A Estrela do Norte 1869
' ' A ESTRELLA D( ... 51 .-! biu sobre nós algumas censuras e azedumes da parte rntindo de pessoas que estimámos, o que em verdade nos cau- 1z com r rnu tanto ma~or pena, <J.Uanto, não tendo nós propo- \in n sito de otfendc-Ias, parece . termo-lo _feito tudo por j 1 1,1 •l~c 1 cati s; daqu~lle 1~truso _artigo, _que nao sabemo por 1111 nao que ,arte diabohca, ve10 encaixar-se alli mali~na- r '> e, 1 mcn~. 0 mp 't terror, por ser soldado de policia, ulílf, 1s roceiros toda sorte de gatunice . o r-' 1u.o, leitoreq, Olhai attentamente para :ncn, que lá Yem ao longe. Seu andar tem , 11c de pausado, seu ex terior revela um 'u~ ,1sudo, e beatifica serenidade se expan– • • !,Jante ; mas dos seus dous braços um Oh I céus ! E como ousariamos mesmo dizer q110 todos os operarios da Companhia do Amazonas sem excepção, banham-se nús nas praias fronteir~s a, Pequeno Seminario de Sancto Antonio?! Cremos de véras qu e se as im fosse, antes da nossa mil outra reclamações teriam aparecido . ' 1. H isso quem o vê passar toma-o por um "la, vem entrando de canõa cm canóa, 11r•a montaria para outra e vai recebendo al 1 11 ire de ouchi, n'aquella alguma raize~ w, _ l , aqui dão-lhe um alqueire de arroz uh , usou tres molhos de tabaco do Acará, 1r ,, Emfi rn, elle reti rfl-sc sem apanhar ao , unas cabeças de cachimbo fabricad11 um Ainda uma voz pois, amaveis leitores considera i tal artigo - os - como intruso, e só assi ~1 poderem congraçar-nos e continuar na mais perfeita harm tsm1•r nia o nosso passeio pelo cães, não ohstan te a prom1 Que 1 .,1eijado ! Não é assim, leitor ·? saque fizemos de procurar melhor e mais inter, l'ol .• 1 como sois ingenuo I O braço invisi\.'cl annte assumpto. E' que as cousas não acontcc o rnlt baixo do palitó e com ellc uma vnsilh,, sempre á medida de nossos dazejos .- onte1 <Jlvora, e esta é a pedra pllilo opbal qu Então q 1e diremos ainda sob re o cacs ? dP,<1 ' k nerosidade àos nossos infelizes l.'oceh'os ! Ah ! leitores I Se as ~lusas do Parnaso ne,s inspi e., O .P ' ! ó policia I aler ta! alerta 1 sem, quão poeticas respostas daríamos a esta • •r- · 1 r:i que gritar? Quem não sabe que ha con- gunta I Quão l)ell os e animadores quadros, quãr• - tr: h nd º no cáes? cantes e arrebatadoras scenas teríamos a descn , · t' 11: ;,a á salvo urna galinha, um frango utu si o anjo da poosi::-, derramasse em nossa alma l, • II• 1lo,,;--1,c, 'I!o? No bolso do palitó. Aquelle evade-, doces inspirações ! 1 'u iµ-i.;_1s molhos de tabaco -como? Embrulhan· No cáes vem quebrar-se as ondas do rio mar, 1 11·1 <lo- 1 uma esteira. Aquelle outro, em fim, vai- a Yezes espumando de raiva e recuando furiosa ,r r. 011 i:om algumas arrobas de borracha-como'! não poderem ir além, outras vezes espreguiçar " 1·· 1t 1 1 meios para is o? E, etc. etc., não conti• com languid ez e dando, ao retirarem-se, surd ') e nua;.n mais, porque se dissessemos tudo quanto midos, doridas queixas, pungentes ais, scnti1'" lri.- allem sobre este genero de commcrcio, chamaria· mento5. ·e nós talvez algumas suspeitas malignas. No caes diz-se o adeus da despedida á u rn li • > 1 "a, caros leitores, não desejaríeis saber pot•· que se ausenta, á um fi!ho que por amor dn , •rw. _ru ( '.l-se em nossas praias, em nossos portos este.:1 võa ao campo da batalha, a um esposo que aí •p ,\ 1 ª 11 estes logros, estes roubos, estes escandalo oi! as aguas do oceano cm busca de riq uezas p íJ , con lia~d_os? Porq_ue os nossos policias precisam dê os dias da cara esposa se deslisem sempre r , i , ut ,ohc1a que nao os deixe d0rmir a somno solto da abundancia. . 