A Estrela do Norte 1869
. .. 226 A ESTRELLA DO NORTE. casas, scos papei s confiscados, e a publica- comparecer perante o mesmo tri~n \.'·ÜO d'esses joroa_es_ inter~icta. 01ez de Julho, corno si um Bispo Ó~o 1 O Siécle, a Opzmo11 natwnale, todas as offl- semp re o direito de pregar a verdade cinas de irrelig ião e de licença, tiveram pro- rebanho. . cessos mais ou menos graves. O ministro austríaco enganou-se, (J o o·ovcrno abafou facilm ente o grito cl' es- pensou que por este modo vencia os sa n·e~te que acredita na liberdade, conquis- Todos estüo di spostos á não transig t,ad~l pela insubordinação e pelas org·ia ·. responder ao ministro , o que disse· Hoje Ludo est.á cm se 1t es tado nonnal; te- Liberio ao imperador Constancio que 1 meili-se porém norns manifestações naaber- va tres dias para reflectir: LUl'adoCorpo Legislativo, qn c devce ffectuar- «Tres diasou tresmezes , senhor, n se no di a 28 do col'L'entc. darão nossa 1·esoluçáo; fazei de nós o q Os deputados se occuparão exclusirnmen - ze1,des, nós far emos sempre o nosso de Le da verificação dos poderes ; e diz-se que AHespanha temfinalmente um gov não haverá falla do throno. interino. O marechal Serrano acaba O governo da Austria segue as pizadas do nomeado regente. Alguns pretendem poderozo ministro de Beust . De 13eust, em regente á rei só ha um passo, é que o sua mocidade, es tudou um pouco de histo- chal c':>nh ecc a gymnastica ! . ... ria; soube que Napol eão l assignou uma O despota da Ru ssia não contenta- concordata com o Papa, e depois, sem o coo- mcnt.e com a extinção da Polonha; m sentimento d'este, acrescentou alguns arti- di strahir-se da multiplicid ade monot o-os organicos . prazeres da côrte , manda, ele tempo 1 0 O geande ministro quiz imitar Napoleão. po , matar algum pobre Polaco, cuj lf A Austria tinha ass ignado uma concordata é o palriofümo que traz enrai zado com o Papa; o ministeo infallivel riscou o amando o seu só lo, o rico i<lion a do que não lhe convin~a, aerescenta_ndo o que tria, a religião de scos pai ·, pot· cuj, Jhe dictavarnosseos mteresses, e dizendo de- muitos são exilados. pois aos Bispos e aos fieis: << Obedecei á mi- Ainda ha pouco foi exi lado uni Bi s nha concordata! . . Os Bispos e os fi eis pro- ter fal lado em nome <la homa , do p· · testaram . Monsenhot· Rudigier., Bispo tl c mo , e da.J.iberd , de contra um gove Linz chegou rí. escr evel' u.rna carta past'orãl~ ca cõiraos pés todas es tas couzus eter em que dizia aos seos diocczanos : « que to- te respe1larnis! dos deviam submissão e respeito á t;Oncor- O bi ll da lgrej ~ da Irlanda rem data assignada pelo Pa a, mas niio as addi- adoplado pela sc<runda voz a cam çoes at·bitrarias d~ Exm . ~r. ~1inistro_. » Es- lords. Toda a lrl ; nda es tava prompl te, accostumado a _ob?drnnc1a passiva das tes tar, se fosse rejeitado esse bili. repartiçõ?s , fi co_u rnd~g ~u.do com uma t~l Tem havido grandes mcelings, em resistcnma .. O~JSpo f~1mtado P?rnn_te o t_t·1- sido mui lo app laudido Gladslon e, bunal provrncrnl de Lmz nos J?r.1111e1ro_s dias Bight. Em todos estes movimento· <le Junho. Os soldados da polic13:. o vieram do de Deos. que hadc faze r triumfa buscai· cm palacio. ~ dade. Sua Exc. Rvdm. respondêo com muita di– O'nidade que só cederia a violencia.; um po– licial o tocou e o Bispo então foi n.o tribunal. A afiluencia era immensa, a indiguação do pôvo contra os magistrado. estava no seu auge . Durante todo o tempo do tra.jecto, os fieis deram gritos de : « Viva o Papa! Viva o nos– so Bispo! > Ojuiz interrogou Monsenhor Ru– digicr, que lh e respondêo : «~cgundo_3:s convc i1 çocs•da concordata um t l'lbunal c1v11 não tem o direitQ de julgar ~1m Bispo ; ~or conserruin te n fto r cRponJere1. n Os mag1s– t rado: fo ram obri ga.dosadeixal-o voltar para a rcsidcncia episcopal, onde o pôv? ente1:ne– cido proroinpeo cm acclama9?es !tso nge1ras ara a lgrcj a,°e paea o s_e~ d1gn ~ pastor– p MonRenhor RudiO'JCl', uccuzado de Ag-ora,b dA ·da trancruillidade publica, deve P crtur a or e - . • Se11ado. 01scun O PHO:'\ UNCI ADO NA SESSÃO JUNHO DE 18GH. o SR. NAnuc,): - Diz muito bem o nobl' a xccpção fir ma a regra geral. O voto srparado diz que o decreto dá 1 sos, porque au tor isa os bispos para class· dos os crimes como crimes occultos, parn rem todas as penas como penas de suspei O nobre sona lor tal vez tivesse r não se, ra o r ecurso á Cot·ôa fo ss in ter posto pera e fosse ellu o ju iz ela competcncia do re vêde bem : o recu rso é in tcrpos to perau 1 tro da ju stiça ou perante o presidcnto d.~ e estes, co nrormo o decreto, estão auton ver se o caso é do recurso. O SR. DA N1'AS: - Não senhor, não adm' o SR. FURTADO: -Q1rnntos tem vindo decreto. • • •
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0