A Estrela do Norte 1869
J • A ESTRELLA DO NORTE. :229 U111a palana bem cara {t escola liberal e beral. , ., que ú lla faz soar cm todos os p~izes e a cada Não podemos finalm ente passar sob si- instantc , é a palavra: tolerancza . lencio a assel'çfto: ( vej a-se a 3ª columna da Para nós , Chl'istãos catholicos apostolicos pag. -1 do Nº 3 J do c _Colombo 1, ) a cmanci– ,.0manos , es ta palavra nú.o quer dizcl' grande pação dos escravos NAO tem intima relação 0 ouza, porque o que devemos ao nosso proxi- com o objecto principal do programma ct~-- mo. qualquer queelle seja, ó outra cousa, que ei:1 ! antes nunca tivessemos de lêr sem e- · /1Jleral-o. e de outl'O lado sabemos que, o lhantes palavras ! ... Grro de nenhum modo devemos tolerar, Não é dót· que nos causou a leitura <lcll es, mas ao 1iontl'ario combater com todos os nos- não; porque o Braz il fi cará livre des te pec– sos es forço s e com todas as armas que con- cado mortal nacional, embora , que um pro– Yem a nossa dignidade de homem. gramma politico qualqu er diga : que a eman- Não acontece o mesmo com a escola libe- cipação dos escravos não tenha intúna rela– ral. Elia recebeu e aceitou uma vez a tole- ção etc. etc. rancia como um velho inventm·io do decrepi- Não era dor , que sentiamos - mas - vel'- to e irrazoavel racionalismo em herança , e gonha. agora tem que sustentai-a. Isso se imprime, por com;eguintc isso 11e Noblesse oblt'ge ! Mesmo la quanod o brazão pensa nos nossos <lias? é de papelão de hontem, hoj e, ou deamanh~. Ah! infelizmente sim! isso se imprime, Sabemos-mas não o porque, -que o L1 - isso se pensa hoj e, entre nós . beralismo considera a Igreja como inimiga E quem imprime isso, q1:iem pensa assim 1 da liberdade ( sic ! ) Sr,ja l Mas seja tol eran- São aquelles que crêm ser amn.ntos da li- te . Nunca occasifto mais solemne de mani- herdade. - - - ! !'estar esta, tão fali ada lúlerantia se olfereceu Que não se espet·e de no declamações en• ao liberali smo, do que no ann cxo 1 .° quan- thusi asticas em favor da ernancipa,,ão dos <lo trata da -reforma eleitoral. escravos . Como! Liberaes do Brazil ! Sois libemes, Quem nã.o sabe, que a escravidiio é um so is tolerantes, e n·um proj eto de reforma cancro político , social, e moràl , que róc o eleitoral niio vos lemb raes qnc cada eleição nosso paiz, qnc es tude o Evange ll o, que 6 um acto da mais indigna inlo lerancia con- esLudc a pli ilosophia, que estude a histori a. trauma parte de vos, os concidadãos vossos - .~ecQ.!!Q_ça- sc ~ -p~·imciro logar o prin– irmãos, tendo ella lugar no templo que para c1p10 como um princrprn falso, errado, per– elles é a casa do seu Ocos, para elles que ésa- nicioso. crosancto e qu e muitas e muitas vezes pelas Reconheça-s depois a necessidade absolu– cmoções e as suas consequencias, para elles ta da abo li çã.o d'es te erro, d'este peccado é profanado e poliu ido da maneira a ma is es- social. caudalosa ? E' quanto basta. Porque, quem sabe uma e< Se o templo é profanado não é só para vez, o que é justo, e o que é inj usto, saberá e, elle, é para nos todos, porque nos todos so- que não se pode tornar justa uma injustiç~ <e mos bons e verdadeiros catholi cos aposto- por meio d'uma outra inju sti ça, por conse-:- (( licos romanos! » 1·espondeis vos. guin te, que não se pode, querendo ser justo- . Bem 1 .Muito bem l l\las ainda assim vos abolir a escravidão, attacando direitos dê!' ' diremos que não sois liberaes. Si o edificio propriedade legitimamente adquirida, saberá • chamado Igreja é para vos todos realmente a finalmente que a aboli çfto da escravidão não ~asa de Oeo1>, clla o ó todos os dias e em qual- pode ter Jogar d'um modo repentino, revolu– quer hora do dia. En trando nella, o pensa- cionario, mento que deve necessariamente prcvale- Quem sabe isso-e de certo não é difficil • ·cer na vossa aima é o sentimento, o pensamento sabei-o-sabe Lambem que esta questão é religioso. uma d'aquellas, que não merecem ser trata- Se isso _é assim, se isso _deve ser razo~v_el- das d~resto, e çrue sobre tu.do n'um program– rnente assun, como quereis, que as ele1 çoes ma. lzbeml devia ocupar nao n ultimo-mas 0 se façam com liberdade, quando um outr-o p1·irneiro Jogar. , pensamento superior deve necessariamente Com acerba dor, e , com . prcsenlimcntos do~ina1· todos os presentes? E' coarctal' bast~nte tl'istes ng~ despedimos do program- a l1bcrda~c, de_ que ,vos tornaes cu~pa- ma l~beral. Se u~a ou ou-t.ia vez, na oppinião dos. Fazei as eleiçõe~ n ~ma pr~ça publica, dos 1llustres ass1gnantes, e,..ccdemos os li•– onde q~ize~des. Na 1grcp as eleições NUN- mites d'um~ cri~ica severa e f~·in , entregan– CA serao lzvres. do-nos a v1vac1dade do sentimento nfto 0 O partido lz"beral permittindo as eleições evem a mal. Não• pertencendo a r;e_nhum nas igrejas ou é intolerante ou eessa de ser li- partido politico ·tonstiluido, fallamos ao ,. • •
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