A Estrela do Norte 1869
26 A ESTRELLA DO NORTE. que a fornaça que se alevanta de.vossas habi- hon, Romanoff, Drunswick, Hollenzollern , tações; que espetaculo vos ofI'erece a \ 1 Teja Bonaparte, Carignan; e era já antiga quando Catholica, tão grande já, e bôa na hu . ilde vi morrer ;cezar e Antonius. Amanhã serei historia de cada um de nós, e maior, e ais sempre a mesma. Seni dinheiro , sem mora– bemfaseja na historia dos laboriosos dl\ en- da, sem poder-dizeis vos? Talvez; mas te– volvimentos da sociedade humana! Co ~1pa- nho atravessado e affrontado cem vezes taes nheira'inseparavel do homem sobre a t rra, provações, sempre prornpta á dirigir a pala– ella solfre e,Iucta com elle: - assistiu, ' ns- vra de Jesus á Zacheo-Amauhã, meu ami– pirou eguiou a humanidade em todos os . m- go, eu morarei em tua casa.-Se deixo Roma pos, nas transformações as mais peniv se por um momento, habitarei ern Londres, Pa– gloriosas. E' ella, que tem feito surgi . do ris, ou New- York . Somente il lgreja e o sol meio mesmo <la corrupção pagã virtude t de pódem affirmar, que se levantarão amanh[L que a terra desconhecia o nome; e almq ~ radiantes ; e 6 o que a Igreja assevera no meio uma pureza, d'uma elernção, d'umanob a do tumulto actual - aununciando um con– taes . que o mundo ainda hoje as veneri de cilio. Espectaculo adrniravel, que nosso se- joelhos ! E' ella, que tem domado e trans culo quizera não admirar, mas de que elle é raclo os Barbaras, e que durante a lon oonstrangidu a reconhccer a grandeza! Sim : perig·osa creação 'das modernas so0ietl1L os olhares fatigados descansam com irresisti- na idade média, combateu corajosa111e 1 te vcl emoção sobro esta columnu umgeslosa , o mal e presidiu á todos os progres~or,;. unica firme entre ós destroços do passado, é ell a ainda hoj e, ingra tas sociedades · - e no nivellamento actual das grandezas hu– dernas , quem vos ajudará( se não romp - manas . des lastimo amente com e lla ) á desliga 1 en I ru todos os elementos confusos, que agitam em vós, osgermens da vida dos prin– cípios de morLe; susten tando inabalaveis as (Conlunúa.) ver L1rles, rtue unicas podem salvar- vos . 1 ' Ali ! Sen hores ! niio se·sabe bastante o que é a lg1·<'j fl. CaLholica ! Vivem em seu seio os ho111P11-;. fazem dclla parte, e não a conhe– cem! lg-,1u1·am o que ella foi, o que ella é em todu m 11 11 d o, a missão, que Deus lhe confiou, a vi, ar :d u tle de suas forças, os peivilegios di– Yin ,11s. quP eot si encerra, a fim de poderdes– em 1> 1"1ku· eternamente sua tarefa sobre a ter :-a e inanLet· immutaveis a verdat.le, o bem, a lu1. r a::; virtu,lPs, e permancer sempre, co– mo di-- so o A pu,;Lolo : Ecclesz"a columna et fir– ma,,1e11tum ve!"itatz's . Cr'rta1 111•11 Le, cu nunca ouvi censurar a im– nrnhilidatlr, d'urna columna; que seria do cdifid11, se a. cr,lumna balançasse? Porque rasftn exp 1·obaes a immobilidade da Igreja, se l'lla é Lüo 11 ecc8saeia para vós? O nele para.