A Estrela do Norte 1869
• . , 150 A ESTRELLA DO NORTE. e XVII nenhuma d'cstas revoluções san– O'uinol entas , d'estas conspirações , e casti gos horrorozos qu e se viam nas outras córtcs da Europa. Nem o duque de Lel'lne , nem o conde de Olivares derrama ram o sangue dos seos ini- ,n igos no cadafal so. . Os re is 1üo fo1·ãn1 assassinados como em h·ancd p n'i.o morrerarn nas mãos dos al– u, ozc< ~0111 0 na lnglalcna ( Bs.,11i sur /' lu's! . _1 1 ,;,wr . t. IY . eh . Ili) . . , , O leitor agora po <l e ju lgal' . E vcrgonliu– zo ú um homem J c bem condeurnar sem con li ecinr enlo de cauza, con<lcmna1·sem ter ouYido o accusado; e é um c1·ime rntar a innoccnciaú exccrarüo dos seos sirnilhantcs . Is to t' su!Ticiente pa1·a comprchcndcr-~c r omo é \'Ü a imputação que até hoje se ir– roga ú inquizi ção . .Ni nguem a examina, e ent retanto muita !2,'CnlP falh <los abuzos da in quiz iriio sú rn cri – lc purndesacrcd itara I2; rcja, ? lornal- a cum– plicc dos Pxcessos •~ qne mmla~ o~üras cau– zas, sem ser a amlw: üo da lgr~.J ª , de ram logar . ~ A Igrc•j a pori•m que se firma na vel'Clatlc , rspPra 11 uc a justi ça faça cahir os precon– ceitos que pot· ah i se ac red itam encobertos com vis lu,11bres de verdade . r. . F11biola~ ou a lg1•t",ja Jhl9 l'ntncunlllR@. PELO C IRDC.\I. 1\'!SE1!.UI. PAI\TE SECL:\D.\. ( C,r,nti,.n,H;\,. ) .X'\.X III - IIISTOn l.\ I>E .\I I IU.\.\J . •1 1 1anli,-t seguinte. qu ando ll ionisio \ t•io . 1 m :01111•0 11 :t do,. ntc cacnt'1•rJ1wi1·a arnhas l:t(-, ali· •J'P, l 1·iso11lias, qncas l"Pl icilouporha,c - 1,pn~ tid11 1111H1 noite que ,iulgma lranqnil la . Anihn., !-OrTiram; mris ass1!verara rll - ll 1e ,p1, 1.. l, ia. itl o a noite ,nais fe liz da sua vid,t. Diu11i~iu fic1n1. 111·p ·1 ·hl·nd ido, até que l\li– l'ia-u, !0111a11<l1> a 111.íu d l' Fab ioln di,::;c: _ Vl•111•ran·l minif;l l'O <lo St•11ho1·. ao vos- o paternal _cn!dar_l o eo~Iio <•s la ct~!((' h_unH·– ua: que des(•Ja,~er rnst ruala nn:c- n1::,,f rio da nossa sancta ll·: e ga11h:11· a sahw... 10 L•I 111i.. purificuntl1, - se colll a a3·11a elo ílapli mo. - Como? exd:unou Fabiolu. ud111 iradtt: tcndl's outra profi-:s;io além da medicina! . .. - Silll, rnir1ha. filha. re~pondeu <• vl'lho, tenho outra missão mais alta a cnrnpr·it-, ela qual me considero indigno:-sou um rninis– fro da lgrl·,in. de Ocos. Fauiola foi immedialamentc ajoelhar a seus pés, e tornou-lhe a mão que bcij1,u. O Padre estendeu a mão direita sobre a sua cabei;a , e disse : -Tende coragem, minha filha , vós náo sois a uni ca pessoa ele Yossa familia , que tem vindo accolher-se á Igreja de Christo . Ha j ú muilos annos , fui eu chamado a es te mesmo Jogar , a Li Lulo de cxei'cer a minha profissão de medico, por uma sena que jú não existe , com o unico fim de baptisilr, poucas horas antes de c: pirai' - a esposa <l c Fabio . - 2\J inha m,-, c ! exc lamou Fabiola. Pobre senh ora ! . .. mor l' eu pouco depois de haYer– rn e dado á luz . füa jú christü quando 010rren ? - Sim rninl 1a filha, e cu creio qu e o seu espirita tem \'Clado sobre YÓs, a par do rnsso anj o da guarda; e fo i ell e quem dt· ce rto rns in spirou a sublime idéa df' pro– curardes a vcrdadeirn religift0 . Di ante do tht·ono do Eterno, sua alma ergueu inces– san tes supli cas cm yoi-;so favo r. .\s dua:5 amigas fi caram possuídas da maior al egria; e ,lcpoi s de terem feito, de accordo com Dion ísio. os neccssarios preprarat irns, para Fabi ola receber o baptismo , fo i esta para j unto do leilo de :\1 i1iam, e tomando– lh e anião en t re as ~ua,, , dis~e- lhc com ter– nura: - Posso d 'ora a\'antc clar-tc o nome de ir nrü? (j111 lel'l1o aperto <ln mão foi a un ica rcs– po qne a doc nf" poude <lar. \ yclha ama Euphro:-i·ia, e a c;..crarn gre– ga pl'<liram pam, r-;eg-uin do o exen~plo de sua sc~hom, serem ins!I'llidas no cbrijlian ismo e rc ·ehc1em o bnpfomo . ' Tíl111hem não nos Pt-quecercmos. de mcn– cion-tr a!g·ul'm que sr achava jà 1n lista do:-: cidt• ·l11rn1L· no:c- . q1H; Fahio la tronxrra para i.;ua easa . ·e consPr,,a,·a ju nlo a si: era Ern – t,tf'n~w iana, irm;'i fl p lg-nPz . Esta in– lc-1·c~s.rntc c1•f' nt11ra fazia cn nf> i~tir a sna kli ci dad<' cm lol'llar-se nt il ao pt'> da doente. a tjllLlll <.:Oll"ª'Jl':t\·a o ma ior diHYCllo . Du– r,HilL' a s1m.d 110 1wa, ;Í 111e<l icla que !\.l i riam i; recnpernndo a SC'\l<'nua<las fo rças, con tava /, sua arni~a c1iwu;o_:-, par ticu lal'r · dos primci- 1•0-; annos<lasua nda; e, como ·1ul"'alli os qu< li ' o L: ci.; podC1r,un csrla rc ee r a nossa ob rn. pro- curai···mo<; <lar a<1ui akuns po rmenores da wrn lii~;toriêl . ,\ li;nns nnnos anll's da 1\)0ca ui1 fJUt' co– J11P<..,1J110., a nos:a na1·1·a r;\o, havia e111 An ti– ocliia um lromc1 •1, (jlll', apezar de uiio dc.-·– rP1Hll·1· d<' nenhuma das auli~as e nobret; r,uniJ; 1", t' I'IL rico. t• com;i,k r·ado 11· ·oci da– ,k ma·. P~coll1idu d'aquc lla ln xu<J5a t' itlade. Pu 1·a , i vt•r eum gl'an dP ostrm ta,;ão Pra oli ri– gadü a lazt 1 1· pno1·mcs dcsrwzas; e, uomo era nalural111rn 1 C' prodiqn, foi-..;c graJ.nalmenlP e11tl iYidando . -
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0