A Estrela do Norte 1869

. , i46 A ESTHELLA DO ~OHTE. íA::E.Z.111....rn:nn::.:..:u.:::;~-:v:::::rn; 1 s ~ , ... 1 81 S HSWSS nuf1exões, as prosll'ar; ões, as incli nações, os n'urn colorido magico seus ultimos raios ])raços em cruz e as mãos junctas . Eis o que áquol le, que voltando dos seus trabalhos, es– nos significam as proci ssões pub licas, os je- colheu para orar as ultimas horas do dia; juns, as abstinencias impostas pela igreja quando durante as vesporas, os cyrios do ai- • aos seus filh os . Eis o qne diz cada uma das lar lançam suas luzes sobre as abobadas sorn – orar0es que fazemos a Ocos . O sentimento brias o os sons do orgão retumbam no meio do nossa rraqucza e de nossa indignidade , o dos canticos sagrados do choro , qu ando fi~ pensament0 <lo no::;~o; ada e dos nossos pec- nalmcn te a hora de meia noite e ú nascer do ca<los SP mos tra por toda par le em prcsern,:a sol são ann :mciados pelos !sinos 'qu e, convi- da gr:1r1dPza de !.Jc>o:; . dam os reli giosos para glorificarem Aquclle En r tanto, qu~m reu nirá es tes dous ter- que preside aos dias e ús noites, e parn ora– mos tão remotos, Deos e o ho mem pccca- 1·em polos que soffrem : então se torna cvi– dor? Quem hade encher o inLen ·all o irn - dente qnr. a Yid a dr ,·e ser uma adorarão con– mcnso que ha cnt1·c Doos e o homem? Um tin ua, incessante, de Ocos , e que a na tureza Deos-lwmem era a un ica solução des te diffi- e a arte possuf' m uma lingua eterna e un iYer– cil pr oblcnia . sal para e.:pri mir. para disper tar no corarão Cm Deos- !tnme11l torna<lo Chefe c!a h nma-. do homem os sen timen tos os mais elerndos; nidadc, oíl'crecendo- se, i rn molando-se todos e nc7odere,w,s 1lós julgm·(eh-:. a Igreja 1111e está os dias por ella; um mcrlianeiro cm quem em estorlo rte se a;1pmpriut esta hnguu em todo e por quem Doos desce ao homem , e o ho - o seu rfpsenool1.:inw t10? ( Chausen, p . iüü .) >> 1ncni sóbc ate'., Dco:-;; cuja vida to1·na- se nos- lJma pala l"l·a sómente para comprehendc r– .m ,·ida, cujos merecimentos, salisfai;ões e mos con10 a Igrej a deseja a pureza perfeita r iquezas nos sfto c0J11municadas e se tornam do seu culto. tlc algum modo proprias e pcssoaes á nós N,-tO fall cmos dos seus livros lith urgicos, 1nesmos, e que concede 6 toda acção fcit.1 em onde tudo se acha minuctosa e pc1·feilamcnte sua graça e por um pricipio sobrenatura l, a reo-uJari sado, para que não se introduza cou– .cxccllcncia e o mert>cimento que com ém ús za~1lguma qu e nft0 seja digna de Dcos. Basta ·tcçi)cs de ur;n Oros-hon1em : ah! eis a rnara- rilarmo~ <lons f,, to.,, conhecidos por muita Yi lha da sab0doria, do poder e da bor1d:1dc ~enlc, á respeito <los rüos de 111alal1w· e das diYina! t·f1·r•1110111·os rio Clu'w,. Ora rsta YCl'dclflc. rRt.i grr.vada em Lodo o Duas mis,-)cs Ilol'c.,;cu1tes f' es1wranrosm, culto catholico; a lgr ja nol-a lembra iÍ. cada faziam a conso!açüo da