– rieü, 1.:11 a vc,·dade tremesse como a terra? Em qua11to dü;persars, nós unimos: em quanto pcra,•i:-;, uó,.: 0 ·auhamo,:;. Podemos dizer ús doulri11a, : - nós conhecemos em Alexan– dria e.,A tltenas a vós, vossas mãis, vossas fi– lhas, e ,os=-4as alfotdas. A Igreja pode dizer ás wu;i', 1 !, cujos Embaixadores estfto reuni– do1, j 1ndu ao Papa- França tu foste forma– da po1· 111 p11 ~Bispos, de quem tomaram os no– meb tu;is idilêas e ruas:- Inglaterra, quem te fl•z• r pol'qne te chamas a Ilha dos Santos? AllcL1Janha, enti'aste na ciYilisaçfLo d'Occi– deutt· por rneu enviado S. Donifacio: -Rus– sia, uuJe estarias sem meus Cyrillo e l\1etho– dius ?-Reis, cu conheci vossos antepassa– dos: -cu existia antes dos Hapsbourg, Bour- 1'lorte ap Darente : eimte1•1•os 1n•eei– !_Jitodos. Ao abrir-se sepulturas fem-sc encr n trorlo, na po– ção dos ossos, provas cvidc11tcs •lc lcr-so rn tcrrnrlo uita g-ente viva. Faz arri1dar ,, pcn,ar nr·sscs dra – as lugubrcs reprcsentadvs n·a11uellas ::umh·ias es– t ilezas do scpul~hro, quunt1o um tufd : .- , L.cJ oi de 1 !ngo letbargo, ah accorda e se: rcconl1cco a1J1urlallia– d e cntaipado para sempre. \Ystes casos funestos, infelizmente, não s:ío Lão ra– ro~ orno se pensa e isto vem tla graud c difficnldade qut1 ~a ás vezes do distinguir a 1nurlc real da appa– rent or, a, que ó auctorit.lade nà rn atcri a, confessava 0 quan~ t'raca neste ponto a sciencia. <e Está pcrfei– tame e demonstrado, diz ellr , quo pesso:!s con side– radas mo murtas, tc111 voltaclo :i rida llO momento em qu iam s~r ~\bertas 0i.1 scpu lJa,!:is, ou quando já estava no caixao e até na se11ulturn. Pode-se asse– gurar q e muilas c1'enle ellas morreram por terem sido enfi•.rradas precipita<lamentc, vin <lu e~te funesto engano ~a difflculdade que lia, 0111 certas circums– tancias, 'do distingui r-se a morte aJll arcnte. n Eis aqµ i um caso do fazer cstre111eccr: Um hamem teve cluran l<' a nüite 11111 attaque que lhe ~o)h~~ todos os movimentos ; rqiriwcirn p<: sõa da fam11I1; , ue entrou na_ camara pela manhã, lança um grito, vendo-o pal11<lo, hirto, com os ollios fltos n'urna i mobilidade aLsoluta. Tocla a cu a rc. ôa com prantos ln.ridos. l\inguem <lmiclou quo cllo c:;ti– vqsse m o. O doente via as lrwrim~s corrcl'em cm roda dcll ; ouvia os gritus despr<laça<lorc da mulher o dos filil ' ; e nem uma palavra, nem o mínimo mo– vimento, •.om que po<lesse manife.:;tar que estava vi– vo 1 ~!ais tarde ohega um_,amJ:w; ~baixa-lho as pal– pebrns, de modo que olle Ja nau podw, \'~r scnüo o que estava em frente. D'ahi a pouco os assobios dos ar– madores que atapetarnm de lucto o vi inho alão. Uma ruull.er entra no quarto par,Lamortalha-lo; e por signal1flue bem alfinctatlas lhe cleu, julgando qu u não tinb ntre mãos senão um cadavcr. E' posto o caixão ; é cncommc·11dado pelos sacer- • dotes, ca egado e cmfim ~epullado. A terra cahe soLro o pl retro, como o rnillo ele um trovão. Esse ruiclo Yai e ailastan<lo cada voz mais; d'aqui a pou– C? o infcl está rodeado do wais profunuo silcn– c10, o sil cio da morte I r-arecia-lho toua•iia ou vir
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0