A Estrela do Norte 1869

100 A ESThELLA DO NORTE. ,;;;::r;:::c;;;:::r::,;~~ .;,z: ... :...:..t~XCJ'F;!tt' ;,t#lh, #:mii]Ç~~ se amor maternal que é a mais inaltcravel das i Pspi- virtuosa e prudente, até que possã0 por si sós se con– rações da n:i.tureza. ·,1enos proprias que os homens duzir, uma vez enraizado cm seus corações o habito para O$ tra,lalhos do e~pirit0, par:i. a - fadit;as da mo- da virtude. ,\ s más companhias, os mãos livros, os ditação, para os 11sfot·ços elo uma att 'nção susten tada, ,jogos perigosos, tudo enfim que é mão, lhes é rigoro– cllas soilrcsahçm -lhes na i n 1 uenci,t que exercem, sarn ente probibido por esta mãe extremosa que cona– como rn ,"ies, solJ rt! caua nova .t;rr 'ti;ão; e é neste senLi- prelwnde a boa educação, e sabe que o verdadeiro do que falta um outro cscriplor, quando diz: « a amor consiste , não cm fazer a votade(de seus filhos, mãe in telligcnte e ,·ari nl:o~a dcrr,1:na no seio ela so - mas cm reprimir suas más inclinaçõe, c /c,·itar-lhes ciedade l.Jencficios incakuhvds. E' clla quem depo~i- toda occasião do mal. A religião, unica verdadeira • ta em nos30 cor.1çuo, dc3dc a m:i.i • te nra int'an- luz que nôs pode guiar com segurança, e li vrar-nôs de tia, o g·ermcn da \'irt11Llc quo apcreiç/Ja em nús a cahir nos prccipicios, attrahe sobre tu.do !sua atten– ima cm de Dcos, ó cll11. que nos imprime n'a lma scn- ç,lo. e esmera-se por isso a instruil-os no salutar te– limcntos g-cnerosos, e esse caracter de verdadeira m0t· de Deos, cujo nome ensinou-lh es a balbuciai 1;randcza lflOral ; é clla ainda que ela a todos as nos! ao primeiro sorriso. Uma tal mãe tem a -..cntura ele sas J'acu ldaclt!sessa primeira direc:ilo ao bem da qua; verse1,s filho scrcsccr, decli ~ para dia, cm idade, cm Jco ndc ordinariamcnlú n n.J.,,o fntn o na soci1,Jndc, ~c ienc ia e em virtndc. :\ màc nogliB"e nt0, pelo con- (· êlla enfim([' !·' fo;-m1 cida1liio~ prê,Lantfü ú JHLtri:l- ln.riu' n,io v:Jlando s0 11rc sens filho s cltl ixancl o-os va– til'.10s o!,edknLL'6 a 1g·r0,ia, s~:·rn:, fi 'is a !Jeos. ,, A mu- •~·ar no ite e dia pelas rua· o abandonarem-se a toda lhrr é rstc J';1 •w> r1•,;plandl'•'ent0, de q11cfall a o Evan- :;ortc ri o pr:iz~t'tis, pass·1 pelo dissabôr de vcl-os crcs– gelho, o 'l llal collocado so' 1:' u cai1 licit·o d,J m.:õ'sico, ccr, mais ainda n,t elcshonestidatle, ua dcshonr.1, na di!l'nnd (; in.·,c,-·:wLcnw:1lc, no m •io rla l"l:nilia , sua di~so_l nç,"io e cm toda_ sorte ele _v ícios, do que na pro– lrnnefüa luz; ,·. úa'.,i ,a! mystet·ioso, dí?. ainda o 1:rnn- pr;a idade. A prova no •111c d1wmos procure-se no. gcl110, c1uc i 1'1pedn a fami lia de corromper-se; é es- m0ni nos cr~ados com eslim1ção e nos meninos cre1- tc Yaso d,, 1wrfumes CJ!,~stc,, de crnq fall,1 S. Paulo . o dos n,ts ru ;15, ,\ difl'er:.:n ;a ciuc ha cn trJe!lcs t' exac ta– qn .,l derrama cm torno lc si o bom o• lor de Jesu,; mente o que dizcmoJ, isto é pa lpnvcl para tollos. Chrísto. nesta- no, aind·1 fazer, tf"rminando este cscripto ) Em pro~cguindo o cu1·s0 <lc nossas cita(:õr3, tira- nma consider1ç.i o; ci la : <)llalrp1er um acto não és~ üas de :i.uctore~ compdentes Ha malena, e qu e fu- bom ou 1n:io cm relação a pessc)a que o pratica ma · z-~m un.:tori ht,le , faze ,nos a1r1: l ,l[lpllcaç,fo á mnllie r tambcm cm relação ao ouLros, scgu ndo a bôa ou cm rrlaçiio a familia, de q :e o\ 11l:ttL' Ga nme Jisw mú inOuenciaqu c pn1lc exercer. E' assim que O im– cla ramiliacm rel·v;ão ao E~tado rl c Igreja. pio Voltaire ainda ho,ic é um 1;umpli ct! (e oser:isem- A mulher 1; p:11·,t a fam;:i.