A Estrela do Norte 1869

?- . 236 A ESTRELLA DO NORTÉ. OSlobre senador duvidou que fosse esta a juris– prucfencia franceza; digo-lhe qu e sim, fundada na autoridade de Henrion e Champreau. Sr. presidente, não pos!ào acompanhar o nobre se– nador pela província das alagôas na discussão das opiniões que elle trouxe para a casa, e que não tem relação com a qu estão de que tratamos, sobre a • ,,. ........,.. qual tenho dito o <JU e julgo bastante. · · , ' Eu concluo, Sr . presid ente, votando contra o arti- gica e robusta fide lid ade, agita...:se e ind1 .– se . A agitação começa já na Allcman ~– sul. Os ca tholicos rh enanos fazem ma1 · tações em favor dos persegui dos . A Pr · bate as palmas, e a Austria não vê que preparando segunda e derradeira Sa Russio- 0 governo prosegue com rai, da vez maior a perseguição contra os c ti cos . A desgraçada Polo . ia vê- se es pPlo sceptro de fe rro do Czar . O episco quas i não e.·iste, por- qne ns seus rn en jazem des terrados nas mai s desYiadas vincias , ou tem mor ri do vi ctimasda sua tancia, co rn o ulti mamen te succedeu que armncado doente do le ito , foi n10rr <.;ammh o do des terro. .. go t º do p ro,i ecto; parece-me que esta questão é da maior garan tia posss ivel (upoiadus), porque no meu conceito a derogação desse decreto importa ... O SR. ZACAR IAS : - 1\ decaclencia do Episcopado. O Sn.. NAJJoro - : . .. a dec~d encia do Episcopado q ue não t .. rá a acção immed iata, e de que precisa para a correcção do clero. O SR. ZACARIAS: - E triumpho da moralidade. O SR . NA suco : - E importa aiuda ter de sentir a derogação rlo Goncilío de Trento pelo Estado . ( Mui– to bem, muito bem.) ~~~ A.ustria- P1.•11Msia e-Buss i n . Austi i~-IEste pobre impcri o, parece qu e não traba lha senão para o abysmo. Em quanto a Prussia dá li berdad e aos cathol icos e lhes coucede todas aquellas franqu ias e li berdades que ell es reclamam; cm quan to o clero é al li respeitado e pro tegido, a Aus– t ri a liberal vai camin ho da perseguição. l'em foi to gran de rumor, e excitado o sen– t io1Pnto cnth olico ; accuzação inten tada con– trn o Bispo de Linz. E,;l'! Pr-elano puuiicára uma pas toral di– rcctiva <lo pr11ceder dos ratholicos em rela– çào ,Ís novas l ei.,; qt1 1 • cr Jvem-o enzRm f'n– to c1 -·1. O <li<.(no Bispo expoz a doutrina <la E:rreja que• reprova as uniües ele tal caza– mento, como immoraes e verdadeiros con– cul ;nat.os . A liú, 0 rdrtde a1 1 sl l'iaca. crcaçào ephrmera do lihmalisrno uthru , uão soffr·e co0tr,1di c– <iÕC~ ; arrastou o Bispo ªº"' teibunaPs; o Bis– po funda o ias difipoz ições da Co1Jcordat a, ai i:id· não ex.i1rr ,s<unrntG rm-ogada. resisti u ú inl.i,11açüo do Lribunal como inconipe!en– te. Foi enlfro prcoizo ameaçar e empregar a forç·1, e ú Ps;;a cedru o Prelado, protestando contra a YiolPnc1a; chegado ao tribunal , re– c11»on t1. r n °11h urnas explicações; espera-se sentença con<lcm natoria. Corno o OiFpo de Linz estão egualmente em P' occsso, p r egual motivo, mais quatro Prelado~. e ent " estes o Cardeal SchwarL– ze•.Jhcrg. rl,n é para notar , que tendo os Bi po,.; publicaclu pastoraes no mesmo scn– t i," ,1 u,·e1" :) ,iulgou prudente limitar a ,-1ct II a,_ ,vt a eerta · diocese~ mais proximas da ac 0 <10 1,v·el'nativa:, ... P~,, u -. v<' ~ lcar-se uq ui o-qu(Js Deus v11lt perJc1 epriusdementa~-Os ~i:;ta~ístas austr:ia– ccrs A testa !.los negocios, nao veem _o perigo immcnso de desce11 tentaras populações. As– ::-im Tyrol, esse pai7. classico da t'hai ~ cner- '– •• •. . Os sacerdotes e mais ferven te, cat.ho süo exil ados em ma ssa para a Sibe1·ia, minas d'essa inhospita regiáo reprodnze as cruezas e as virLudes das mina do pera dores r0man o~ , persegu1dor·e.s <lo e Lianí smo. E o liberalismo que se erg, clamôres descompostos pelo c11s0 !\lor que vou1 itou imprccaçõp:,; e insnltm; por baixos assassinos, l\1onti e Togm·lti, levanta cl amor unisouo e ince:,;s, nte asssassinio de uma naçfw. E-' que es~a 1 é marLyr e o algoz é um Czar. A revol e o cesarismo tem grandC:s affimd, <le~ A pcrseg·uição na Polonia é éÍ luliano, tata . Proscreve- se a Ii '1~·ua po lacJ; liv ros de reza em po.laLu :,;e 0011.-ientem; tL·ibunaes e nas escolas fala-se 0 ru:,so . ni ngtwm enten de; nas ~grejas não se can tar na linc5·ua do paiz; expul.:um– Breviario os Sauctos polacos; r.ouba-sc o po de S. Jo aphat, ha pouco cai1on í~ad uaptismo utholico tcn, um tributo ou ta de cinco e mais francos . Refere-noiJ estas atrocidades, qtH no dominio do publ ico, o Ec/w de J:o dig-ão , que a revoluç·ão nft0 6 amiga d· dem ! . . . Felizmente a verdade hade tr far da. mentira, d'essas doutrinas deso ras, que implantão a insubordinação e e rupção. • Antonio ou a earidude reeo111pen@ ( Continuação. ) \"II. -NATA L . Antonio começou a vizitar rrn parti os altares da lgrej.t, accompanhado d guel, e orando diante de cada sancto encontram. Logo que chco·ou ao aH· Maria Santissinrn, npoderotf-sc de An u~a emoçfLo incxplicavel ; sua alma a via-se na doce contemplação de Maria. l

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