A Estrela do Norte 1869

f02 A ESTRELLA DO NORTE. ridiculos pedantes, se esforçam por formar tra distracção ou enfado; um profundo re– homens, dirigindo-se tanto a intelligencia colhimento semanil'cstaemtodosos semblan– e ao coração, como a memoria dos alumnos. tes evê-se que ascriançasapprenderãocedo a As familias as mais ricas vem com orgu- receber com respeito a palana <li vina. ry10 seus filhos ~a carr~i~a do_profcsso rato; Nenhum comrn cntnrio , ncmhuma expli– fi lh os de ban queiros 1m lhonar10~, mern~ros caçüo segue ao lexlo, facto singul ar qu e ach-a do congresso se dedicam ao ensmo pnblrno, 1 a . ua cxplicacçJto, nas nume rosas :-;cilas l' f' a sociedade considera dous ou t rcz an nos com nrnn idadcs re lig iosas . cm que os Es– passados por uma moça na dirccçiío d 'uma Lado!--- lJ ni dos se acham divididos, e q11 c po1· r;sco la corno uma excelente preparação para consequente ogovern o, auto r isando u 111 colll– os graves deYcres da matern id ade. rnrnlario qualquer que fosse, lw.Yía ncce.,- Por uma anomalia bastante singular, os s,u·iame nte el e l'crir al 0 ·umas ou mu ilas sei– ordenados, qu e percebem os membros d'u- tas; e di spi'ir assim contra s i â rnaiol'ia. dos ma profissão tão homada, são exce sirnmen - cid adãos . te modicas. (*) .A quantidade peodi giosa das r\ oraç ;"to dom inical. unic1. ora(/to sob re pc•ssoas , que ~spieam .ªº prof'cssoralo, _ex- a qua l todas as seitas e com in unidadcs c. ·– pli ca n' nrn pa1 z essencialmente commc rcrn.l: tü.o de acconl o. te1·mina csLc cu eto excrcicio. ali'· certo pon lo,, cslc paeadoxo apparcntc. e os alurnnos sf) asscnl.ani. Em 10::,·n.1· das Lembremos tarnhem que a grande mai o- longa :; fil eiras de mcza~ e de hancos, como r ia das escolas cs t,í confiada a mul li er::is , cm onli·os pn. ízcs, mcdin. :it ea!-- qnaPs n d issi- . 1 · d ] l paç,-lO torna- se t,-LO .conta~·iosn, scncl0 o a- 'luc a lei invaria\'e ' cm rntu e e ª qua O lum11 0 a cada in ' tan lc cl isL1·aiJo do sen 1.ra– lrabalh o des tas cm Lodas as pal' tcs é me- nos rctl'ibu itla que o el os home ns, exerce balho pelos seus , isinh os , a ela 'se qu e ,·i- . n · D O 8 silarn os contem uns cem r n lpitos 1rnrLicu- lamhcm aqui a sua rn ucncia . as ·I :, g'l- t'scohlt; no es lado de 11,Ja. sa chu ,·e lts, 9:3W lares, cac.l:J. menino tem o seu, e a sna cadeira . :--üo dirig idas por mulh ct es; cm New-.Jo rk Acli anu.o- sc as ·im úo 1 rulo, se t'· <lis l1·aido c·rn Philadelphia a porpOL\ 'fo augmcnta ain- o sera porque assim o quer , e elle só sera rla , e cn lectan1 o es tas duas Cidades sü.o con - disso 1·esponsn\"l' I. fa das cn h·c as mais intcll i~cntes e ma is illus - Ass istamos crnprimciro logar a uma li çft o 1 rndas da l.: nifro. de ari Lh111 eti ca . Problemas assas compl icndo s Ag-ora qne acabamos de traçar os carac- são dados ªº" alu mnos; os menino,; assen– tr rrs principa0s d? ensino na ,\m~t•ica do taclM no lado <lireito da sala lrahalh;io com ~-fo rle , cnLl'erno s n unia C-' cola . .