A Estrela do Norte 1869
• • , tese empregados pDblico~, poli lica ; gcncracs e r cito, polí tica ; min istros P. camaras, oh! lá sobrei poli lica, sempro política 1 1ue estes paren tes estão a fogo e a sangue·/ 1e e-te lavrador, outr'ora pacifico , está ,,om seu visinho, e ambos a se dilacerarem, lCtarern , a se perseguirem com i nju rias e , fac to? Porq ue razão estas fam ilias q ue iredc e meia, n ão se visitam mais, e se De cima para baixo, e de baixo para cima ; do i , ctor de quarteirão até o ministro d'Est;ido, do 1 tro d'Estado aló o inspeclor de qu arteirão ; dm aos pobres, dos capitalistas aos p roletnrios, d dores aos devedores, dos proprictarios aos i n!J mor te ? l orquc razão estão pa radas <.1s obr as ria e da ma tri z ? Porqu e razão vai a po voa– .razo, crescendo multo pelas ruas e arugen ! cada dia para bem longe os habitantes ? e vice-versa, cm uma palavra, cm todos os e• em todas as profissões, cm todas as relaçõ0s d dado, em todas as manifestações da acti vidad 1 na, política e mais poli tia, polilica por toda · sempre 1 1 3 razão estes parochi anos csfollam n'tun Yi o– iaixo-assignado o proprio Parocho que i nda a , ra para eJ!cs u m s1n tinho de pôr-se no nixo, Jm, sejamos j ustos, por (Juc r azão aqu elle Pas– llmas, cm vez de ser um anjo de paz e de cari– ;emeia a disco rcl ia no meio do rebanho e traz o p:trocbia n'nma roda viva d'cnredos e d'in– '? A causa de tudo isto, não duvides, bcnovol1J , é sempre a mesma : a infernal 1iolitica. Qu e muito , pois, fallcmos n ós tambem d 1 rêo monstruoso que t udo toca com seus ce, levando o transtorno e a immoralidnde a pontos da sociedade ·1 Sim, caros lei tor~, falkmos <.ln. política d ssa geral embriaguez, dcsso furor, ue:' co rno direi? des,sr~ loucnra, dc:;sa pragJ. s ral, que ent1·e nus se dcco ·a com o espe de política . 1ue é que este bruto se imper_ti~a e pavonêa a cad.eira de ensino publico, e sem kzcs nem üidade alguma, exene indignamente o sacer– o ~aucto de instituidor da mocidade, e porque ellc honesto e i ntclligcn te lH'Ol'esso··, carregado de nerosa familia, é atirado rle iepente de uma lus– ;a povoação para um lon"inquo e ignobil logarejo Provinciil? Não ha qn<} hcsi la r; uá. como certo que O que é em ~i a política? O que devm A arle de promover a felicidade publica metlianto a f-'liLilladc dos membros que Seguindo os p:·eceilos desta arte sulJ!i dem os homens tornar lt ,1 quillo, flú1 um Estado me.diante lei~ sabias, que , •i andou a mão negra da po/itica. ordem. ~ 1 1L , concoruia entre os ci ercicio' desfa a dilnc1 mn.duresa de senso, pru ri la · n~u tissima inspcci,:ào até sobro os n.cc ·,1, dc~l;:eza e constancia na e:;ecnç,io, e sobre tudo - amor genero·o da co1 bem e~tar geral. Para cnlre;"ar -se ces8ario estudar com afunco os mais blcm•is sociaos, aprofundar unn. qucstõLis in trincadas que Locam á er trativa, ::w desenvolvimento do co dustria, á boa policia do;, povo~ tra<,:ão da jusllç,t, ao~ dil'cilo · da r r,imos import:u1ti'~ da p•d1l'n go Jó se vé qu,· a polilica, L'l.11110 a sublime que ,,, só p,,de ser a part rito~ scllecto,;, ornados pela uu'u 1 uzcs mais aliu nJan tcs, dotado natural ao~ graml.cs 11egotio3, a r dos verdadeiros r-:~t.1dblas 1 salv cri ns tormeutos..ts por 111rn ,iio sar muitas vezes. Ao povo, á m compete. {ttz.e,' 1wlitic11, mas som verdn leii'os 1wl1t1cos, o, nomcn timão do Estado e a <lirii{írem os destinos do pai;:; e uar a est, publica um voto de confianç, pôr por obra seus generoso, Ora, é por ventura assim <JI no Brasil'? Não, cnl re nú~ e nobre e gloriosa sciencia de tem sido a arte clialiolii-,t de ter; em vez de ter cll.1em r · ao interesse particular. t: c esta. arte as!