A Estrela do Norte 1869

~- ---,-------,--------------,,.---~ 10G A ESTRELLA DO NORTE. ~.=s::;; 5 -MI .e,en: ·= CêP""ãJ :::au::...t'.WJ:.LJCCW::W;;;;;;aw511e,, L-e.Xt.»Wf li M fihiLiildiWMt 14 # Htt Wi&Yll ç. 1 mario, surprehende-nos vêr que este rnes- men te pequenas aldeas, cheias de sombra mo governo se abstem quasi completamenle e de si len cio, enlrando neste sanctuario de toda ingerencia na direcção dos estudos ,lc educação e inst rui;ção, parece que sees– supcriores . Nos Estados-Unidos não se en- fa bem longe da Amcrica ruidosa e inclus– i;ontrüo, nem universid ad~ officüll, nem teial; os vasto.· edificios onde moram os · professores dependentes do governo, em alumnos, lembram os conventos ela meia uma palavra nad<, que podessernos com- edade. Os profc:.isorcs contam entre si sabi– parar á Sorbona, em Frarn;-a , ou ás nossas I os da pr·imeirn ordem com'.) por exemplo o faculdades no füazil. A!]assi::,, que os Estados- Unidos souberam O gO\·eno faculta a todos os seus cidadiios roubad Europa. A liberdade publica dotou uma educar;fto e instrucr;ão sufficientr;s pa- os prin(;ipacs coilegio~, com obsenalorios, ,a a sua granclc mc.ioria; e quanlo a0s es· t)ithinet:•s dP pliysica, anatomia e historia 'udos super iores , .iu lg;t, (Jllt:! um estado na.tum! exi;cllcn Lcs. A uniYcrsi<la.tlc de Carn– dcmocraliro, deYo deixar o cnid,1,10 de p1·- bt·iJ:--cpus~,u,\ um tclcscnp io qu..: i:, oprimeiro t.:ani:-al-08 l 1,a 0 al-os. as familic1s opnlen- do rnul!clo: tc•n i cus tado 20:000 dollat•:; e a tn" , que rechmam este genero de e,1~ino,, pe,lr-a rlr' granito, que lhe scr-,e de base, cus– pam o· s<'us iilhos. 1 tou J:fll)O <loll,n·s. Lima nebulosa tjUC tinha Urn sem numero d.., academias se te111 l r'°:;i'-.:tido ,los rdlectorrs <l0s <lous Hcrschc!J l\,.ndado em todas as partes ( hoje contan - l' a,1 ;wlebrc Pspclh o objec;tirn <le lord Ross se 2~3 ); e fol'iio dotuJns pela 9 enerosida_<ll' 1 cedeu a fot\':~ _<les~c mn_g~i~co insll'Umento publica. O que na Enrop:i., na 1daclc medra. As academias sao d1ri 6 1das por uma so- faziau os reis e a aristocracia, o fazem nc- cietladc de curadores ( tr11sff!l'S) que admi gociantcs e manufiwt.ureiros na. Amcrica. nistram os hrns da communidade, confe- l'iada rnai:i facil do que fundnL" um col-, 1·cn~ os i_:·_1·:°to". nomcarn os profcólsor~~- etc. Jcgio, o estado nm.1ca recusa a f'ma aulo-1 Na rn:uOl' pt1r_Le ~~os Estado::;-Uni·, 1 J;, o ri~ação, nem os particulares os seus rapi- ,~·ovcr~o, com? ºi d1ssemrn, , se abstem de ta~s . Os pobres que não podern dai· onro. 1 toda rn1.;-crí'nw1; ape!1,~"! no Massachusct~s mallilestam u ,,c.u zt}lo por dons modr.wto~. con~~dr: alguns subs1d1os ao c01·po . um- Assim a uniYcrsidadc de Cambridge, pci·- ~·c,:na1·~0, J'C!,:er·vando-Ee uni,~ e_spemo de to de llo8ton, consc1·vcu os nomes de n:nilo•, mspccr:ao, qu<' sr_ roduz a um chre1to de veto úos seus bemf"ilores l•umild 'il; que tinhai·1 rar,,s vezes ?Xcrútfº· . _ . . . contribuiclo un 9 com alguns rneh·os ele te- Porem a ltbetdac.e do cn_srno nuo e o un~co ciclos do algodão, Qutros com uma colher pçmt~, em que. os collc/5 1 ~:S e as acadenuas dP prata, utii prato para frutas, etc., etc. do" hst.a4os-Umd_os se distrnguem de s~me- i' • • • lhant,~s estabelec1men~m; em outros pa1zes . . Est~~,es~abel~-~rnte~tos tem _co!110 cw ,ou- Em quanto entre _n~s e na Europa, um l_w~ p,u te.. , n i,,.c~ldade, o direilo de con- co::.tumc deploravel isola o, ali.os e Ludos tcnr todos os 3raos e çie crear doutore~. e O ensino sup,•rior completamente da l'eli- 0 prné;·ra.mmu dos estudos é_ mui '• ~1:-iL~. giiio; iset.luzinJo assim a n,oci<lade a enc·uar C.' compreh~!lcl" º.'t'reg:o, o l_'lt1m, ant:;;m- a l:'ciencia e a f,\ como dons inimigos 11101·– rlad~s cla.fs" 1c~, ln. to1·rn ,ml1~a e modem,~, Lae,,, o~ .\me1·icauos pelo contra,·io roRTlFl– as d1fic~·r":1lcs lil!crnt111•ac; da hnropa. a p!n- cAn as crenras ao niesmo tempo, que ele– !'.· ·oph1a, um <'n:•-; t) complelo c~c 111~thcma- vam O l'Spfrito. Temos visto que papel re– t,cas Ll':mscl:nrlent1•~, ast!·o11omrn., m~11erttlo- Iatirn1nc llte pequeno e diminu to <lesempe– ~•m,_ gcolo~ra, cte. Profc~,,01·?s sab1?s, qu alHna · no ensinop,·í1111,,.io a.1·eligif'to e o seu t ~iut::is vc•z~'" i,;c •n,t_ri~am ,·u· de ht~ropa, cu.lto. Nas \.;,J,u, cio governo, süo e .1· /imuha.,, ,i:w mcundwlr, da~ ltç 1H':: L'lll uma pa,a\'l'H, que <le.,.e 111 cou,pletar c.·ta obra. Porem na nrdas 0 _po 11 ."'Iªr·~f·,.·~ 1 irt.to_completoquan- hora cm qucaspaixõesaccordarn, cm que to possneL O enr,rno supcruJr. a 1·u:;"to, entumecida por um meio-sabei T_odo~ o· _c 1 u·-.o~ rlL' um Polir ,..·o l!u1·arn se lernnt•• , ª" ,.ezcs orgulho,-a e R!;°i:;rt'~'. iva orü1~a1·1arnl:·tl' q<.1al1·0,1P11P _- .w.,fe .P111p:>,o:, AmL•dcan1~spens,m1,qu?~ '1.rc?.inl 'lo .I L' reltll1Yat1H~111e Clll'lu oc; ,d11111n, llH•'• 1 1 i' dobrat· de c\lldwlo l ele , 1g1lanc1n . appropri~i'-?: dl! ,1,m1·t cl,):-t• <lt' in. l 1·m· i) ·1 .\ m1,i• rmrte da:; acaderni~s c~tüo collo- cxtraordrna~ta- 1:. verda,tl · que luclu no 1·1 - <':tdu- s~b. 0 pat:·onato d'u111a 1~1·c·.1a, e o en– d?1: dclles larnn1cr- 01·etolh1nH'nt.o dr r·,- 1 :mo rel1giorn occupanm 1111po!'!a,1te luga1 1,mt~ . _ _ . ! no seu pro;..;1·amma. Mcs111o_naquel~a2_ucade- As academia:-:. nao r.slao !,ttu.:i.das na::; g'l'éln - tllia-1, ou collPgios, oJLLle sao adn11tt1dos a– ULd Cidades; o barulho d 1 > commm·cio, clu lumnos de dil\'crrntcs communhõos, onde industria e dos negocios não chega aos sens :.,;t! pormilte uo 1udco a observanciu do sou ouvidos. As academias formanr ordinaria• e lto, nú.o !3C pcrmitte a ninguem ser i,1d1f- ·•

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0