A Estrela do Norte 1869
A ESTRELLA DO NORTE. 100 •• M ::ff.,,_W Jii&MhQ que tendo dado os passos necessarios para al– cansar do governo este acto de justiça, quiz • sel' o primeiro a annunciár esta boa noticia ao nosso feliz convalescente. ~ @ pca•reit o REnÕ1• d e Deos. O amol' perfe ito é uma sanctidade perfei– ta; co11eentra em si todas as vir tudes, e existe no cen;,ro de nosso coraç ão, como um so– bernno em seu thl'o no; todas as vir tudes 01·– nam a snac ircumforencia , e d' cllc t·:~c'..!h 'rn o valôr e o moYimento . O am:H• p::--rfeito é o movi mento , a for ·ça e a vida d as almas ; é o p0zo e a bal ança <lo Sanc hrnrio , onJE• são pezadus todas as Yirtudes diante do tl'i bu– nn.l da j usti~·a <l ivina . Sem esUi amó1· <lc Xos:-io Senho r, não ha virtude possiYcl. l\í ni lostremcm ao ouvir pl'onunciar o no– me de amô1· perfe ito, porque são t i')io.1 no caminho do sacl'i fi;c io; e ::;Ó ,·em os tral:n– llios sem cxami nat·cm ,l rccornpcns,, . Deos e a Igreja nôs dizem : « amare is a Deos tl e todo vo,;so corac:;ão , de toda u vo_;sa alma , e com todas as vossas f'o rç :t~:" ; e'n - treL:l.nto muitos 1;.;11, L'Ce:n c"l..b :;n.11cu1.-, p;i– lavrn.s, gravada,; pol' D::os c111 no:; '.) · c•1ru– c;:·1e,·, e só prncurnm ir1t imid,t1·-sc per,1,1LJ as d i ffi cu lda<ln,: . l\ - · l' t 1 ·w seJ[tnlOS no.· ( ('S C llll!llCl'O; 1.HH' C,lC- rn o.• antes pelo can: inlio do art1ô r ,wl'fC' ito , abrindo nossus coi·ações, d1.;i ar 'o <p1 · a rrra<·a com a :ma <luc;e infl ..wnciu os puri – fiqu0 , estahelccrndo n'elies o amur d,• !Jerd, cr,n e1·rnndo-o para sempre cm sua ptlreza cpb;tial. . - · Entüo serc·rnos p1'u<lenlc:~, po1·qu'~ a fHL! – denc ia nada mai.; (., St~llitO um arwi1· e. ::l,1- rccitlo, vigilan te r di.-c,cto na e ·colh t <ln· moios que rn'.i.; pod m appr i ·í1 m1· on ,•h1,-• tar cfo De o,;; justo", p(lrq nc :. j u 'li,:a u 1m amôr cx,~eto que n.:i.o 0111itte cuu;:u al~·.1J1a que possa a3raclar a DL JS, l' que ,10 o 1 )1•i– "lll' ú cabli;•·at· pelo~ Iit/)llc; ·, uóYcib da ., . . penitencia os peecadf,. qw· tm. 11•1,wi:; i:omc t' .- do · !'orles porqul' a força ele um c11ri ·tfio ,. ' . . n;LO t'· S(;DilO Ulll a tl llll' genr l'uZO e lllli c11tJo <1uc se su~lenh no: p:•1:ig-0._;, e que se ff~ as contr,u·i1!dad( ª" rna1., n"orozas. r t.·10 1·ecúa diante dP ~ac1 ificio,; ! 