-im entendida todos êID geral, até as ui meltem a exercê-la com a tanto afana se este comrr que prende e entronca se ta o pai de familia hon, ( gente do partido oppost tinln.s do seu JJattldo 'I perguntas? E que essp nm 1iolitico. 1 1 I Porque é que este su sabe assignar seu nom ces~os, cita artigos do da ling-ua toda a lngis ga com sua vara vesa cernnia , cumprind Et rei, ~ •JS in i;i, !/lt r Eu goi là o qne cllc é 1 1 o (lllu. u podJ dizer a os olhos na 111,litica. ' Pürque se encartou n'c:;ta repartição aqucllo intru– ,, roubando-se o posto Yanlajoso a que tinham in– mleslaYel jus os antigos emprcirarhis? Porque ~e rea -, e proposito C5le emprego desneccssario afim d 1e!le encaixar escandalosamente um fililoto? Porque ;e põe no olho da rna este probo funccionario cnrn•ga– do de servi.,:os? Porque se nomen., porque se dl mittc, porque se apposcnta, porque se liccncêa? Am i~o lei– tor, (' sempre a mesma e unica raz[io suprema : - a polilicri ! Porq ue se fazem contractos leoninos 'immorac.. , contractos ruinosos para os eofres puhlicos, purque se sacrifica cm JHll•itus es!'andalosas a fortuna das Iro– vincias, o suor dos conlrihnintes, para satisfazei' ao o interesse prirn.do destes 011 d',11rucllcs inuividuos? i- Para que essas commi!;sões tfio innlcis com,i ,lbpcn te diosas e esses patro,rntos dcsmor,lllsadorcs / Ai l nãt de indaguemos mais, é a p Jliticu, sempre a 1>oú ,ca ! lCO Porque é que este criminoso fica impune, e depois 1.. s rlc se Ler .farto d san"uc, romo uma t'éra braYia, 1,1<;- i nsulta a sociedade mostrand0 o peito brodiado de n,iu commendas? Por1111e é que c;le homem porver.,;o ' r os immoral tem títulos e fitas, e homens !lonc~lo!l e ,m t• virluosos nem flt<.1s e nem ti tu los tem? 1\úo (!ll"lircs 'l'gia a cabeça para ach:ll' a, charn de~srs monstruosos enig– aus:i )11:ts: um~ p:tla, ra s•J cxplic.a tudo:- a 1iol,tic 1 / E' ,ssam 1s10 ou n:10 <> 4ue se tem ,•isio no nra, il? ~l,h então; ó lJO\'Os ce··os 1 ú porns illud1dos 1 n,lo :ou,as v_êdes (JU~ i~s.o a qn. dá-s·: entre ncí~ o n0me de poli– itica :i. t11·a, nao e a t er<li1,Zcmt 71 1 ,lit1m, ma~ 11m,iom/r•/u,/o e <'úl'– f<'li;:es, ruy·ao 'I_ E á os~a desg-raçarlo e i11l'urmc ídolo, hitYt'is pervcr- de sae,r1flcar o vos o repouso e a \'o.·"a paz e ,1 us a sú vi•;::, feliridatlc e as vo ns fortnna~ L' até a rn sas vida. ? iara que Oh! 1,ovos illudidos, abri os olhos l !\ão Y<!d<'s que poucos, ê,ses falsos.propllctas da JJo!ilira vos osUrn en~an:m– .:iaes, se do com 11alavr,1ados sonorus, que estaes ,Pnõo \'irti– . l'or,im• ma· de Yossa bõa fé, r1uando vos mcttcis por cun,clhos ião? Por- d0llcs na hach:mnl l'!citoral? !\;'io \'Clie5 rpw l'lle,; sal– uc recrn- yas honrosas oxccp<;õcs, não tem convict;õe s{-rins e da viuva n,•m visam sen:lo ao gran;:;eio pessoal, o não tem i'n lo O trora- 1 volvi<lo todo o pobre porn do tlrasil n·cssa immcnsa [lois ainua. n}de tln politica senão p:ira chegarem a scus,llns in– lJatn.lllil'l é kressmros? , o qua.l uinl e mais pro– '<tz na ponta •ute, ri ·ma– vo <laqucllas 1 F criptnra: con urv:i.uor '? ,;, J:,c, coitado? ntrouhado até !'ião vedes que ellcs o qun querem ( fallo sempre 110 geral) ó log-rar os póstos lucratirns; e cngolphnr-sc ~10 ~anand~l das grqças, cm quanto \'.ú:;, ó pobres 1lludldos, m1seros sorvos da 1,lcl>a, sois somente 0 andaime de r1ue nllcs se ;,errem um inslaulo Jmr·i sullil' 1ís grimpas do ,l)Ollcr B ([ne con!lpé dosdrnl10s~ derrul,am, apenas la se acham cmpoleil'ado~? Mo vêdcs ffllC cllcs eng-olcrn o miolo, e vos atiram as ca:eas, p~1s olll rn. conc;a não ~iio essas dragonas da guarda na~10nal,. r outros brilhantes ouroJH'is, ·om que elles hsongeiam vo~sa louca vaitlndc ? Püis por
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0