A Estrela do Norte 1869

P55 14b t :111 IS% ·l um miser,wel post0 da guarda nacional, que não ,·os que seria bem cabida si o facto que lhe deu dá lucro nenhum, e antes vos impõe dospezas, alét', • f d d ? ~ • 'd de muiti simos dissabores, haveis de abandonar vos origem osse ver a e1ro, porem 1mmerec1 a s1. casa, vos a lavoura, vossos interesses, -para cui 'e infundada desde que se conhecer , que os dar de caballas elciloraes, par!1 angariar votos, par2 1 cadaveres que se depositam no quarto indi- tecer enredos, para escrever rnfamcs corre ponden ' . . . _ cias para os jornaes, etc., perdendo assim inutil- _cada, constrmdo com a decenc1a e cond1çoes mente ovosso dinheiro, ~ vosso _tempo, o patrii.nonio recisas para_o effeito, ou estão dentro <lc cai- e vos os fi~hos, eoqu_e ,ale mais que ~ud o, a paz do - fechados ou são col locados em esquifes vosso coraçao e a fehc1dar:l e de vossa vida? oes ' . ". Que intcre.se tens tú, ó homem do campo bem ;obertos e acondicionados por tal modo que lavrador de camelá ou da Vigia! que inLcres~e· tens ~ ornam inaocessivel a entrada de ralos qu e os tú que seja Puas, ou Thiago, Sicrano ou nellrano , que e d fi d: h s:íhia deputado ou senn.clor? uma vezinslallado nos ossam es 1gurar, como se 1z aver acon- csplendorcs da cõrte, sé lembrará ellemais se tú vives cido . ou _so já estás morto?_ « Assim que não se tendo dado no Cemilc- hscclhe embora oque te parecer melhor ; é um de- , ' _ ver sag-rado de todo bom brasileiro; depõe na urna .o, a cargo da Santa Casa, tao dcploravcl a- um voto consciencioso ; está direito; _mas rnlta . de ntecimcnto, conforme foi por mim verifi- pi:ompto para O teu lavor; crê-me_, _deixa, dt>ix~ ~n- do-: e por isso niio cabendo aos funccionario s tc1ramentc de lado a malvada poht1ca, essa voht1ca ' . de discordias, de in trigas, de perseguições qne ó a que • Jla a censura que se lhes 1rrogou, que nada rou<lemno. Cuid:i. de teus interesses, cuida rl c aug- euos importa do que falta de zêlo e cuidado montar e hem dirigir tua casa, cllida do merecer o , d · · · d ' amor de tua carinhosa esposa, de educar na moral c mmenospreço os prrnc1p10s e nossa San- christ;l teus q_ucridos filhinhos ; de gran_gear p·or teus t. Reli3·ião e da humanidade, resolveu a l\le- elevados sentimento~ eboa~ ?bras a estima cte todos, s dmin istrativa a quem fiz de tudo sciente que cst..1. é a verdadeira poli l1ca elos homens ele bem, . . . ' _ ' dos cidadãos sisu(los e honestos, oo meio de viverrs 1 d1r1g1ssc a V. a presente reclamacao, no feliz e ahenço:icto de Dcos e da sociedade ! 11 'ito de restabclece1·-se a verdade e de Toma esle conselho de um amigo, e não terás de d · , . ., d , l · :- 1: :t.mc• ntar um dia os funes tos effcitos de teu impru- e ruu - se a _uesagra a,c impr?sS,lO que <lente procedimento. de, , neccssarrn.mentc, ter produs1do contra ~ a Santa.Casa, a narração a que alludo, e, neste presupposto, espera merecer de V. o obse– .&. Snnta Cosa ,ta Miserieo1•dia e ós ""' l'I- quio de, em abono da verdade, fazer publicar -veres 110 Ce111ite1•io. no ill trado periodico Estrellrz do Norte es– tas 1i1 as, como refutação do facto que n llc Apressamo- nos a dar publi cidade á se- veio d 11guradamentc exposto. g-uintc reclamação q ue c,aJa de! dirigir-nos, (( A csento os votos de estima e consiclc- cm data de J ü do corrente, o Sr . Fortuna.to raçfío, Alves de Souza, digno Vice-Provedor da- polido e decoroso em que é escripta Santa Ca a da l\Jiscricor<lia d'esta capital : esta recl iação, abona os dotes distinctos do ((Lendo na Estre/la do l\orle de 7 de Fc- cavallieir - que a redigiu; sentimos, porém, verciro corrente um artigo sob o titulo moi'le que a San~ , Casa s'espinhasse tanto, com as apJH1re11te: e,1tétros prec1j1itados, nellc. depois palavras qt . , sem minima intern:ão de offen– de nolar a falla das neccssarias precauções dcl- a, cscr . emos no nosso jornal. Chaman~ que ha entre nós com os cada,eres, vejo nar- do cortezme\ te a attenção deli a para o modo iado o seguinte facto: - << Um quarto onde pouco conve~·en te porque nos corn;~ou ~erem « as vcze:, se depositam os cadavercs é, se- tractados alg 1· cadaveres no cemitcr10 pu– " gundo nos consta, infestado de ratos que os blico destaca· tal, não quizemosirrog-ar. nii.o « desfiguram de um modo horrível. Si alguns irrogámos in ' ~'ia alguma á esta respeita,el ,, d'aqnellcs infelizes ali voltassem a si se e benemerita rporação, nem quizcrnoi;; pôr, ,, achariam n'uma posição tão horrcudacomo nem pomos ct dm·i<la o seu zê lo em manter ,1 se accordasse <lenlro de um tumulo. n Con- os princípios a Religiflo e da humanidade. dnindo, clmrna a attcnçiío da Prove<loria da Uma corporaç l quanto mais zc-loi,;a {.,, mais Santa Cm;a para objecto de lanla imporlancia folga de ouvi observarõcs polidas e serias rio ponto do vista da Rcligifto e humanidade! que lh_e sflo fc l s no sentido de melhorar-se << No exercício interino cm que me acho o serviço a seu arg-o. <,e Provedor da Santa Ca!';a <la lliscricordia, Deixemos pq; uma vez esse miseravcl aca– nZto potlia tornar-me indifl'ercnte a tii.0 justo nhamento dei 1\'•as que quer por força ver em quf10 poderoso rec lamo; e, dan<lo-me pr(:ssa todn ccnsura. lcp uma offensa de melindrei:;. rm syndicar por mim mesmo e cot11 o maior A bencmerita. neza.daSantaCasanúo pode escrupulo sobre a ve1·acidade do facto men- desyancccr-se ~ m a convic\'ão de que todo ciona<lo, ch. :4uei no perfeito conhccirnenlo o servii;o a se~ cargo, tanto nos hospilacs, <le que foi menos e. ·ttda a in l'ormaçü.o forne - 1 com0 no cemit. io, é feito com tal pcrfciç.ío , ,.ida á illustmcla reducção daEst,·clla do Nor- que nunca pode c!1.1r Jogará censura. !e em vista da qual ayenturou uma tão acre I E se podem h rer faltas, abusos, imperfei– l ;1Bura ;1raviada. de cores horrh ei ·; censura, J ções no >!Crviço 1 \Pezar do zt\lo e huma~!<lad • •

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