A Estrela do Norte 1869

.. \ . ~ ; 78 A ES ELLA ~O NORTE. - Estou · que o len te do serninario le Per– mambuco, ficará d'ora .em diante berrt con– vencido que nem os Bispos tem descu~a,do seus proprios seminarios, nem feito ·mal algum em mandar alumnos para os de Eu– ropa . t ANTONIO, DISPO DO PARA. -- - º Lib e1•a l do P a1•á e o n,1e1•i0tlieo da srr- eiedat!e fc e haz~s . « Guerra implaca vel ao orro. <e nespeito e caridade com os que orram. " Estrelhl. do Nor te 1869, n. 1. Programma. No seu numero do 11 de Março o Liberal do • Parei publica um artigo inti tulado : O perio– · dico da sociedade fé e luzes, sobre o qual jul– gamos de .nosso dever dizer algumas pala– vras. Declaramos desde já, que as nossas ob– servações se conformarão com a regra, que a respeito de polemica nos impõe o nosso pro– gramma. Acredite, pois, o auclor do mencio – nado artigo, que bem longe de nós está todo e qualquer. senti_mento ou animosidade pes– soal, !mas permitta..:.nos elle tambem uma analyse séria e franca dó seu escripto . Tres são os defeitos principaes que t emos notado nesta diatribe do Liberal: Primeü•o : um numero , não pequeno, de asserções ou exageradas ou erroneas que na- pelos padres suspensos ... : le- se etc. Que diria? ... Comprehendemos - até certo ponto bem entendido - os calafrios e horripilações qu~ causa ao auctor catholico, apostolico, romano do artigo o famoso S. Sulpicio em Paris, o que, porém, não comprehendemos é como eUes podem co1·roborar com isso a sua th ese ( se comtudo th ese ha . ) No dicto , qu e pouco cuidamos das cousas r eligiosas, podiamos ver uma insinuaç~to ma– levo la ; prefe rimos considerai-o como resul – tando d'uma idéa difforente da nossa, que o articul ista tem sobre as cousas da rel igião . Não podemos agora ence tar uma discussflo sobre este th ema . No nosso programma se le como pensamos sobre a rel igião e as cou– sas d'elLa. Que tem que fazer com o assumpto princi– pal a phrase - que o si lencio do Lz'berat irri– tou os bons sacerdotes ( compare-se com a outra phrase : temos mais caridade ue mui– tos, etc . !) ? A r edacçií.o da Estrel!a do l\orte não é tão irritavel como o auctor pensa; ella disse tranquillamente, que este si lencio sig– nificava impotencia e fraqueza; não preven – do na verd.t de que -o Liberal mesmo se havia enca rregar de fomeçer tflo depressa as pro– vas da verdade, que ella tinha avançado. II da tem que fazer com o assumpto de que se Vamos aos argumentos. tracta. 1 º . « Não respondemos, diz o Liberal, por- Segundo : uma singular fraqueza nos ar- que não ,conhecemus auctoridade e:n quem gumentos, com que se nos quer provar que quer que seja, para nos tomai· satisfações o Liberal não deve responder, ao que elle sobre as nossas crenças religiosas. » chama cc intimação » . A phrase ó na verdade bem sonora., mas E-finalmente em terceiro Jogar: uma con- 'infelizmente de nen huma utilidade, para. ex- tradicção tão patente que o resultado do ar- plica~ o silencio . . tigo perante o tribunal da razão torna-se Como? t!'acta-se de dous malfeitores , que inteiramente nullo. n'um paiz legalmen te constiluido, julgados e condernnados pela auctoridade legal, sof– frerarii_ a pena que a lei impõe, e que o So– o fim do Liberal é evidentemente dizer- berano Chefe do estado julgou não poder I nos, que não quer discutir comnosco, e dar- perdoar, e discutindo este facto puramente nos os motivos desta sua resolução. historico ou jurídico, se se qnizer, seria ne– . Que tem que fazer com este assumpto, as- cessario ccmprometter as suas crenças reli– serções, como a 9:u~ se lê ~o principio do ar- giosas·? o' auctor do artigo nos permittirá tigo : < 1 Este per1?dico redigido pelos padres estabelecer este dilemma: ou este argumento de Santo· Antomo . • • . ? O auctor não pode ó um lapsus calami, ou estas crenç-as rehg2·0- estar convencido da verdade destas palavras. 1 sas são taes que com effeito vale mais que o Que a Estrella do Norte é orgão da sociedade silencio as cubra. - f'é e luzes, e que esta s?cie ~ade.se reune em 2º. << Não respondem_o~, porque não ,:std nos uma das salas do Semmar10, eis tudo o que estylos da imprensa ctzrzgir proi:ocaçoes neste elle pode saber: Os nomes dos redactores entido ». . nunc& foram publicados e a sociedade não An·uardamos anciosos que o Liberal no::; conta s6 padres entre os seus membros. Que indique com aquella caridade, que o clistin- ' diria o Liberal so n 'um nun~ero ~a Jfsfrella gue, 0 codzgo 01:de se acham consignados do ~ 7 orte appa~ecesse um arti~o p_rrnc1pia~do estes estylos da zmpte7:8a; saberemos então, a,ss1m: No Lzleral, este per10dico escr1pto contra que Titulo, Artigo e paragrapho pecca- • t

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