A Estrela do Norte 1869

-· \ . A ESTRELLA DO NORTE. ., 1 1 ~"mrrrtE riiAM¼:lllilW.. .!..DIXC.Z!aa:.:::.::a&iL:.&e;~ GMMFlli IEA 5!~ 1 - Ora dei.·e- se di sso! E~tamos no secul o acredita nas predicas dos Ministros catho– das luzes, da liberdade, do progesso . Quem licos. é que s' importa com isso de Missa? . - Nos tempos idos.se pensava assim ,meu - Sim? comque cntfo as luzes, a hber- Theophilo, mas hoj e está provado e repro– dade, o progesso di spensam de adorar a Deoi;; vado que a religião não consiste nestas cousas e dar-lhe o culto que elle me rece e tem de Olhe comeffeito eu não vou em Igrej a, não nós exigido? ouço Missa, nunca me con f'ess o, nem com-. - Que duvida! Todos esses actos de Re- mungo, nfLo acompanho procissões, não li o-iiío são superstições ~om que a tlieocracia escuto sermões do senhor Bispo, faço-lh e cl~n stã mentindo ao Evan_qel!w, domúwva so- até a guerra que posso, zombo, dellc e da bre a esmrirlão das inte!li_r;encias . . . · Padraria, e procuro desacreditar os actos da NfLO te julguei, m cu lo rpa , tão adiantado. Igreja como ridícul as superstições e jesuitismos - Com que então . . . . e com tudo isso, tenho a honra de repetir- - Já lá se foram os tempos cm <1110 se lhe, sou um catholi co <le nüio cheia, mais 1.:ria <ís cegas na Religiâo; hoje, meu amigo, catholico que o senhor, mais catholi co que n povo levanta- se, e indignado pela atror;idade o senhor Bispo, at,·• mais catholico que o rio (wiatis,no avarento de Roma, PJWTESTA Papu . . . . _ Re'fuer e obtém,, sawdirido a tymmnia espi- - Estimo muito ... .Mas eu que estudei ritual , a hberdade de consciencia, o di1'eito I por ontra cartilha, tinha, e tenho cá para rle pensar. 1 mim que para ser catholico é presiso acre- - EntrLO nioguem ma is hoj e deve crer 1 ~ita,r naauctoridc1de espiritual do Papa e dos :1s cegas nos dogmas reveladas por Deos ?Nfto Bispos, estar em união de fe e de obeúien– s'está mais obrigado a saguir o ensino da cia0om elles, com Pastores legítimos, qnc são Sancta Igreja, a qur-111 Deos disse: I r/e, en- , dos quae-, cumpre, por oruem divina receber .sinae a todas as naçJes, q11em c1'er sení salvo, o ensino religioso e os . acramen tos; fJUem ntio crer será r:ondrm~do7 - Hoje se j Em uma palavra, eu pensava que para sei deve protesta ,· contm essa "utoridade cspi-, catholico era preci so seguir a doutrina e a ritual, cslahelccida por .Jesus Christo quan- !lei da JgTeja catholica, interprete infallivel <lo dii;;se : Tu és p,,cfro, e sobre esto pedra eu I da reve lação divina. columna e fü·nrnmcnto <'d1/icarei amin!ta lyr~ja e. as portnsdo infer,w , da verdade, como <liz S. Paulo . mio pe1·a(ecerffo co,!t,·~ etla! ,11~ito obriga-! -Pois, eu nã.o_. Pura mim .º Pontifice do, meu lindo Voltmr: 1 nho de bigode e pera. , Rowano e o maldito da humamdadc . .. . -Sim senhor, lodos ho,in devemos 111·0- \ -Oh ! esta blasphcmia é di•~na de Lu thr- hstar contra a ty1·a11,lia espirituril de Roma; iro e de Calvino! 0 note bem, meu caro, o que cu digo : não 1 -Para !fiim a trans(ormaçrio da soàedode, digo, devemos proles lar contl'a o poder tem-' a substttwção da vei'(lade â me,1tim, da /o,·– poral, que «'· um nbwrdo sen1/ttr, seg-undo I tunr, ti pobrP::,a, da luz ás trevas, da libcrtla– c.í. o meu bcstunto; mag tambcm Mntra o 1 ,Í escravidii.o, datam daRe/rnmn de 89 . J!Oder espit'itual de Roma, conl_l'a ~esa tlteo-' -Assim antes da Reforma protcst 1 ntc e Nacia c/uútâ, que ordenava crc·r no que ! , evolurfLo franceza que começou rm Dcos disse, e pot· este meio mantinha ,h in-' l 7f)fl, só hnvia mentira., pobreza, trcY1s. c•:-- lclligencias na escuridão .... Hoje ci:::lá tn-j rni·idão . .\ppareccram Luthero Calvino do allumia<lo, esliÍ lmlo c:,;clarccido e a lo- uppareccram Volttaire e Rousseau, e toda.~ das ae heras, porque ninguem acredita mni-· 1 canalha de impio!:i que cscamicaran1 da Hr- , nas doutrinas ensinadas pela lgrcja dr Romn; : lig~ão, ~ a quizeram sufl"ocur 110 •an~uc da hoje tod_o? prntestan_i, te_m rntcndido? . .• ..mlholma, e foi então que o mun<lu rr~:-pirnn -Pcrtmtamente; 1:;to e, entendJ que fal- na verdade, nu fortuna. nati hlí'<''> l' ,n liher• )ando ass im o senhor é nem m:1is neni mt•- : r1_au_C' .. E dizrndo t'!-ltas in 1 pi0ilach:!;, 0 ; 1 •• per– nos, um protestante. O,, rrotestant?~ ,·. qu1' 1 s1sti,·, _emquc1·e1·..:rr catholi('()'/ protestam contra a auctor1dadc e--p1r1lual da --. rn i. Sr., catholico apo:tolico romano Igreja H.oma~a, ~ proclamaram liberdadl' dn -Catholico apo~itolico romano, que diz 1 ,e11sa1!w11to , 1st~ ":_ que cada um ♦-• Iivrr dr• que o Chefe dn. !~·reja Catholica. succcssor arrar1Jtll_' ~ua rehgu_o, corno le parecC'r\. -;;"m de S. Pedro e \ igario de Jc,ms Christo t' 0 dar sat~sfaçõ~s a mnguem • maldicto da humanidade? Catholico aposto! i• -Po_is e::ita enganado, eu sou cutholico, 1 co. romano qued·í elogios bombasticos it apostohco roma,no. Reforma protestante de Luthero, e á~rnpia -Esta agora e _de atordoar! O senhor um Revolução franceza, cujo fim ~raacabar com catholico apo~tohco. Romano! Um catoli_co oChristianismo? Catholico apostolico roma– que nunca vaiá JgrcJa ! que nunca ouve l\hs- . no, que escreve estas palavras: <1 OVio·urio sa, nem quer saber de sacramento, nem j d~ Christo é u instrumento dessa canrn~·i1ha.

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