1·c•.110:,; fi ml– 'TICnlp a tempcrm1{.'a , com ~·tnll) qn~ ,, ¼P– mos a Heos, porqtlf' t";ta v1:-lu~,· n to 1• , 11i°1q u 11 am1'i1· ohctli1 1 n tc 1! co1·a,1oz0, q,, . e; conl(•11la Plll Dcos somrntc, P que se p1·i– ,a rnlunl ,u·iamcntc de todtJs os prazerc'. r11- ::;11ac · para conscn·d1' intacta a sua purpza. E' hem vel'g <mho.rn pa1·a os hnmen~, e-é {HlI'íl. e]J11-7 uma gl'llucfo confusfio, andat·ern 0rncntC' após as 0T,rnde'> descobertas 1 :1& • ,,, •. ·-· ~ at·tes e nas scicncias profanas. desprezan– do inteiramente a sci cncia das sci cncias , o Sancto amor de Deos . Que desordem e que vergonh a , Yth·- se as artes .á principio lão imperfeitas, adq ui– ril'em com a succe-são dos annos ri sua ul– t ima perfe ição, e o amor de Ocos, em Jogar de ape rfeiçoar- sr;, dimin uir to<lo::; os dias ! Para o aper fc ir oa rn cn to uas a:'te,;; toda app li rnçi'LO (~ pouca , cmbon seja a midade ou um aprornita111cnto tc:mporal o seu uni co motivo; en tre tan to Pª"ª o amor <le Doos, nenhurn e:;fo r'._'Ogenerozo para conhecei - o ou con ser rnl- o ! Esta é a nJg ligoncia cuipavel que deve– mos reparir p·tra nüo preferi rmos á Deos as couzas terrestres . Assim, é rieccssar io que a ·ed ucação r lig-:oza no perfei to àrno1' <l e Deos siga sempre um gráo ai;;ccn <l cntc até ch egar-se ás mais subl imes dout1·i na!' do ch l'istia11 ismo . Só po r es lc modo cah i– rZto os preconceitos qnc dcslusfram o nmu1· de Deos em nossas alma , e surg i d. cheio de belleza 0 p0 1·fcito a ,11,,1• de Deo:· cm no - so.; cora,;õcs . i'J: 1.0 C.\llDt:AI. ',\ ISE. I.\ l . XXX!. :~ affl~1encin. de idl'as, qu" scmclku·le or. r.:or1 cncia,; naluralt 1c11t<..: su 'C' ·ia ú 10bre alma de Fabio la , fic?u por,il,~·~m lP1 111,o r;us prn.~a, pelo qne ur,;ia lazer. O seu prin, .iro rnidulo foi cst.rncat· o ,;a11- 0·ue que da la."•·'1 ferida ele Syra, subia ei, ahun <l.incia, com a p1·imC';i-a cousa que ach 111 111 ti;; p(•rlo . Ernqunnto C'slarn as:--iu O!'eupada, . l :-.e vo::; c_ntraram .º"PH_nta,to~· no .,cu apns,., 1 tn . O p:-; lup1do porle11·0 lllll\aeo111('Ç,Hio a· nq ui1• ta 1·-~~ com a "Tandc tlur ora dp F:ll\·io (" ,t<– to · fL conhtcr. o stu YP1·da,!1•i r,i 1H11nc J l' 1pm_ndo ?e diRp11 r, ha a ir v•' I' ;p j;í c•sl,l\ a pa1 a ~alnr, ,·1 1-1,, ,parPePr eolll o o l har,<h'-n; i- 1i lo; P pai c1: •u-llw que ti-azia em suu;,; VE";– tifl1 s 1:wrhas <le ~ar ·~ue . lmmc<lialarnt·nll' poz toda ,t cac.;a cm alw·mP . l•';Lio!n com nm gblo s 1s1wndcu o inL:"T'l'-.., ,r, Ü,i'i SL'\8 senos no i·eu apos~nto, e orc.lc - 110 t que apenas entr·s1sscrn Euphrasi ,.a e a c:,crant g'l'Cóª· Esta ultima, desde que a e·– narn negra tinha deiX1do de exercer sua inr fluencia soL1·c ella, tinha-se afl'eiçoaclo ver – dudeii-amel!lte a Syra, como ainda lhe cha– maremoi:;, e com grande docilidade e~mlta\a a!-3 suas doutrinas. Um escravo foi immedia- , • ·.
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0