A Estrela do Norte 1869

54 A:'ESTRELL NORTE. gesto de desespero.) O senh or sahi rá depo is . ,afazer; depreciou o valor dos b ens de Ig nez , Vej amos a addição : 3 e 8 . . . . e terminou dizendo, que se ria um gi:'acioso ((Do:M1c10 . - Ei-la que chega ao Pará! Pas- acto de clemencia, e o mais proprio para a - sa- me um alfinete ! 1ietar os animos popul ares, concedel-o ú ((Lurz .- Para que? ua parenta, corno sua mais Iegitimah erdeira . •{<DoM1c10 .- Tu vaisvêr , eu vo u picá-l a nas Accrescen to u , que .Fabiola era urna j ov en costas, e suspendê- la com as perninhas para enh ora de grande intelligencia e sab er , o ar ! . . . . ompletamente ded icada ao cu lto dos deoses, «Lmz .- Mette- lhe uma barbi nha de penna e q ue d iariamente sacrificava aos genios d os nas patas, para ensiná- Ia a faze r o exercicio !_i~peradores . <<Nes te momen to, grande estampido tem lo- - Conheço- a, disse Maximiano , rindo , gar no outro lado da sala . Um vadio, fezendo como r ecordando-se de alguma scena mu ito esfor ço sobrehumano, consegui u r evirar um divertida . Pobre senhora ! presen teou-me banco, e faz er cahir de costas seis rapazinhos hontem com um rico anel , e pediu- me a mi– q ue nell e es tavam sen tados . Todos gritam, seya vel vida de Sebastião, exactamente na o Profe ssor intervém, procura- se o culpado . occasião em que lh' a tirarnm. Impossivel descobri- lo. Peni tenci a geral em O imperador conti nuou a r ir- se despropo- t oda a aul a ! . .. . . )) sitadamen te , e continuou : NoTA. - Es te artigo, debaixo de appa- Sim, sim, te ns razão; uma pequena heran - rencia fri vola encerra de que fazer r efl ecti r ça, .Pode sem duvida consolal-a um po uco da ser iamente os pais de fami lia e os homens de ~'ela que soffre u. Manda fazer uma escr ip – senso . Com escolas , como esta , que com tão tura , e eu assignarei. vivas côres acaba de ser descrip ta , com seme- Ter.tullo apresentou- lhe a que j á levava lhante t eor de educação , domestica e pub li- preparada , dizendo-lhe que t inha confiado ca, qual e o futuro que aguarda a sociedade? na sua magnan ima clemencia; e o barbaro Um grande r ei dizia : « Quando eu quizer rabiscou;--a de uma assigna tura que teria en– saber do grau de civilisação de um povo, não vergon hado o mais ignorante rapaz de escola . vou visitar os seus palacios e os seus monu- O prefei to entregou- a immediatamente a seu mentos; contento-me de visitar as suas es- filho . colas . n O!'; rl is tinh am apenas sahido do palacio . Onde e:,; La.mo::, nó:, o. ceto reBp oiio? A que quando 1 ulvio entrou. acab amos de ver não é um modelo de bom Tinh ido á sua h abitação para se vestir ·rnethodo , r egularidade, disciplina e apro vei- em t raj decente de apparecer na côrte , e tamento , em comparação de muitas qu e t e- para bus r , banhando- se e perfn ma ndo-se , mos ! apagar n osto os ves tíg ios das sensações ~ d'aquella anhã . Ell e sentia um forte prc- Fn.J•iola, ou a lg1•eja dos eatae11111lJ1uJ. sent imen to e que os sou s iutcn tos seriam malogrados . · PELO CARDEAL WISEl!All. PAHTE SEGUNDA. ( Continuação.) XXX- O DIA CRITI CO, FIM. Tertullo apressou- se cm d irigir-se ao pa– lacio , com g rande satisfação dos candidatos que anh elavam pelo marty1'io . Corvino j á ahi es lava com a csc riptura promp ta, elegantemen te deco1:adacm uncial , isto é, com grandes letras .n:am~culas . O prefeito gosava do pr1vil eg10 de ser im– mcdiat amon le ad rn ittido á presença do im– perador; e, aproveitou a occar:,ião para par– t icipar a morte de Igncz, exagerando o sen– timento do horror que a execução havia des– pertado nos "'1pectadores, altl'ibuindo tudo á leviandade, e falta de habi lidade do Fulvio, cujo maior crime el lc não ousou descobrir, com temor de ter de o julgar, e de assim transtornar de alguma fórma o que tenciona- As fri as ca r iclerações de Eu ro tas , na tard e pr ecedente, tinham preparado; e os co n- tinuados obst los, bem como os repetidos dcr;mnganos d ' quell e d ia, tinham augrnenta– do ainda mai L convieção de q uc nada obtc– ri a . Uma mui er havia, que parecia t er nas– cido para o 01 barnçar em toda a parte pa ra onde se dirig se, mas, lourndos d eoses ! pen~ou cll e, o a encont rarei aqu i. Arnda es La Janhã me tornou cl esprcsi vc l aos olhos de t os; não ousarú <lo certo di s– pu tar-me a 1'e ompcnsa que me peetence; não terá d' est~•vez poder bastante para to r – nar-me um mi ravel , obrig·ado a mendiga r . ' para viver . Esta parecia , er a sua ultima esperança. Co~tudo, od e. perooimpel1iu; edisp<'>z– se a d1spular a sse dos bens confiscados de lgn~z, com o a ·ersario que mais podia te– mer, ... com roprio irnpe~adol'. Ju lgou dever arri. car · ·sim a sua v1<la, porque se esta tentativa ft hasse estava arruinado. • 1 • ' •

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