A Estrela do Norte 1869

· ·aárisca / 1 d t ·t· que obser-v outros decadi Âtpressa<los para o ogar a oa as 10- por ostentaç[t. . . . ' .;i:~_,, r~~~n:, fim de socorrer o infeliz se os soccorros quando este dia corncid ,a v ungo pudessem chegar ainda a lempo . __, E as autoridades revol ucionarias levavam «Já era tarde . __,,.---- lhe isto a bem, _por~uc outra cousa não q~ie _ (( Os que chegaram pl'Ín}_~o acharam riam senão o amqmlamento de toda a reli g no fr,\ndo do prec1pi_()W máis que uma massa ºão . . . . . · horri"lw_l ~e carm5Ç ensanguentadas;.. ambos « Ora, uma des~as como1dcncias ver1~cou- os cavallos estavam completamente esmaga– se no rnez de Abril. O nosso homem poe os dos; ao peso da quéda tinha- se juntado o do cavall?s. ao arado, atravcss~.ª s ruas ca~tan_- 1 -ado que tinha cahido sobr e_ell_cs, e com do,, dmgP-se para um ou teu o que d_omrnava uita difficuldadc se consegum tirar de de– toda a aldéa e que dostp _l~tlo termmava cm aixo de Feus cadaveres o corpo inteil'amente rapido e escarpado decl:v10 fot•iaando um .csfl crurnrl ) , dilacerado e rns:rngue ii,.J da- • . . b . prec1p1c10. . u.Dll~_n••H~ cos rnmut., "'. n " . ,t I va « Par1. que todos o vissem , o profoador . Deos com suas OJasph"lflHL e 1 • ultava do d0mingo pôz-sc a lavr:ir uma gr~de ex- rudazmente a religião do ous concid ílãos. tençáo de tencno. Da praça da alda, onde ,\ « Nunca me hei de csc1uG~,·r 1 c cL 11elhente .-;e tinham reunido em grande nun}ro os lia- pcctaculo . Ninguem se esqueceu delle na bitautes, como co tu a,am faze-.> utr'ora "dêa de que vos fallo ; não hom·e muis ulli a~ voltarem da mi . ,, :tYista,·é\3o perfeita- mm ousasse violar a lei do domingo, e ain- mentc o lavrador , 1 uc trab lh'•a com impio d hoje, como me con-tou hu pouco tempo, aI''10r, que excilava o ~•us cttval!)s com ma.das aldêas mnis edificantes debaixo prai,as grosseira, ~ ...oe nüo lhes poupava as te ponto de vista.>) pancadas . ÜP_t1ü.l:fres auimaes suavam e ar- O pai Domingo tinha razão, dü:seram_ quejavnr-Bsbaforidos, mas tracavam os sul- os pazes, esta htstoria é, na verdade, hor– )S cm uma docilidade que nilo lhes merecia rivel, e não é lã muito para animar os profa– ancadas que apanhavam . Esta docilidade no.dores do domingo . ·ceia redobrar o furor do lavrador, que ão é unica cm seu gcnoro , ajunteu o !ti plicava as pragas e as pancadas. De re- , e não conheço uma só de suas lei. 1te denotámos, porque eu tambem me racção publicn Deos puna mais cer- ava n·1 praça, denotámos uma mll:dançrr ~ nesta vida do que a da lei do domin- a attitndc dos cavallos: tornava-se ev1donte go . }c~tcs animacs, extenuados e impellidos os um exemplo em·Rozoy, disse o •la dor, já nüo obedeciam nem ao aguilhão, apre cm aoi.; gritos . .:\Jais furioso ainda, atira-se - vida, meus amigos; mas basta a ) larrador iÍ. cabeça do cavallo mais recalei- tal res remamos quando violarmos a::; Ir:. nte . Pam desenvencilhar-se fez o animal leis de tiremos proveito das lições-que_ m movimento de flanco que deitou por tcrr 1 em redor do nós, mas nüo !,rn•ador ·o o embaraçou nos tiean ti, dcmasiad~ severidade o pro- ·ado. Uma blasphemia horribillissi . t 111 - ! o o~ (Yotr ,' •~ nós, vimos os dous cavallos ,. t..1 1d do ~ido :partirem a galope arrastando · 1 z m- seu scnho1· para a borda do precipi ,i • un•a rapidez aterradora. "J louve um momento de horrível ctaç.lo: bastava só.v-10nte que o cav P.Híl"VÁ .;i" 1fosC u~1 :pu_s,o em ~lso par: com tudo no prec1pw10 . Ora app..)xi 1 Hun e os cavallos da borda, ora afasta ·an I- 1 dcl la, sempre correndo. O desfecho pott m 1ão podia tardar; uma enorme pedra , J,tr– ·ou com a rolha do arado; foi corno rn cho– qur que ainda mais cmaivcccu os , ull u , e vimo-los precipitarem-se logo no h 1,mo com o arado e o infeliz lavrador se ,r,, p - do nos tirantes. Ninguem•se atreveu a olhar por mais tem– po: por um mo ·imonln inslinctivo fechámos os olhos para nfto \'r rmos tão horrível scena; u nosso segundo r tti~imcnto foi o ele cot•- ~ A. P o li&ien,

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