A Estrela do Norte 1869
/ A redacção recebe e publica q ualquer artigo que esti ver de ac– aocordo com o programn'la deste pcriod ico. .r ·I As communicaçõcs e r eclamações ), devem ser dirigidas ao Rvd. Conego $l Reitor do Pequ eno-Seminario de s. Antonio. PERIODICO DA ~ •)(:JEl 'É E LUZ~S . SERIE VI . PARÁ, 14 1 '. E 11 f,69 . NUMERO 9. 1'.io :s.•t e e f u ue1.•ai ele Ber1.•yea•, tais ainda do que ao engenh o, se di– ' " ,.,... nossa admiração e saudades ; o que H a II I , mos nelle é a unidade cada vez mai s Os ;lt im~-;-c1fas -d~ ;nno -cré 186'8 d ias de luct o para França . Berryer termi nou sua glori osa cai i:·•L 1 1· : palavra mais eloquente do foro co p oraneo emrnudeceu para sempre ! O grande homem, cnjo nobre car )l' fez admirar tanto quanto seu esplend •• 1 J l, lento , fo i j azer, frio cadaver, n o li 1 1 ·~ carneiro da Igre,i a de Augervi ll e, a vida, a fir meza dos pri ncípios , o des– ;sse, a inviolavel fide lidade . » ire o leito da dor, j á mori bundo escr evia t Henrique V n o exílio : ;)h ! meu rei, dizem- me estar proxinia 1a u ltima hora . Morro com a dor de nã.o 1 isto o triumpho de vossos di reitos here– rios, consagrando o es tabelecimento e o envolvimento das li e' a es e que pre- qual se lo esta inscripção cheia de fé mesmo ali mandq,ra gravar: E:.c_pe venzat zmmutalio mea. Aqui estou 1 7ue venha a minha final transformaç Sua bella carreira publica, come do , seirradiade1815a1868 . Que illustres defendeu elle Jurante e período! Que de sublimes luctas nã • . sustentar sua palaua ! Ney, Ca i lt Donnadieu, Chateaubriand, Lo.me. 1 talembert, muitos outros yu]tos raneos foram seus clientes . Náo' . .i de infortunio que não o comm~ f 1iavia causa maliractada e venc ach asse nell e um defensor des Durante cinc,oenta annos, reagi1 as forças de sua alma ge:nerosa, as oppressões e tyrannias. « Nat siasta e supGrior, cheia de alen capaz de toda mago anima inspi1 mado de patriotismo, apaixon ria, realisou Berryer o i~~al d< nm publicista) e foz reLm1r a que tem trovejado depois de P beau. Outros celebrarão aq1 • ouro a resoar harmoniosamcn I . nnssn r.:n-a p;itria, Eu faço votos ao céo V. Magestadc, por S. l\Iagestade a Rai– , pela nossa querida França . E para que es sejam meno'! indignos de ser escutados r Deos, cu deixo a vida armado de todos os ccorros de nossa sancta Religião . Adem;, mhor, Deos vos proteja e salve a Fran<;u. osso dedicado e fie l subdito-Berryer . » Depois exhalou o ultimo suspÍ!'o, cheio .'essa paz consoladora , que encontram na 1ora do passamento os verdadeiros chris– ~ãos, os que, como Berryer, não s'em·ergo- nham de practicar os preceitos saudaveis do Catholicismo. Mais de :-i,000 pessoas o conduziram ao ultimo jazigo. Na gare de Paris, a multidü.o era tão grande!, que foram precisos maí dous trens especiaes, independente dos trens ordinarios e da \'espera, para satisfazer o empenho de tantos amigos que queriam prestar-lhe os supremos de\'cres. z Pareceu longo o caminho, apezar da rapi– -- dez da cori-ida; eram por toda parte , no e meio de signacs de sincC'r~ afflcção, na, raçi>cs ' ponente e altiva postura, aquc D sob<>rbo, o encanto pocler arnp1idü.o de sua palavra, aqu de soberano, que, sobre tuc attingiaamãgestade. Quant )- rcciproras sobre as qualidades, o talento, a 10 bondade, o desinteresse, a fé religiosa do ai grande homem, ohjecto de todos os pensa– ue inentos e de todas as com·ersas. e, 1 Apeou-se o prestito na estação de La ra- Brossc. Ali começa qua~:i immedintamcntc L.. •
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