A Estrela do Norte 1869
2 A ESTRELLA DO NORTE. A Religião não 6 uma profissão, e a Igre- porque a monatqnia existe entre nós de di – ja não consiste só no ediüci o que tem os- reito, mas a inda porque vemos nella a for– te nome . O homem exerce uma profissfto ma de governo que mais garantia da, a • para viver, mas elle vive par a ser r eligio - }j berdade e indepen d ncia da nossa patria. so, porque fo i creado com o fim de louvar, .Sim I Jlforiamurpro regi nastro ! porque el– adorar e serv ir ao senhor seu Deos, para le é o symbolo do direito, da justiça, por– obter a salvação. Catholica e un iversal , que clleé um dos anneis da grande cadeia como clla é, a Religiã.ol abraça todo o ho- pela qual nos elevaremos de progresso em rncm . Não somente clla o recebe logo ao progresso na nossa vida nacional. Elle é o entrar neste vaJl c de Iagri mas para o seguir chefe desta carayana de pcregr·inos qne se até sua sahida delle , mas acompanha- o chama nação brasileira. , cm todas suas funcções, occupações, r ela- Por em nunca confundiremos a nossa pa– ções duran te a sua perigrin_ação para a pa- trja, provisoria com a nossa patria defi nitiva tria promeltida . Ella abraça o homem to- nem o que é repartição publica com a Jgre– do\ntciro, não só sua vida no tempo, mas j a catlwhca, nem o temporal com 0 espiri– tambem no espaço. A vida de familia, a vi - tual. Não é bom brasileiro, quem quer ser da social, a vida polí tica, são como outros primeiro ci dadão brasileiro, do que chr is– tantos círculos concentricos que· se fo rmam tão ! á roda do homem, como os cil'culos que Para acabar, que se nos permitta ajun– produz uma pedra lançada n'agua, e cujo ctar dua3 palavras sobre a polemica . Anos– centro commum , cuja razão de ser, é a Rc- sa uni ca regra .de conducta na polemica se– ligião. Despresarernos por ventura estes cir- ri esta : culos concentricos ? Longe de nós sem~- Guerra implacavelao êrro ! lhante pensamento ! A vida de familia, a v Respeito, e caridade com os que erram . tla social e política inspiradas pela Religiã são os trez agentes mais poderosos da ci ~ vilisação humana; sem ella a fami lia dege- o Hn•oJae 1B.'Dllespan.l1a e a Re"l'~lução. ncra em concubinagem, e a mulher recahe no miseravel estado cm que a tinha collo– cr.do o paganismo; sem ell a a vida social com todas as suas maravilhas de industria e commcrcio, cm lugar de elevar, degrada pelo sensualismo a humanidade;. parece ser um templo, mas na realidade não é senão um ·rnsto mausoleo onde pullulam vermes, vermes agitados pela fome ; sem ella a vi– da política dos povos torna a ser o que ella era em Roma 'pagã, nos tempos do Cesa– rismo, pi·esentando o triste espectaculo de umamultidüo d'escravosgovernado pores– craYos . Eis cm poucas •palavras o prisma atra– v(•z do qual enca,·aremos as dillerentos ques– tõoia: sqciaes ou politicas que se apresen– tarem . Com as wtrias côrcs reunidas tor– nam a dar a luz do s61, donde emanam, assim todas os innumcravcis modos da vi– da humana, que no correr dos seculos se desenvolverem, não deverão ser senão ema– nações da sabedoria incrcada, que um dia Jançou o seu omnipotente Fiat á luz e a tudo o que existe. Ag-radará eslc nosso modo de pensar a no~sos leitores? Niio o podemos saber. Ser– vir a v.;ruadc é nosso fim principal. Não pretendemos ser políticos exclusivistas. Pensamos que,. ia:c ha um_ partido que po– de dar ao Bra l novr:I vigor, nova vida, é o partido d , atas /i·a11NW1P11/e cutlw- !z'co.s Somo ui stas não son e _ Acaba de esbroar-sc no meio da Europa um dos mais antigos e gloriosos thronos do universo. Esta quéda esLronda por toda parte; della so falla, della se faz Loda sortP, de juízos. Tentcmo5 nús tambem deci– frar o valor desse drama. Em trcz grupos se pouem dividir, cm respeito á Tlespanha, os numcro~os orgãos da imprensa. Os pri– meiros, adaptando a .imosa dou trina dos factos con– swmna1los, lJrincipio do· diplomatas flcugmaticos; ou saudanuo com enthusiasmo toda mudança nova o que é. proprio dos cel'cbros ardente., ou encandecidos chnmarloii vul.~armcntc revolncionarios, approvam t udo com repu!('nanLe desfaÇ'amento. Os segundos, menos ousados, mas cnmplices de coração, tes temu– nhas immoveis do acÇ'ões culpadas, calam-se. Outros, cmüm, e infelizmente não é o maior numero, não temem elevar a voz para comdemnar imparcialmente o que toda a consciencia honesta dern conuemnar. nn., por ventura, ahi alguma cousa que censurar nos processos empregados cm llespanhaj d'um ladb para deixar um throno, do outro para su Jstituir por uma auctoridrde nova outra por dema is gasta ? Som entnbolar a grande queslão do direi lo dos po– vos, quesUio que deixamos ao uiclauo do politicos e que nt', , monarc11i tas, não aceitamos senão com certas res\)rva~, lembramo~ ~omenlu os factos que se tom pn sado aos olhos do mundo, no sa lugubre ca– tastrophe, que ~o assentou de chamar poliuamente uma mudança de regime□ . , Já bom uynastias tem visto o nosso seculo desa– bar; mas <ruasi Lodas, seniio todas, cahiram com um resto do honra, do res11cito ou de amor. Sú a monar– chia do Jzabel nilo poude achar, mesmo no momento de perecr r, uma dessas inspiraÇ'ões magnanimas qne levantam as qu1\las ~ as ~odeiam na historia de uma certa aureola. Bem fora 1.hsso, como um protesto con– t~a o invil ~cimen.to c~a r,ealoz.a! como uma roprow– çao da naçao intmrn a ma poli!lca da ex-Hainha o 1 viu-se retinir esta palavra que a estigmatisa iia empro: 1,'il'u a Ifrsponlw honrarlit ! ! A i-dc graçados dos imporios governados por lt ni 1 ·' cuja mão é tão fraca que o sceptro lbes roja P 11 errai ·,v,1 u 11 ~panlu~ hnnra!la ! E 'este grito partido d,
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0