lg-rcja. Numl'ro!'a: instante: se clla comep suas orações, seus conversões alegTa,am o s2u coração de mãi . rxcrcicios c},--. pi,--.dade pPlo s(qnl(l ria rru:, Zelosos rni:.;sionn.rios, nunH!l'Osas ch1·istan– u11ida ao: merrc·mcntos da paixão do .Salva- dadcR, tu<lo annuncia,a gue nstas rr~iões e dol", tPrmi!',l sc·mprc C'"Sas ora<;ues pm· eslfls populações imuiensas_ 0111 hr:ern trmpo sr lr_a- 1' .J,,\Tas diri:.:;-idas ·w Padre Eterno : ~Y,ís vos viam de rnbmetlerao 11npl'r10 1l~• 1 l'!"llS Clms– / ,,' ·m()s J!Oi' 1\í11s11 Sr•11/iur Jrsu.,· Clitisto, m.,.,o to. Podia haYl'l' para a Jg'J'(•ja Catholica mais F///,u. e assim as clcrn ate Doos . doce e rnilis c;u a alt·r.r·ia , o seu cor·trüo? .. . 1'01·quc ahjmou o protestantismo est~. Po1·1•m, n 'cs:cs pa izcs onde, ha pouco, go\'er- i,l,', 1 agnifi!'a,·? narnodcn1oni<), ha, iam usos qnl', farnrcci- 1 Hfi p1·1>1P.·1anll'S cons0rrnra111 :;c•rnprP do,, pPlo pa~anismo, po<lian1 part'tt't' inspirn- ' iil,' rr audio,m da·, hcllezas elo r:ilto catl10- do, prlo ~l'll r,spirilo, (! occullar um m/tn su– l ir,, . Ouanto ;'t mi11, diz Lrihnit:1,, niío pen- 11r>1·stiàosn . . Enll·e os rnissionarios cathoJicos. ,11 q '' li. ' d_r .l r z . e,llllO pens~un mui lo ai, Hns ,julgavam pnJer tole1·ar <•:--:IP mo, qm•, l'l11. . m,-1, 1 rl· d'. n 1,armonias suaves. :,;l-~ll IHlll Pllt•s. p· 1·l•ria i:-;enlo ele i<hlatria; o· e: 'Ltl , U. 1 , n ·ncr·n o, o som hO- oul1·0,;, p 11<a\óP11tI,, moclo din•rso. ,\ du,ida Jc11rnl' <lo.;. :no,.,, e r111 ger,tl l11dn o que unw !'oi leYadaao t, ihuna l -;1 1 p1·eJ1JO dP l:.;-rPj.1. \la~ piPdc,n <lC\ > ·-o ii:,cnlnu p 11a: •rluia dP o que far.'1 Huma'! Ih o:. ( ,",'lf,·I. tlu• 1 1!. p. 207.) u lnterdi?L'l' <' te.· r·ilc•·, conde m11a1· • L rr1. - CilL'llt<Jst1iwh a<. palaHas ~c•o-,1i11tP ,k u111 <·rev1•r p,;fr·s u-;m,, <'• di~JH•tltir a ·usc1· 1 itiLili– ,1mll01· 1,rnl ,.,1anl1.•,· C'srl'ip(a,, sob a inlh1l•f- darlP do paµírni ~11 10. 1'• lan< ai· urna JWd11t dr c:·1 cio catholicisrno: ,, Quan<lo 110 fim de ~Ui' Psi·, n<lalo di:ut!1· dos d1l'i liios o~ 111;,i, ft•:·– p· 110 a ro11ia1·ia, o\ ;,1j,1 ;te njoe:lw<.lo na i /l'f'- ,,irr•,;ns, ,· Pl<'"ll· u111 1 111uro d<• di\"i ·:10 l·nlrP p,. d:l'ig"L' 1:rn ·ua piPdo~a ah t•t·ia ac-r•f1" · rll' , pn ,, ni~n10 ,. IL tl'li,! . .!'i:-1 1 d1ri~lf 1· oppor { 1 J.,L,!\,"t · \ ·, 11Pll • q11, Ili e far:iJ=1ou o cnmi11ho eori\ c·1 [10 cio· fieis urn oh,-.laeulo im "llCi\'f•l l' t,Uio. , •n,· p,b ·os: ,piando a mãi prn Irada 1 ,·, 'tllrnlii1· :'t l'l'ii 1 ~iüo cl11-i. 1 it ( lH'l':-H'!.!.liÍ<;üo'. ao pó c 1 o ·.IL-t1·, 11() f'"fHt··o ~ili>11eioso de nm dt•. trui, lo 1-rna ,-~prr:inl"a no futu1·11, c.:ornpi·o.:_ IC>rnplo, pü · ·oli a guarda 1l'11rn sanctn o H'll 1lll'llc11uo o o.;cu pr,·~l·nlP, e cliffirnl!ando ; lílhinho; qu· nrlo o sol no ~nu occaso:• envia olJl'a d o.; seu ll!i~siona1·ios.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0