1 1 > ire todos estes desatinos. Nfío ha muito tem• No cáes agitam-sll uma ultima vez os len Jl os passear em um sitio bem perto da cidade, <lizern o derradeiro vale ás pessoa que nos lla, desembarcámos no Porto do Sal ás 4 ho• por este ou aquelle laço . madrugada: a essa hora os soldados 'ae Rmtti• o cáes tem logar as primeiras manifes dormiam ainda o prim iro sonmo 1 jubilo e-ele anth.u.:iiastico pra.zcr pela chega ~ulc e nem quizcr o quo não poudcram fazrr novo Presidente que, sendo jà conhecido llll)C líora muitos espertalhões! 1 feilos n'alguma das províncias do Imperio , preciso, é preciso que a policia accorde, ao con- novo na dil'ficil arte da govcrnança, exci l que será de nós? l caso lisongciras esperanças á província qt sentemo-nos do cács, leitores, e não tornemos ministrar, o ás vozes certos calafrios ao J · al~i para evitarmos que nos aconteça alguma. se acha então fóra das graçlls govcrname ;rmmemos o passeio. No cáes sobem mil giraudoias ao ar, f regresso glo1'ioso d'um representante da que, para desempenhar sua alta missã< mui tos dias de aturado e consciencioso e os interesses palpitant se vitaes de si·, poudc cm fim animar-se a levantar s voz perante as nossas snmmidadcs par aventurar algumas coxas phrascs conL da..-elhacarias havidas nas ultimas cl No cács, cmfim, caros leitores, dão-se factos semelhantes á estes quo acabam rar e que, como vêdes, nada têem cm losos e revoltantes. Porém no cáes occ cousas ignobeis e vercladoiramentc i povo civilisado e cheio de brios como ( Continuar-se-ha.) ~ _t\.ntes dn. eseolR e durante n. escola. (Extracto das l\lemorias de Presta-paro-noda.) c1Graças aos maus livros que me empresta– am meus camaradas, e aos que cu podia por nim mesmo adquerir com os vintens apa- 1hados cm casa, fui logo perfeitamente ins– ruido na sciencia <lo mal, e depois de a]o·uns mczes passados na sociedade de Eugenio 0 e de outros, fiquei jubilado em toda sorte de ma- 1 licias . Que quereis? lá diz o rifão antigo : Diz.e-me com quem a,ulas, dir-te-ltei que ma– nlws l en~ . ... Assim é que no cáes uns enganam ganados, uns logram e outros são lo provas de ingcnua ignorancia e outr astucia, uns arranjam-se e outros sã uns enriquecem n'um abrir e fechar empobrecem do pé para a mão ; e irmos mais longe com estes contra , clica-se toda a sorte d'infamias. neiro sem probidade, sem honra que, abusando da simplicidade e d ,11obre lavrador, recehe a troco d' peHio alguns cachos de bananas, •~ musica uns seis alqueires de fari ' quilharias miseravC'is uma arrol c,O tempo que precedia a escola passam- se - quasi sempre a brincar em casa, e a fazei· l'l resmungar os pais. -Não irás estudar, pepa– m ç-o dt' preguiçoso, dizia a pai ou a mãi ou d~, clou- Le já uma esfreg~ ! -:-Ao que respe~din outro brinquedo mais ou mcnot quartas de feijão ou um pote de a , ta a fabricar, ct e, Ali é um solda m- eu_ com ~o~n chorommg~o: - Mas eu j ú RCÍ ~m nunha l1çao; cu np1·cnd1-::t ho ntem. _ Ya– . c~ 1 ~~ 1 mos _tractante_, nada de replicas, pega já llo , m- teu l1no, sena.o .... -------------......!------'-- .
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0