua confusão lhe impedia logo de Yer. Dizia o pergami nho, que aquillo t1u e procurava estara sa lvo nas l!láos de seu irmüo, e podia ::;cr re ·galado . lin mc tliatarn cn te foi prncurar Orontio, ao qnarlo ontk cslarn fechado com o se u som– bl'io amigo, na presença do qual ella sBm– prn tremia; poz-sc íh~ j oelhos di nn tc d'ellc. e supplico u-_lh ~ que llw res lilui.,s - o que csl1111ava mai s do que toda a sua riqueza . Jú ellc i2. ceder- {1s suas iagr imas e s11 ppli– cas, quando EuroLas o fitou co m um olhar a11 ti.'U(:'adur, acenou-lhe paL·a que se conti– \·essc,· r dirigindu-se a i\Jiria1n disse-lhe: -Ya.mo - npprovcitar u qu e nos dizem. P1·eci:mmos expcri111cntar a fo rça, e \'ali<la– dc da fé . E's tu sin cera ua tua offerta? -D ll'C i t udo quan tn possuo para li vrar da profann(·iio o meu Di\'ino Thcsou ro. -Enl ~o assi .'.,·11:i. este esCl'ipto di sse Euro– tas. acompanhando a rnz co111o gesto. Mirian1 pegou na 11rnna. e depois <lc ha,·er c01-rido a vista pe lo clocumcnlo assignou. Era a donçfo de todos os srrns bens a Eu rotas. Oro nti o ficou fu!'iíJ so, quando se \'Íu en– :,"anaclo p~lo h om1!lll a 11ue111 iudic;íra o la– ço onde d~ ,·ia caliir sua ir!llü. i\Ias e ra jú t,ude: mais do _qu e nu,11'.~ª. estava snjei lo ú sua vo11ladc de il'rro. tx1_;11·a111 <lc l\liriam uma renuncia mais cm f'urma dos seus di– reitos á posse da sua fortuna, com as forma– lidades requeridas pel;1s !e·.,, rom, nas. ., O precioso depos ito era gu~rtla<lo cm 1~ma ;,rca com tampa, como nos diz S. Cyprmn– no. Orontio bem o sabia; assim como co– nhecia que :u1uellc <lrposito tinha aos olhos de l\lir·iam 111 :u;:; valol' do que todo o ouro <lo urnndo; qur. corno nos dizem os Sanct~;:; Padre<, <lcixm caliir, ainda que por neg-l1- ~t•11cia, urna d '.1qncl las pal'liculas do p,\o con– ~ag-rndo, era considrn lo um crin~c; e que 1la\'.1rn o nnrnc de <1 Perola ,, ao mais pPquc– no f1 agmento parn mnstrnr qu:u1 to c•r,t ~rc– l'i1> •,1 dlH 0!1111-; dos r;hl'isliios, que cla.l'Jnlll ,-lu:111t" pos.,1~is.-•e1n p·u·a o livrarl'lll d1' nüo~ l)l't,l',11 ll·, Pr,r algum tempo foi ainda tratada com hrandura; all': qul.! ll1n fizeram ver a neces– sidade de mudar de clo111icilio; visto Orou-- tio e o seu amigo tencionarem diri,.rir-se á • AI'., ·ni, .1 1 1• 11!t' l1nrrlada. com perolas, de quej;11ir>1· 111 .i i._ d, 11111,t \l'/, t1•1no::; flllado no dccu rsu (la lll ,~~a na"1·a•:;i", 1·r,i. o t•n,olucl'" f'xlrrno t'tJlíl <Jt!C' a •r1,-t 1 d" '.\liria111 cohl'iao ., 1,11 thr,-ol!ro; P ""ª ítllia 1·stlll1ava-a, como 11 m \p~;:irlo d1: irna 111:-!I'. "pn1· ~er to11sa:~·1·acl:t ;i1) J;n·1 J,a,,i c1u1• 1·01 tinuarn a .:Prvi1·. , llt11 dia, d" 111anhã l'edo, l' lia ajoelltou rh– anl(' dn. arca, e drpoih r11' pr1•purar-::.e omndo ,·o111 fl'l'YOJ'. ah1·i11-a. Colll L!rnnde adrnira– i;üo, e n~~usti;i, \ in riu~! lhe Lnimu arranca– do a frdratiu1·a, 11 o seu thl'11orn·u <lc$appal'<·- ccra ! Como a ~Jug-d dl'naj unto 110 Rqm ld1rn, rho- i·ou amarguniente, porque llie havfa 11 rou- 1·esidenc ia imp"rial , rn1 Nicomcdi,~ El ia pediu que ~ rnanda.-;sPrn para Jerusalem, i_.lilra que ali P?des-;e se r admiltida. em al– guma Cüí).llllllIIId:tdP dr· r·e ligio-.:a:,, . ~1 ri_arn el1lbi11To11 <·111 11111 rw \'io, cujo ca– p1tan lrnha m11 c,11?1'!"1' 1,11 11·11 --~'!,:-!Iro; e apc– mu, 1~10 deram ()~ rnd1 '111'.l-irl\t' J, Ili •ios para l'Ua ,w,_;·1'!11. ~fas , lia l1,-, \'aa,, [Ws<·oro ay_uil– lo quC' tmha dado p,·o,·a-; d..: c:::liruar rnais do qu e todas n::; 1·i1p1ez.1:-. - · Segnn_do 9 l111,l' !los d'z S;i ur..to .\mL1·0:--io, de . ru_ 1~11 Htr> !',,tl~i·o, ai1ttla <·at.Poli11m,,n 0 o· cltru:::taos l.:\a\alli l'o 1 ·1•p o p1·it11 ·, S 1r•r • 1 LJ _,, l., ~ l Q C - da Euchari:, lia. :,('lllp11 • 1r1u• e1J1lia1'1·a, a 111 pata alguma , iag-1•n,. . Co1110 o !ril111· 1·('1·1aP1t•nlP julgav,1 i;la Püi•– llcnl:t t'Il\'olta Illl 1tl!if'0 ol,jt•clo cl1• ,,,lor ljlll' lt•f,llXPl'il ela ~ma cai-la palPl'lliL Logo tl 1 pois d? nct, io su faw1· no wai·, ,·m V(Z <lc tonHH' a d:rl'CÇ,v1 dP .loppc ou algum •----
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0