A Estrela do Norte 1869
• 112 A ESTRE1..LA DO NORTE. devassa que vive da superstição d..Js povos I tão prodigo em condecorações como na Rus– e engorda com a remissão dos peccados a di- sia. Cruze:;, commendas, estrellas, pr:ata · nheiro . . . . O Pontificado transfol'mou-se , ouro, brilhantes, cobrem os uniformes dos perdeu a sua natureza, mudou o seu modo de numerosíssimos gene raes r·ussos . ser, e, de queda cm queda, aco1.1mcttido ca- Um sabto csLrangei ro fazia cm S. Petcrs– da dia pelo::; lidadores do pensamento, ni bul'go um curso de__ astronomia pop'1lar. O largando sucessi mmente um pedaço do ma;:i- impc:·ador ~ icolúo seguido do principe jfo,1s– lo, até que dentro em pouco, hadc drsappa- zi koff e de mui~os generacs, todos cm gl'andc recer de Lc 1 do, do rn eio da Europa. » uniforme, reiu assi tira uma lic;iío. E' um cathol ico aposto lico romarJO, que Nüo pu.reciam ng-1-adarao rnona t·t.:ha a:- i:>x - :lrofcrersta~nchorradadebl asphemiasc0n- pli cações do !_)l")fessor, e em rnz bai.-a di:-i.·c Ira a Rc li giüo catholica apostoli lia romana ? . ·ico!úo ao seu Íílt irno I.lcnszikoff : Pelo a .,,o r de Deos ! Meu caro, seria preciso -i\lrece-me que o sa')er e a cloqucncili que toda agente, a quem , dirigis livesse cahi- deste homem nada tem de c.-iraordinario. do no idiotismo, para não perceber que esta- -Ah! respondeu com viYacida<lc o prin– is escar11ecendo do bom sem:!:I e ri olando ns cipe : dii:;nc-sc vossa magcstadc tle fa7cr con- 1cis fun damentacs da lin g-u:1.gem humana. ta do esta.do de confus;-w cm que st.. acha o -NCLO se. ir-rite, meu bom j csuita ! Sua pobre' sabio . obrignçiio é ouvi r calado e cabisbaixo as as- --Seria 1 )0r acaso a minha prc•sença que ,1 idades que eu quizcr dizer: e será ;._;Tandc o intimidou? insolcnci a e atrevimento seu querer rcspon - .--Pcrdôe rnssa rna~·cstade; foi o vosso der-me . Torno affü·mar-lhc que sou Calho-/ numeroso scquit0 que o puz nc ·Le estatlo. li ~o 1üo tenho que lh e dar satisfarões das mi - Corno, com cffci to não fic:u·ia contun J ido um nhas crenças, nem lhe dou o direito <le tomar- astl'Onomo, vendo tanl1.-; esLrcll,t.5, das quac:; iac conta's a la! respeito e acabemos com a nenhuma estava no S,\U logar? discussão. . . . . ._-,--.-.:_A.,. é,,·~ -Sim, Sr , acabemo~, que a hora esiá se ©~ar-;J~1ie:- . ldiantando e ahi está o bronze sagrado a fa - No dia 21 do cmrentc, 8 .º anni ·cr:,ario zcr ouvir a sua ultima chamada. ~las antes da sagração de S. Ex .• Rrn1 .ª o Senhor D. Jc reLirar-me, meu genti l cavalheiro, quero Antonio de .Macedo Costa, Yirtuo-;o Dispo fazer- lhe um acto solemne de de~aggravo; cl'esta Diocczc, houvci~.im festas tocantes de rnu desdi zer-me, vou confessar o que cu li - pi cdadr . latão injustamente negado. Dou as mtos ú Na Cut'rntlral houveram mais de 10 com- holos . Os Srs . todos quegritam contra o a- munhõC's na Missa, á que assistiram os semi – ·'ª• contra os Bispos, contra os sacramentos e .aric;;tas do semi na,· o filial, que entonr1m 1 "'Utrinas da ígrejasois YC'l'uadeiramcnte uns fcrvornzos cantico" durant•} o Saacto ~aCl'i- :atholicos apostoli cos rom1nos. ficio. -lndabcrn ! Folgomuitoqueorcconhcçn ., 1 1 0 scmina1·io de Sancto Antonio, houYc -Sim, sois Catholicos apostoliMs roma- grande con_cuncnciit Jc pessoas p: •uo'ns nos. Cotlwhcos, porque apanhacs, al,raçaes, qne, unidas aos :-:crnin,tristas, vieram rece– ,, YOs incorporaC's toda sol'tc de imniun<licl'S her na rncza Sancf,1 o piio euchari ·ticG. qiw 11•111 apparecido cm todos os !t 1 mpos e crn Se n;lo temos ain:h u:'1 numero n1t1i. ti,rl os º" ,ug-arc;; contra a r0.li 0 ino. crP.sc:dodefl<'is que celdm:ú11ca tholica111enle \;10.1/0/icos, porq11e,i111IPs rm !i11ln.; 1ecla os g1·andes anniver.:arius da 1 ida, consol.i.o– <h· Voltai,·,~ .primcircl aposlolo d:timpierhde, no'> ao mcno:, a segurança qnc temo., de 1l · o lr(•,lo11~ado R~11a,1 rnmuJ1os em'i 11, por· que nfo 11,c>:; falla a bôa Yontade, e a e;;pc– q11c !)ada 1 1.ii. ·_ dcs••,PH:s 'lll" resu!;~ita1· o na- rnn<;:t que nutrimo:; de ver proscriptas cl'en- 1111·alisn_10 pa ~ª '.li~ant,ga Ho,na: v1vct· h lau- t1·11 n,·1s a frieza e aindiil'r1·ença para os !>au– f 1'c sacuu·as pHL\.oes. daveis cxercicios <la rcligi,-w. Que Dcos di.:• Adros, meu rapaz. atl'.• a, olla 1la, lis. lJ. se i:H'l'C01l 1 nto ·1cstos piedo;;os exercidos, e que l'~li vcr o Sr, ainda <lisp 1 '> ·lo a potroil"at r, 1 11 o chrii;tia11ismo pl'ni··tl'e o,,; nosso,; coraçt>c~: snll'.u· o (és dlú1.t1"ª·. c?mo ~~zia. COt!l b :'º para [JP<lim:os ~empre Íl religi·fo suas lH'n– chns tP o po ·ta h1·a~111~1ro. ;\ao loq;11 a ·s11n <;ão~ L' suas 111sp1raçõer,; :iio os votos que ago– tanto o hii.;-odinlu, nem calme sua c,1101;.::í.o, ra fazemo:::. lembrallll•l-nos que a nossa nem puchc tanto pel:t pt•ra; que have111os de Sanda 1•1•lif,iiio t'·, e serú sempre, a antiga e .:.pr sempre bons armg·os. forte tlCh a das socü dack!; rnotlerna~, sc111 .~~~- a. qual a 111ai:,:; adianiada (ji vi!i:-'a~flo na.da pro- Anee,lotaH duz de g1·an<lc que srja puro, hello e c~ta\·cl. DA coHTE DE s. l'ETHEs1nm1 ,n. Em nenhum paiz o governo supremo é , . Pnr(,.-'f~p· «phia il,1 E 1111,;1.1 A no :\onTP.,-1%<:l.
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