-\.dian te de ard ('i r para nfi o serem r encid os pe las snas nos , sohre uma coll ina , qu e u.omina a Citl n- _jo \"(•n:~ cornpan]v,i 1·as . Hig·amol-o dr pas– dc rl rrn- se um cdifi cio de grand e e b ·lia sag-c m. a maior parle destas crc:1r1t·ns a pre– apparencia, mais d~ dous 1~1 ·1 al_umn?s vào scn l;rn1 1111m tez pall ida; caras cnlílgrec ida s, '.;'t receber, nnsa rnstrucçao prtn rn1·1tt , on- rn ft m al -:\· u tna cou a qu e nos diz que o de– tros a d.o srgun<lo ~1 ·úo, pot·que n,uhRs s,io se nvo h·i11ien lo das ::::uas fac ul<lack , mcn lat'-; rn nilns yrzes , reunida;; cl cba. ix.o do rn es- 11 ;-to sp ob l \m sen,i.o a cnsla da sande . O e- 11 10 tf' cto . Um cons idr ravcl nu1n" 1·0 q11ilihrio <'n lrca dda e,1pi1·i tua l e a r ida rn r– dl' meni 11 os p tl t: meninas enl1 ·a:11 pela 1JJC-;- pora l p ac·'('P dPs ti·uido. ,1;,. porln. . ~ccompanhcmol-os. .\o som (,s p1·oh lc! nas pol'1·• m Sii.O resol \'i dos , e a <l"u111n ])('!la rna rc li n de B(;l't hoYcn C:-.ccu tac1a me,;( 1·a pns:a a lir ;w , cli ri 0 ·indu ao !iPUau– no piano por u 11 1 a 111 cs lrn entrnrn os alum-'- <li:01·io (~e dez a dose nnr;os qu es tões de no~ Cll l lllllU yas la !--al a, e col.locam-se as ai· illi rnet !f'.;l que podiam ('lllhara,·m· 11111i los mcu inas. dcu1 n lado. e us mcmnos <lP ou - \"l'l hos . l' 111 ou d0ui-; minutos dt' rC' il e, ao tr.1. ~o moio do profundo sil c1wio que re i- ba!-ih1n aos meninos para rcrluzil'cm fol'!nu- 1.t O diredor ela esoola anrn i;a, e com tom las C'lll appa1·c 1H·i a com 1 ~1 ica<l a,;, ~<:m . papel, ali'::rtunso diz: ((Bons dias. meninos !•> r-ll ous nt'Jll pc•d1·a, a· C'Xp rcssues a-; 111 n.1.., simples. dias, nH'stre,, l'Cspontlem os alumn~s; c~·s!a Es ta Pspecit• de gyrn nas lica :11en lal, for – sautlaciio luconica é tuclo O queª sirnpl ici- 111a o csp irilo dos al111 n11 os, l' rns ina- lh c--; daclc 1\111cricana pcrlllittP. o. reitor lt'- <'ntf.10 d a Tli lO seassusta.rcm com as~Tan r-s palaua,, uma passng·f'rn da Biblia. Dumntc c s la lei- n <·0111 as plirascs sonOl'as, 111a:4 :i penc tl'a– tul'il: <' r.111'ioso observar-se sobre as pliy- rem 110 funuo ela;-; <·onsa:4. sionornias dos meninos a impressfto que cl- s 1• 1 l · r ,\!~11<•-~r, n 1çüoc cg1·0:,r, 1 p 11n. { nn1m11to Ja l'a;,; 80brc as suas alma!-:. ~in 0 °·ue111 mos- .1 l 'J um llH·ninn ul''iCJ'CH' o curso ( o Lnir,!, ou- (") Em muitos Pstados o orcl('nndo d11m nH'i trc de (' ' tola nílo c.lw ;rn. a 311 ~ollt~·s (pesos) e, as cousas i~dispensa\'eis papi_ n Y1da suo 1;0 º 1 º mais caros na :\_mcrica ,111c na Europa. tros na-; dill't•r1'nles p('dra::i que cobrem ~:,; parede;; da :;ala desenham as sinuosidadec: dPsle l'io. indicam a po"ic·JI) fl ,:ída<lr~ l' •

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0