A Estrela do Norte 1869
A ESTREL rer Sebastião, e não começou este dia coi prisão de Ig-nez? Estes do is entes, que se estimavam , uma aifeição de irmãos, seguiam o seu d no: na vespera voou um d'elles parajun f Eterno; hoje en trou o outro para a prü Gl oria á Igreja de Christo ! grand verdade dos seus principias, derrama benefica luz sobre a terra; tendo nas provações u maio1· recompensa da sua balavel. Fulvio sahi u de casa para respirar noi te, que P. tava fr ia e humida, esp acalmar a.·s im sua agitação. Por alg ' po divagou ao acaso; ate que insensi te tornou pano lado daprisão Tulli· l t( Para üptwlla alma destituída de t, ,, qual seria o encanto que a attrah: p 1 r1 quell e Jogar? Era certamente um conjuncto menta, ignobeis. Era o remorso; abati.do ; a rergonha de ver- sé hu a lcml,ranç:a de que em breve ía C< se mais urn dos seus cr imes . Tin repcllido e inun ilh:ido por uma,. ·· ja fortuna lhe ern absolutarnentf para o salvat' da miseria, e talv assim o pensava.; comtudo desej cebel-a por Psposa, que ter d1 . A mort<' cl'ella parecia~lhe m horrível; e só a necessidade a · Resolveu Lentar· ainda outra v então á porta do carcero do , nha. Prnnunciou-a, cnLrou; ú cella ila sua victima. Esta br0sal L,U'-cie, nei n recuou, c E. 2n é isso que agora exijo . As pôrLas abrir- se- hão á minha voz. Fugi !, apczar dos decretos do impera– s christã, e vivereis . ão vos disso eu já abertamente que ,sa de N. S . Jes us Christo, a quem fi el, emquanto me restar um sopro • _;ulho e loucura ! Perseverai n'essa , ,ia até amanh ã, e vereis se ha alguma ~ ue vos assuste mais do que a morte, ;a illusão não se dissipará depressa . aqa temo sofft-er por Christo . Porque, que sobre mim vela um anjo do Se– que nao consentirá que a sua noiva se– rajada .( *) Ce 'sue pois da importunar– ssim indignamen te , e deixai - me o ul– previlegio dos condemna los - a soli- ul vio tinha ido pouco a pouco perdendo tciencia, e não po tl ia já conter- se . Outra r epoliido , e humilhado por uma criança; Jra , quando se oiferec ia para l"alvar-lhe a ia l . . . . Uma chamrna se ateou em seu .ito ; e, em um momento, as paixões abj e– as que lh e refervi am n'alma, fund iram- se 'um só sen timen to : Odio ! Com um olhar heio dê co lera, excl amou : - De graçada ! não Yes que te oifereço os meios de te salvares . Qual preferes, viver comigo, ou morrer? - Prefiro veI, a morrer, a vcl- a em poder de um monstro, como tu! exclamou uma voz do lim ia r da par la . fica na presença do lobo : so <la o esperou, sP,m mover- r - .Morrerá ! rcdargniu I◄'ulvio, rangendo os dentes e encarando a recem- chegada com - modo desvairado; e tu tambem, se ousares .e outra vez collocar- Le no men caminho ! se achava. - .\r, menos, Fulvio, dis me rnspoiteis aqui; restarr mas hora:; de viJa, deixat paz. - Senhora, replicou cl mas horas, se qui,erdc sejais a paz, eu venho cidade. - i,e comprchcnclo b dizer, dc.vo lcmhnr-\. tempo cl'e ·Ha 1 ouca vai alguem a quem entrcg' le a um pungente esca - Eng·,mais-vos, n sorte es lá nas vossas 1 Linação causnr{t a vos tir-vos a minha offo nlm, ida. E' o unice -. Cw vo:,; disse j solfi-cria mil mortr minha fé? 1 r Pela ultima vez, Fabiola flcrm sosinha com ue sua prima. Por alguns momentos tinha sem ;u- ser presentida, observado a contcstaçã~ en– em tre aquellas duas oreaturas, que, se fosso christã, lhe pareceriam o anjo das trevas e o anjo ela luz . Ignoz represenh..va esLe ultimo . Preparando-se para aproxima festa, que de– via consurnmar os seus csponsaes com o di~ vino Cordeiro , sellando, como elle, com o seu gu– de– fc li- 1deis sangue o contracto do seu amor, ella havia j á o vestido sobre o seu hab ito preto um ves tido sim a branco do nupcias. 1 uiva.- No ~cio d 'aquella escura prisão, apenas allmma.da por uma alampada, destacava a 1 vossa deslumbranlc alvura. do seu vestuario · em- . ' ,sa abs- quanto o seu gemo ~cntador, embuçado na .o repe- toga escura, ao aba1~ar-se para transpor a Lda mi- pequena porta, parecia um dcmonio banido. '-\Os. ã; e que i trahir a a buscar os abysmos das trevas. • Fabiola encarou neste momento sua pri- (') '1ecum enin babeo custodem corporis mci An- gclum Domini. Breviario. '
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