A Estrela do Norte 1869
• - A ESTRELLA DO NORTE. 147 - •AS 11 9 5~YWi t, r:z::sr:;:z::::,..,.-;x;:cx;: c::::..u:.z ç a P e - Approvar, tolerar todos es es usos, ser ia para os ignorantes consagrar a sup2r,;Li<,i to, absolve r a idolatria. · Que partido tomarú a Igrej a? Eli a cxHmi– na, espera , informa-se, e quanuo a qn r•s[;- ,1 cs tiYer sumcicntement J di sc utida, l>ntão fal – Ja rú, e dará suas ord ens . Embora lr1 e cu:,te dar um passo , quando existe <l u,·i<la c11 !1"_c -,cu~ filhos, a Igreja n,· o sabe nem pod,~ tr,in– sigir com os princi pios . O rn issio11ari o cli0- ra , a Igrej a espera em Deos ; e fi nal menle mantendo a sanct idadc do seu culto, cll a o vinga da idolatria e da sup erstiçfi o . Eotrctan– lo mui la gente (acc usa a fgrPja de supersti– ~·5.o ! ! Que injusti ra ! G. l u q u i.r.ição, que podiam ter log·ar nos tribu naes parti– eulare.~ da inqu izi çüo, e para assegurar are– i igiüo as rnn tagens qu e promçttia esta ins– lit ui(' ,-to, Pan lo Ili dôo ú inquizi ção um cen– ll'O de uni <l a<le, fun dando em J 542 a con– /;l't'.;;-açüo romana do Sancto o/fici'o, á quem fiearam suj eitos os demais tribunaes da in– qu iz içii.o existentes no mundo christão, ex– cc pto os de Hespanha. Sixto V . confirmou e:-– ta el eliberaç:üo em 1588 . Es lc tribunal, ap riuci pio, não j ulgava se– n :w os crirn es de ercsia ; rn ai s tarde, de– cidia, principalmente na Ilespanha, sobre as cauzas graves e delicadas que interessavam a moralidade publica. O crime de heresia não formava talvez n vigessima par te das quef; Lões julgadas pelo tribunal da inquizição . Entretanto para se deprimir a Ig rej a , por ah i andam a gritar que as penas impostas Eis um nome qu e tem se rvido de thema ú por rs le tr ibunal cahiam sobre os ltere,r;es ; declamações insípidas, e que ainda hoj e se e todo isto se affi rma com o fi m malcvol o pronuncia como uma sen tença el e morte de uccuzar- se tle barúcmá o tri bunal da in– contra a Igreja. Sabem poncnlura os in- qu iziç5'o ! Felizmente os prcj uisos vão cahin– credulos o que quer dizer inquiziçfw? Não do . e a verdade vai triumfan<lo . o cremos ; porque o od io e as declamações 1Yature;:,a e orga11i;:,açlt0 do tribunal da lizqui- apaixona<las contra a Igreja os cegam com- ::.i'cdl) . pletamente. • O obj ecto essencial do tr ibunal da inqui- 0 que é pois, a inquizi çüo? zição era a conservação e a defcza da religi- A inquizição é um tribunal es tabelec ido ão contra os erros e as heresias que attacam dircclamcntc pela lé, reja para reprimi r a o dogma e contra as desordens grnres que heresia. corrompem a rnol'<ll. E, portanto um lribn- Consi<lerando-sc o oLj ccto Hl' incipal da nal P~sencialmrnte ecd eú't.(t/co . rn quizi 1 ;ft0 , achamos ves tigios tl'esla insli- Mas, corno os principes se• intc~essavam tuição nos primeiros scrnlos da lgl'e,i a quau - jo·ualnwnt e cm pl'esel'rnr .·eos remos ela -· do a religi,-tü sentou- se sobre o frono <los p 0 returbaçôcs e <las de;;orde_n~ que pr<{rlu7:cm Cesare::; . s1'rnp1·e as dissrnsões re l1g1oza;-;_; l}Of ~s:'º , Em :rn1 , '1 li coclozio i\la,!!no cstab{:lecc•o n'essas cauzas inkrvi nha a autoridade 1'11'1/; ol'ficia~s charna<los-in'i'u/zic/,j,.C's_:_pura t'P- r O príncipe , colllo _Ji _l!10 ,Ia_ lgr·r'j.t e rn 111> p1· i1n ir e castigal' os scetario;-; . chcf.\ <lasocicda<l e c1vil, dc,·rn prestar o <·c1n– Quan to {~ origem d,t inqu iz i( ;io os autore;:i cur.:,O do !-if'O podPr para 1·epriínir a de:nl'- n:w estfLO intC'i ramr:n le 1le arcordo. ,I 0 ns, 1 ancrionan<lo com pena" corpn r-.H'S ª" u Como todas as iul'i ti tni<,:i>rs destinadas <leci<.:ü •sr sPnlcn,as do podr-rcspiritunl, <JU!' .í p1o<luzir f,!'íl!1,lcsl'lfe ilo.:. !liz .M. <fo .Iai:,;- puniam os inimigo:-; do Ec;tarlo co 10 o: <la u·c na t .~ca1:ta,soh~··e :t !1Hpiizii;rt1,, a ir1<iui- lgr<•,ja . zi,;iío IliÍO fot a pl'lllCIJ>IO O (j ll(' 8(! tUl'IIOU Co1110 :-,. • Vt\.a cansa 1Lt compell'lll'ill <li – ltlais tat·<le . Todas estas inBlilui,;ões ~'l~ cs- reda da Ii-;:rC' ja I'.· n '"l'1tl'ial11H'nte 1•1 •1i~·ioza no tabdecrrn, niio se sabe como. Chamadas sco oli_jecto . \ I.:1·p_ja , j 1d~a11do l'.L(·, ·an– pelns circuni-;tancias. a opiniüo as approYa. za,;, n: 1 ua 111ai · l'Pz rlo qu1· tH·o1111n1·1ar a :;:na e a auto r·idadc, que co11h< 1 U\ a ,·autag-em s1·11l1•111a:suh1·l•af•.·i te1H:iaPoalt1rl•:-;a do <l c– que d'alii rc.:ulla, as :anciona, 1.ltind,1-lh c~: l'l'lo; <'sla <!ta a~11a ,1n_;ií.o. uma forrnn . » o ·a ti;,·o do culp,Hlo rp!andn como tal era Flen1·v(l. 73. n. :it) P11contN a 01·i~r-m jul~ado<!C:Ot1linuavaob.;li11ado, con·ü;~iagc– <l't.:,,f<' tribunal füt1·ow--til 11 i<·,io qu<· p11b li<'on 1·,tl11Hmll' <•m pena;-: c?1'.Porac~ .. A Igrc,1a po– o l'apa Lmio Ill 110 co11rilindt' \"t>l'(,.Ja, no dia pedir ao poder cnd o ca;-:~1go do culpa– a1111 1PH. do rou1O 1~111 heru para a soc1edttde; porém A inc 1 nizi,JLO ~r r~slalwle,·pu puucc, ;'1 pou- qup111 applica\'a a pena era o podrr civil. A oo ,,111 dif1't, 1·1·ntP.- pi!iws da Eu1· 'Pª· com l?rC'_ja oque t'nzia era comosrmpre, cm todos al~·uwas peq111%t~ alt111·a1 or", o~ tci11po:, mlo~'.al' o t·ig-t'ir e a ::-eve1·idadP Pam re111ediar rn:ii~ 1·a1•il11H•nh ªº" ,1hu!c:OS 1 elo ca~t1go. .. •
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0