-i o•q•te a raii ,,. para a pre) d:t perJiç:io c!B muita ~ente que se deixa levar ,trrnrc·, a fonf e para o rio, :L ha3e p:ua o cJifü io. lll'lo attracti v/J secl uctor, porem venenoso e fataL de Fazer o homem o qnc elle i, o q:1,i h,'l Je ser, n,io su s funesta:; obras, propagadas infcl izmer, te p lo será por Yenln!'a prcpa,·ar infal!i \·elrncnte a ~lo;-ia ou mundo inteiro. ;i n ~rgonha, a felicichJ;,: ou a rJecg-r;i,;·t do mu n•lo ? Ao contrario, o auctor dn. [m itnçiio do .Jesus Chri,to Tal é a terrível mis,fío eh mulhrr na r·,mil ia. f' no tem covcorri,lo o continnarú a concorrer mcriloria~ lar domestico, scbr •os jvnll.,Js I a m.i r , que O ri•,·em- me:Jte, inspil'ada composição. para a J'clio'ida1lc dJ uascido dc-1.·(:1-.·ceiJ1'r u~ p,inwi •os conh.~:;imcn 0 , dl' 1n11itJs, c1 1 1e sJm a leilura de tal livro, se trr i:fo tor– sua nobre orl~cm, de st,us :,:ran !cs ,Jcvori\S , nu seu r1:1dus jnra sempre dcs /jraça.lo~ . Por í,so tam lir,m a ~ubbnc Je6lino. E' n f:•milia n m 1 1 :;reja ,arti~alar mãe b fami lia, q11 e1l,u11na ho:1 eu.1H·açio :1 sons filhos !:t!jo ~,rnrJo' <' é a t·• ,:~ ,l 1• 11 1 n,; ll • i:; ,'lo 0 ., fi1 liri,. transmilte i 11 1 ir '.'f ;lfnl'n tl' esta hôa ud uc·1,;,fo pelo~ ,\i; rd:ir;ik, d nrn' rr, i!i·1, aiwla \. Vinet, f;,fo li - scn, llll1os a s,· n'l nctt"~, 1wlos seus netos ao~ snus bis– mitadn.s, 111 -1.; :,na in!lnencia n·, 1 0 é.. \t·l.Jitr~ ; a,, , 105 . neto~ etc. etc. P hi rk:;ta mancir,t, não soment e um a i'vliridad.. c<l. um:i rnrt, cJ,, no,;;as l'irlud -;, .is neto mcritorio para si, corno é cm .i cauia immcd ia– mnllitros inpril,wrn n ,·dlC' ,\osen caracter e , 1 , cu! ln. eh felit: i lade dcsous filh 1s. emcd iata da dt> st!us 05 1 m 31,11 1l·,ida g-cr:i(io nn ,·, , JH>is <[ne c,uln ~er.u•fio nn trn~ tl ü~•·dndcfili',. E \· ice-versa, a m;ie que dã uma iluranlc :,eu, primr.ir11~ :mnc, llic.:; perkne 0 1 • .,],i. máe 1lucaç,io :1 scns filhos, tran~mi ltJ d0 mesmo mo- .i :am' nl<'. <_lut rn r1·1! •tir ~cd,;•in cti.ir' lç,1 oiJ~u 1 :,,la tio eEta má cuneaç,:o uc geração rm gcraç·,io a se us " d, n >.>o,~ prill1 iras i!'l p,·,·-so ,-, <'.,lc!TI c,m ·i,:,•rar 1ksccndr ntcs , r torna SL' a$2 im duplarnrnte culpada e ,1 un e~·.; prim im • impre,s:'l•M t - 10-prcd~amc:itc a, c~iminü~a, p'lrSL'r a rnusa prima da des;;r.iça de to- 11u1· 1 ma n,; '. l'Om.nnnic·t ou morJiíln, n,fo hc ,1 t-,r;i elos Sl' US d1•~crnclcnles. em l'c'<' •nhL'.C f quJ a mulher tem cm .,u ., fra la rniios, í)uc mnt h·D d' to11so la!:1io e dt' alegria para uma, de rí,m o car,tetcr do pr,l'o:,pi,1 s, levanta, 1., 5 ul'rdno, conlu~ão e der •m,)rso para 011tra ! da rncii'datll'. A~~im iuvj,,í\'t'I .:i siL 11 i "J.,a, el': .•~o <.1 11• m diria 'il!e 11111 1 ~ú mulher potlesse ser causa , rn 1 (ºl• n 1:n 1 ,, 110 1,!,ll :t'll l -~ ·! 