A Estrela do Norte 1869
, o dir eito de dis fructar o que assim g, , 1ci? Dai a essse espolio o nome que qui ; · ~s chamai-lhe ouro ganho com sangue, , 1anto mais infame for o nome que lhe derd ..,, nH i · vi l será o sentimento que vos leva adi ·r 11hl'– m'o . Sereis como o caçador que, da l,0(, u mastim arranca a preza, qu e elle estr, 1 • lc u e reduzia a uma massa informe. - Não me cançarei em buscar rn t thetos para vos applicar; a vosso ra, vaira, disse Fabio la com susto . Vi q l" I' aühava em presença d'um homem ah ( 1 ,, flo. a quem as mais violentas paixões dom t...· am . e que havia attingido aquelle estado I l , · ,1 e~– pero, qne não conhece limites ; e qlll z. e ),n que o assassino se julgue um ving, 1 . !. - tuoso. Fulvio, continuou ella, com um socego apparente, e olhando-o em face, peço-vos que vos retireis. Se quereis dinh eiro, tel-o– h eis; mas ide-vos em nome do céo, an!es que a colera vos faça perder de tod? a raz~o . - Que estaes dizendo? redargum Fulvio. -Que abandoneis a idéa de ter , sequer por um momento, p~n~ado em J?Ossuir a riqueza de Ignez por similhante meio, apr~– veitando-me de um tão desgraçado aconteci– mento. - Comtudo assim aconteceu; foi o pro– prio imperador quem me disse que vos tinha dado os bens de vossa prima. 1 Quereis talvez fazer-me accreditá'T que, este príncipe, cuja gene~osidadc ~ I?~nifi– cencia sü.o bem conhemdas, desistiria de qualquer espolio, ainda o mais miseravel , sem o terem rogado , e até empregado cm- ponhos? . . \ - D'isso nada sei. Sei, porem, que antes teria perecido á mingua, do que teria soli– citado cousa alguma d' es ta natureza. - Então sois tão sincera que julgaes hou– ve alguem n'esta cidade t.iin i:1-·"":~• esado que requereu a.fortuna pt . 1·ogar. Não, dama Fab10la, nada ' 1 :1. Mas que 6 isto? E Fulvio desenrolou ( que havia ficado sobre a • o tinha posto. -ol=>l!l=i- 0 111elhOr -Mulher, somos be1 -Então porque? perial, orvino tinúa. NORTE. - Ternos dois, José . E onde ? dize-me quaes são elles? .-Nossa Maria, e nosso Victor. 71 Frescos capitaes, não ha duvida! Dou · fill us, nascidos de hontem, e que nosso Se-. nho r faria melhor de levar para o céo .... -Oh! José, que dizes tu? E a rnãi poz-so n orar. . , marido, homem de bem, cornpreh en– esta linguagem das lagrim~s , e apertou , 1 ão da mulher . -Vamos lá, não chores ! E levantando-se , •~cobriu o bêrço em que dormiam os dous 11, ninos, um de idade de dezmezes, outro de 1 s annos, e os cobriu de ardentes caricias. uare~ta _anno~ se passaram depois desta se.ena. Eis-nos di ante de uma casinha de risonho aspecto, na entrada da villa de ... .. Uma verde latada de maracujás, matizada de rôchas flor es, assombrêa a principal aveni– da, que conduz ao terreiro. De um e outro lado, copadas larangeiras, cobertas de flore e d~ fructo s, mil agre de nossos climas equa– torrnes . Junto da varanda, n'um banco rustico abrigado por frondosa mangueira es tá tran~ quillamente assentado um ancião cuja ca– beça branca attestava ter já passado os ses– senta. A roupa era alva e limpí ssima e um chapéo de palha resguardava dos ardores do sol seu semb lante bronzeado pelos traba- lhos do campo. . -Tome, ahi vai o café, dis~ma voz su– ave,_que sahia d~ interior da casa '( e nomes– mo mstante um lindo menino de ez annos veio frJzcr ao avó uma boa porcellallt, de lei– te, ao lado do outra de café . - E o mais é que devemos esta fe lici de a nossos filhos ! di se o velho, deixando cé.– hir dos olhos uma lagrima. - Sim, é uma verdade, caro José, res– pondeu-lhe a mu lher assentando-se ao pé delle , para que não a lmoçasse só . Eu não te disse? Nosso Senhor nos deu dous excellen– tee capitaes, l\faria e Victor. Oessencial era bem cuidar delles . Nós o ternos foi to, gra as a divina bondade, e nossos filhos educados como christãos, são ao pé de nós os minis– tros queridos da a<loravel Providencia. (Trad. li vre.) ~- Poe@ia. - Po que?porque? 1 -Que queres d_izer ' capital? Ãos ANNos no nEv~1. sNn. coNEGo ~R c1>oiAco JOSÉ GREGORIO COELHO, DIGNO REITOR DO PEQUENO SE~ll -Sim, um capital, a gen te possu e que dá t. os ·eis rnezes, todos OE 1•01 summa ! ! • do que la , todos n capital • NARIO DE SANCTO AN 'fONJO. Em vão as !\lusas m'engannr qnizcram N'estc tão bello e tão sul.Jli me dia; Dizendo: - Ao bardo que prepara um cunto Demos qncbrnnto; não terá poesia ! •
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