A Estrela do Norte 1869

. ..... 94 A ESTRELLA DO NORTE. Corres1eo ncl enein. cln. E liltrell11 cio N oll•t e. nivet e, e estava tão affli cto, que prometti– lh e· um outro. E elle o viuha buscar . PAR1s , 24 or. FEVEREIRO DE 1869_.. « Obrigado, di sse-me ell e, receben (Jl . h é l b 'd d d d' canivete. » • A Hespan a a ce e ri ª e_ 0 . ia, sua Porque me chamas mo nsenhOI' ? O que revo!u~ão comec;iada, _ha quasi s~is mezes . /qu er dizer esta palavra ? <1 niio sei, diz ome- contmua sob o trrnmv1rato de Przm , Serra- J . 'T E t h i n1no . no , e ' opele . ses sen ordes queHrem <1 Mas , o qu e sou eu? n eu , di z- me o me- a toda~ força con ve~cer O mun ° qu~ ª es- nino fi xando com ternura seus 0 Tandcs olhos panha e a !er ra da liberdad e ; para isso pu- . , , 1 ºn - ] 1. d ' d l O t b negros. cmmim , tu cs o )Orn eus. <' nao ) 1ca es eo mez e e u u ro sua nova cons- ·. b 1 •·t · - t d • 't · · h b meu filrnho , e11 sou um po re 10mem como ti mçao, que coo em ois ar 1gurn os em t , S h J 1 ., l b d A t AI 'b d d d It ·u es, mas e o , en or csns que u vcs na e a ora os : r ·. 1 : e< 1 er a e os cu os _ t' ' 1 d E t · b f cruz, quemeortlcnaque l'ecolhaosorph aos es ªlroc an:a 1\ n ;scuAa \ em g ª 1~igo_~e- sinhos e lhes sina de Pae . gun o, 0 mais I era : « r · II: <i 8 J CSm as e< A'1 1 "'r1t~10 e· o Sen l 0 orJesus c1ue e'• De us - l A • ' I , J.', ( ' . • sao expu sos . n .'\. qu1 es ta um- ponto- para p • l -, Ll d ' · d b · · 1 <1 orque 1s o . 1c 1::; e arn a . qu 0 emtsafe ra~wdcmal:b· da r::r h c1 Porque me disseram que Deus é o Pae u ra acema os 1 cracs , ~cspan a ; d 1 _ d d M d 'd t ] s· G os orp 1êlOS . ll o go\'erna or e ma ri era um a r . u- Q d' • d' t d 1- 1 d t· . t I ue 1zeis es a e 1ca, eza e sen 1men- herre de Cas ro . . , tos e de razão ? Eis urn a nova apologia do No mez passado foi i cath edrnl e com o Cl . t· • h 'd t l · l · d b - 1r1s iam mo sa I a oca m eirü a occa chapeo nacabeça e o charuto na mao, bateu d 1 d d . . e um mu su mano e cz arinos . no sacrar10, onde es tavam as santas particu- las, perguntando com um satani co sorrizo : « O que é que ha ahi dentro? Cus tou- lhe caro : no dia em que se d irigia á cathedral para tomar posse em nome do Es tado das riquezas da metropole, um tiro de pistola partio do meio do povo, e o pode– roso gove rnador , fo i dar contas de suas blas– pbemias . Devemos reprovar com energia o assass i– nato d 'esle homem; mas n'elle vemos mais um exempl odo fim miseravel detodos osespi– r itos fo r tes. Fallava- se tambemrn ui L d'uma outra mor te, do herdeiro do throno da Bel– gicl;l. o j ovem duque de Braban t. .Morreu co– mo um anjo nos braços do Coelbergs, capel– lão do Rei. Quando o povo vio o seu prí ncipe no leit_o da morte ves tido de branco, com uma gri– n~lda de 'rozas brancas a lhe cingir a fro nte, comprihcudeuquepú tinhãoespieado suas es– pirado suas esperanças, e proromp~u em s~– lu ços e lamentações de dor. O Rei e a Rai– nha estavfLo fora ele si , e ao lado de ambos 0 arcebispo de Ma li nas lhes prodigava as con– so lações da Religião, que nos q.ponta alêm d'este mundo uma vida mais longee mais fe– liz! Na semana passada em Paris, o Rvd. Ja– cinto da observancia dos Carmos descalços foz verter lagri mas aos cu audictorio, implo– rando sua generosidade cm favor dos pobres arabes que morrem de fome por mi lhares . Eis o trecho de uma cartv de monsenhor de La.'igeríe. arcebispo de Alger, referindo– se a estes mesrnosarabes: « Esta manhã mes– mo, diz elle no lugar em que vos escrevo, um arabe peaucnino de 10 ou 11 annos, yem ter commigo Tinha elle perdi~o seu ca- • A. e shaee~io n o s Estados- nhlos. A força verdadeira de um paiz reside no valor dos seus cidadãos. Territorios vastos,. exer<.;itos nu merosos, instituições sa9iamen– te combinadas ,de nada servem, se os carac– teres se ener vam e se aviltam , a vida se retira do corpo social , um traba lho surdo de de– compos içft0 se apode ra dell e, e em pouco tempo em logar do cadaYe r aparecem ele~ en tos novos e fecundos . Essa verdade applica– se sobre tudo aos povos dern ocraticos . Ainda numa rnon archi a a vontade energi– cn, o genio d'um só indi viduo, pode as vezes impr-i_mir a um paizintciro um impulso ·em– pre passageiro, mas gene roso ; nas nações porem, que se governam por si mesmas, não acontece o mesmo. Con1·0 entre ella s nada se faz sem o con– sentiménto de todos, todas as vezes qne ve– mos estas na ·ões real izar grandes empresas, devemos conclui r qu e ell as possuem uma vi– talidade poderosa, um vig·or incon testavel. Neste sentido, o prodigioso dezemol vi– mento industrial, poli tico e territorial, ad – quirido e111 táo pouco tempo pelos America– nos, ó um Lestemunho bri lhante em favor de ll es. Como se forma, como se alimenta este ~clmiravel espírito publi co, que el_evou opa- 1z a um tão a lto grao ele prosperidade, e o fez passar ultimamen.te por uma terr~ve l cri- e, sem que por ella foss~ enfraquecido? ~ Pela excellcnleeducaçao, dada a mocida– de; o zelo pe la educação é geral nos Estaclos– Unidos. •

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