A Estrela do Norte 1869
A ESTRELLA DO NORTE . 107 ferente ou increclulo; os protestantes devem é prohibido entrar em uma carruagem pu– i1· ao templo uma ve;; por dia , e duas ve;;es blica, assentar- se n'uma meza redonda; to– no Domingo, e aquelle, que sem desculpa ra- das as carreiras estavam fechadas a este pa- • :oave/ se auzenta do serviço tre:, vezes no ri á: no principio da ultimaguerra, nem se anno, é obrigado a salu'r do colfegio ou da aca- lhe permi tia morrer para libertar a sua raça, demia. parecia que o sangue dos pretos havia de pol- Tão fo rte é na livre e tolerante Ame1·ica luir o sangue dos brancos . do Norte o sen timento religioso, que aos j O Rvd. Shipcrd teve a coragemde atacar de olhos dos seus habitan tes ser ia atrai çoar os trente este,; preconceitos . Estudantes de càr ini.ere:~scs da nação, se nfro se baseasse I foram admittidos e tractados npsolutamente tudu a educação sobre a /f:, como os brancos no collrg·io Obr.rli n, no Perrnilla- se- nos a este r~spcito entreter Ohio . O presidente <lesta noYa universidade os nossos le itores com uma ~nc1loelo. . não ~e deixou i ntimidar por ninn-uem, e os Um estrangeiro ( touri~,ta) ,j·1nl:u'a na m0 - moços e moças de l.Ôr mostram cada dia mais. sa redo nda d'1:ma ald('•a do üe:::te . . . 1 qae são_ suceptive is d ' um grande <lcscnv?lvi - •A conversaçao rolou sobre as c1·enças c.lil - 1 mento mtellectual e moral, e que o capr1c ho ('crentes, e as opiniões as n1n.;s oppostas in iquo, que os b:rnnia da sociedade, não Li– ent rcsi , forão emi tLidas; um ei·a metlwdist,,, nha::;equer nem sombra de um pretexto. o outro unitario ; lá um !rlandcz deffcndi., Qual é , nes te grandioso movimento, ern contra um quru.1Je1· o cathol ioisn o dos seus que como temos visto, entrou a inst.I-ucção paes. De1·epente . um dos com·irns <lieigindo- super ior na Amc.·ica, o lug-ar 0 ~1.mpn.do pela.-; !:C ao ton rista, queaccompanhava esla con- univers idades catholicas? -;e rsa(·fro com u m soniso ironico, lhe <lis::;e: Graçn.s a inteira liberdi1ile, de que goza. a - E \' Ós , l ll ustri ssimo Sen ho ,· ! que parr-. l~Teja catholica apo~toli )a l'omana cre$CC e ceis compadecer- vos d!.. nós, quC' relig·ii-W. engrandece-se todos os dia.-; na America do . que symbolo é o vosso? ~ortc . Ella reina qmsi exclusi\'amentc em - En, respondeu o homem, acho maispt·u - varies districtos do Illinois; domina no Con- <lentc nií.o Ler religiiio nenhuma. neclii.;ut, onJe -:Ih obtcYe que o ensino reli- -Como? !Venhwna? crrilou d(•repentc e do d·ioso fosse dado por p~dres aos meninos da tundo dacozmhaa voz ~o <lonodo ~1otel ag?·es- sua. communhiio . Em 186 t ,já se tinham fun– te, phenomeno acm;t1co, que 1mrnNhata- dado 06 acadcr 1ias para homem-.. 212 c~·h– nente foi seg-uido d:i ap_pari~:ii.? ,lo. do~o cm bclccimentos <le instl'Ucrfio su. c1·ior pnm pcssôa (( caro Senhor, d1~sc est~, faze1-me o mul lwees; coileg-íos instituídos peloc:i ,Jc,,ui– favor de tom~r ~m cons1dc1·arao a porta <lo tas gozavam ci8 6 ranL reputn,ç:fo 1'ni l\'cw- otel que aqm nao ha lu3ar parn gente qnc York,no .Massachussetts, cm B·tltimOl'e. Wa«- niio crê em nad~ ! » . hington, Cincinn.ati, Saint-Loui.·, Nc~v-O,· - O zê lo do digno ~mcr1cano cra~cm_dn- lean!';, Mob ile; desde e,;lc fe;• 1 p') o zelo J,l · vi da um pouco excessivo e <le certo ~us NAO o catholicos, lon,;-c de afrouxar-,;~ redobrou lprosentarcrnos como um m.)rblo.tlc carida- de esforços de cl_n·istft, mas a sua :espo,;;t,\ exp 1• 1 me h?m o U,_na instrucção solida. c,·cnr:a.~ t'el1r/ow.<, sentune~lo que do~11~a os l~:tad~,;-Um<los, conutcções polilicas, ci" a triplko I and<'ir.i -a p,·o/ 1111rla co111·1ctwJ ria 1wr·(:.islclcule dfljtl. sob a qual u moüidade da" 11niYe1"id idr-.: A fé sincera conf,er,·a a 1mre1,a c~os co-,tiI- avanç1 para a conquit:ila d,J Oci,tn. Pl)J •ne. mes, e o amo_1·dos est~i~lo~ foz fug·r t· os pen- notemos ainda isto, muitns univr.r id: dt: '. "'amenLos p~rigosos e. friYol~s. , ,. rn11itos collegios existem assim n !.ll'io <lo Só esta~1rc~nsL:t~c1a e.~~!H'.a ,º !t!_m: snce:- ~:s,•rto formantlopo:•t•stc mo<loprq1 cnas, 1- so com que fot c01oa_dau111,1 , i11ed1d,1 ,ldopt,t- '.l11as, onde tudo!:'(' cunccnl1ana tluC'l ·.iol' da por muitos colleg'IOs. <lo t"ortc e do Oe:;te, m1-trucç'i.o. Sempre a P,coh R( ,, n nh u0 e que consiste em re_umr rn~ mesma aula mo- l,:du <la c.1prllrl; e mo,:o!-l r moí'as ahi rn– ços e moças de dezoito a ,rnte annos. Uma s111n.1, 1 ;ís g-eraçõe::; nnrn 0 •, •I11t'o !"Cg-redodo outra medida de gr:~nde al?ancc: e que h_a poder, a virtude, que. funda os ·tado", ?mo pou~os ann_os ,e re~llis~_u, f~i d: lazer par~·- :,C ucha~1 nam'lteria,ncm n;,-; di>-.;'•~bertas da cipante ela rnstrucçuo t,lO liberalmente otle- 111dustr1a moderna, mas quü rc idem cm l'ecida nos brancos <le arnbosos se.·os, ara- D~os ? clcl_lc tlerirnm-. e_. N,lo ha duvi<laque ra africana. . . a to leira hberih<le rcl_1g10sa ll'az atnz de si Conhecido é o preconceito tr1~tc que so muitas illusücs, nrn1tos erro~- . porem 110 bi-clu<lo nos estados do Norte~eza sobre oci- mrio drstfl dcsordem,um fado é innc.\('"avel : clatLi.o prelo como uma. esp1ic1c dri rl'pr?v~- que a ;.;-randcza do:-i Est~dos-Un"dos repnu– çiio. Se 111 duvida, consulcra-sc a escrav1dao sa s?bre dua~ ~~ses sohda'i, um profnn,lo corno um urirue; 111<1s {i u1;1 preto, a um ruulülo sent1111ento rehg10so, e uma ini:,li'ucçiio Jnt- • •
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0