1 . r,•e tão r 11 • ,la 1' lii'i darl r ott rl ,1 in l'L:!iddadt•, da ltonn ou da i't·r- 1, 1, lli u,.l·,. ~ 1 il. :l 11 · 0111ita~ g-cr:iç1i"s se a uxpcriencia e os factos Jri 1 \l' per tanto,<{,' •t 111:_,, ít> 1,Jin it)al ti, m1 1 11 -i,.ri:,il-·· t:L,$''111 '? ! !IH:l'OUSP 11'ni itnl ,[r\rr d1.•"~L1,Jri, t,, d ti' ac- •1 ·a- ~){11/11r'•i · 11 w,1 fillt ·, ~c1,,/, s,•mwe oln·a ,/cs1u1 m,ic. , 1 1·op.·rn.. rlaas1.•;i lltc·,inn,1,';1 '> era~cu,cr,. n1t·t·r,,l 1car~0Jnm111la 11ma\'cZ, que to,iasasmãt~ ,. , o amo,· ,n \ i t 11 1, e o I orror h \ ido. q 11 a ·,- P· ~- ,·111 "r, 1!1rL10_11~,Hlnr.una,tc Pobre tão gran• ma– _0: inc1: pur• 1 ir.•"• ·111,~ · .. 111111,1,lua t.il ,<111,• ti·.-iail"f'll.lllll'!,;,h('a•1 n..:11mi1r,io seu uevcr. 1 tr 1 1. E' •n11111·!ntn ai' ;•• <• ,i '"•l •a~inha cpi~•- . Eullm ru1w!1:·1m• 1., cnm as pala\'ras acred it,ula, .J0 :; 1,_, 1 ,- , rh1· crn,_' .. ,· t, ,, o r, 1" ~ r1.,·il cm 11 rn Si·. C,me•,o 1'111 1.nd ,, Campos, f,lllando sour1: 0 m •~mo 11 rniio, tLJrnn-, • d1l I il, 1, · •,,.z,,, JlllpíJ.,~ivel, t'lll ou :_ 1 ~:1mptn, (' 1JP,.nt1p,'-st•-nos a repllti~,'io Jc alp1mas 1 l 1 · - Hletas. iro..IÍ!\lll'C>S t.1~11, •,11 ': 1 1 1' , r · ,t pt1m"i1a r•tl11ta(·,•o 1111 m,', a !0!111Ja,;P 11 1 i!J_f, li i.J\ I<' '!:- Sl'l!< Jtlho~. « \ hnm:mid1dc-:-nasc i,la do seio da rnnlhcr– cit ir ni '-'••, íJUll' Tla r 11!1 a, 1 h, 1 c•pnr1,,oqnem1!1- pordl:tJJ11tr1tla, rlm_maua! amada, instru id:i-pur (, , 1 , • q•, 11,, f '- ·m ~- u dC\'t _r, P ·1 rt·1: 1 0 tns- 1l'll;1 cmli.:J_u:za•la a c:1stl'nrin-11or C'lla ai.. \·: ntacla te mi~uigl 1riti ,1 i. 1 !'<"li j: s J.i')[HT, 11.1 "(o!", ela dc·S- at,: :i 11~·1:,1m11•lera~,11>- •,-se ad\niravcl conct l'to di.• ho'lr,L e LI'• 1 , •1·a~a cl1:: :••_lillw,, •1 t (•·1 1 •~ tplll 11J'lravtlha3 t_,1rna a mulh··r amarn importa n le, como dias llrni- :u :ic , ;1n •111 r ,u , t·,1 n ·,t • \'" · !::1l1 IM Ja ~r.i, a m:i:_s formu,,a parte do g-rm•r.o humano. amor m.•t•'·.:, ,pie c-ncr111,rnt.a 1 1 ·lra o hcr:1 , ,h,_c <,•·mm l'mnora ;·enu;11t's so l~r1: gcrari•es, rirc;nm– " fil"la <lo m:1!. : oc1,•,1llo poi.-; s ·r 'io fc ·t1t'tla, ·t m1•~ "' v~!I a111 s~culo$ ,o!,n· ~L·c· nl os, 1· dla $emprc a 1.•xecu– r'a 11111 ll,Pl'l':; na:. S'> ·iL· _l;i I~'-. imp ,1 ta m II ito u 111 li: to t nz le,•a m_en taria tln~ g-ra 111les leFadlls qlle o tempo~ pr, pan r l oa~ 1<1a•'., de hm1l1a, s'.)h !> nn. de ter- ..c um lrn11.,m1mllk:P. ao~ t1·mtH1., l'lln 11uc em seu i'<;pirito puvo de~nu 1 allo e wrwrthlo. . :mleutc, cm sua crença f11 rllla, pc•i·petúa as g!'ant!P. , l ma 1:11~0 dP:\'dalla a~~i~'.u :i ~-•11 tilhr,s por to•l.l wr,la,]r. , _e• n;iü 1mno~ fflll: 1·1)~1 o le_ile do corpo con~ 1iarte, ns1a .ohru tP11s lmn 1uedos, oliscnn suas o puro lc-1te da alm:i, y;u alunentando as gor·{ç'ios vala \l':1~. TI ,eat l'O, merr.:i, lo, praças,1, ll blic;as, tiâO lo- -Importa pois, re1:onhé'.í;ül' que al; u ma pro~idPn: gares que I nnc,1 frc1111t'ntão s1,m serem aMrn1n1nl11t- cial missão foi r,·snrnc!alao sexo tlio fraco mns no t'Ór– dos por ella mosmJou 1ior pl's oa de sua•c nfiunça,. to-tão olJ tlit:11 1 ', mas tão militante-tã.o c~lu;unia-

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