A Estrela do Norte 1869
• A rcclaec:;1o recebe e pulJli<'a t1 nalqucr ar tizo que rsLivcr de ac– cordo com o pro;:rrarn ma JPs!11 peri()(Jico. LL As commu nic;içõcs e rccl;imações dcnm ser dil'igidas ao Bvd . Concgo l: l'i lor cl ü l'equcnn-~r:rn inarío de S.. \ n tonío. rmuomco DA SOCIEDADE Flt E LtZES. SEHlE YI. PARÁ, G DE JUNIIO DE l 669. NUMERO 20 . ~; --t+~WL.t.,;W: iit &•WWW BAS E GE!lAL: UFFE ll ECEil. COMO ESMOLA jU:\1 TIUH.\LUO . 1- Fica e tabelecida n'es ta Capital uma Associac; üo de ca ridade com o fün especi al rle procurai· os meios necessari os para ec.l u– caçao de me ninas orfans e dcs rnl idas . 11 - Sel',i.o es tas recolhidas no Asylo que ·vai ser eslabelecido por S. Exc . Rvma . no edificio do co nvento do Carmo d 'csla Capi– tal . III- Es ta Associaçú.o se co rn poi:i exclusi – vamente de senh oras, e será di rigida por uma Com111issft0 de caYalh eiros de r r conhet.: ida re ligiosidade e inteirt'za, nomeados e presi– o.idos por S. Exc. Rvma. IV- Cada As:,;oc iada ao dar sr u nome sP e mpcnh;:mí. a offerecer no decu rso do anno • UM 'fR.\ UALIIO QliALQ C' EH SEU, c11j0 producto possa se,r emprc~udo no fi111 da Assoc,i:içáo . V-A Comm1 :s;10-g-e renlc cabr ra promo– ,·er os interesses da .\ssociaçfro, arreradar os objectos offcrtados, e!n_pregal-os dcY-id_amen– te ou veudt·l-os cm lt•i!uo, ou como mais con– veniente fM. Vf - Far-se-ha un1a Pscri plumçii.o l' rn re– gra de toda a r~ce ita f~ d~speza da Assoc iar; ão , em livr·o para 1i:;so des trnado e maudado ru– bricar po r S. Exc . íl\'nia. Vil -Cada anuo se prestar,-w as contas, e serão publicadas para conhceimr11to de to– clos. VIII - Logo que a Ig~:cj a do Carmo rs tr•_j a em Cfllado de pndr r-se n cl la rxcrcPr os ª'.'lns do culto divino, ahi terão Jogar as re11111,1es ge racs da Associaç:to. lX-As fes tas da Assor-i,tçii.o hiio de ser a da lmmuculada Cuncric;ã > eh Sa1u~lissi1ua Virgem no dia 8 de Dczc111Lro, e a de i'\ossa • 1 :ZPJJP"P57'5 WYW+ twMft5 Senhora do Carmo em 16 de Julho , as quaes serão celebradas com o possível esplendor m,l. supraindi cada Igreja. Hclém do Pará , 26 de Maio de 18fül. + Al'<TONIO , BISPO DO PARÁ. Vorres poudeueia par tie11lar da Es• r f"l– la do Norte. Paris, l 8 de Abril da l869. A fos ta do ti Om. º anniversario do sacer– docio de Pio JX é a mais bella que cu tenho vis to. Em Roma, o Papa sentio nesse clia bater uni sonos com o seo coração os cora– çõrs de todos os fi eis. Em França o emthusiasmo fo i indicive l. Quando o Nuncio Aposto li co apparc::êo nn vasta ig-rcj a de S. Sul p1cio. o povo que esta– va ap iuhado dcntl'o e fora do templo pro rom– peo em cla rn urcs de ornção . As Simhoras agila\'am lenço-; brancos, os homens scos cliapeos, e dnranlc mai s de lO minutos, 8 r1 se ou\'io o grito de-Viva Pio JX ! Yi,·a o Pontificc-Rci ! Yirn o poder temporal! . . . No mesmo dia o Papa reccb1\o as fclicit: 1- çõcs que lhe transmilt ira111 quazi todos os soberanos chris ,,.os: os fi eis dos Estados– Unido:s 1hr GnYiaram um ~r,wiozo telegram– rna, pelo caho ll':msatt anti co, protestando ao Summn Pontifi1·c a a<l hesiio e o amor ú c:1- cl ei rn de S. Pedro. Durante esse te1~1po, qual a pozição dos ~olwran o:s que tralu ram ou que deixaram tra– hir a. cansa cath olica? fü,cuta i : o paral el– lt? ú «:urios~. ~a ltalirt varias revo lt'lls par– c1,ws, r.specialmentc cm Napolcs, os thcsou- 1·08 pnb licos exhaustos , as socirdades secre– tas amea1.·t ndo derrubar o Rei que quiz der– rubar o Papa . •
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0