A Estrela do Norte 1869

A ESTREL' 15 <1 Fazei o que qnizerdes, beberei o calix ás fezes.» Os algozes ligaram as mãos herdeiro de sessenta reis. Então fallou r força : <1 Morro innocente de todos os cri que me imputam : perdôo aos auctore minha morte; peço a Deus que 9 sangu, ides derramar não caia sobre a Françf j <lo lC 1 it::, e qu 1 dotados d'igual penetrção de vis– i admiravam que outros não en– t como elles as luas de Jupiter. Co– exemplo de vista extraordinaria- netrante, pode-se citar o mestre de {oestlin, que enchergava a olho nú estrellas no grupo das Pleiades, das Santerre mandou rufar os tambore• abafaram a voz do Principe ; M. de Fi: exclamou: e, Sobe ao ceo , filho de S. e a cabeça do martyr fo i apresentadaac lguns antigos tinham destinguido Trad. do Magasim pittoresque, f8 53. \ - --· (E .) ~llronieR. O alfaiate 8choeu. EXF.)IPLO D'U)!A PENETRAÇÃO DE VISTA EXTRAO O barão de Humboldt cita um mui notavel do grau de penetração, ta pode adquerir em certos indivi Em Breslau varios sabios depo tas experiencias serias, convencm um mestre alfaiate de nome Sebe guia a olho nú, os satellites de Jui do a noµte era clara e sem luar. Elle indicava-lhes exactame ções; e o mesmo fazia com variof mesmo tempo. Era o terceiro Schoen distinguia melhor; via feitamente o primeiro na sua .e são; porém nunca viu nem o r t o quarto isolados . Quando o estado do céo n favoravel, os satellites lhe ap fracas linhas luminosas. Nun pcriencias lhe acntecia con f1 tes com as pequenas estrell por causa da scintillação de Schoen morreu em 1 s:; antes de sua morte se que Boguslawski, director d.ó Berslau que sua vista enf tinguia mais as luas de quando o tempo era muit lhe appareciam como Iin 1 gadíssimas. Estas expericncias fe ' Schoen estú.o perfeitam o que se sabe ha muito relativo dos satellites d é o mais pequeno de te rece periodicamente; vam ao olho de Schoe e a sua luz assim com amarello mui vivo (*) Este exemplo faz guns viajantes, que f (*) Veja-se Cosmos, t. J mie, iRíO. orisontes.-Paraguay-esteri!idade dos jornaes politi– aformoseamentos da capital - questão importante - a ,r agua para beber - enchorr:1da de descompostura.s – ,otas. 1 sempre a chronicu largos horisontes. Sem vol – > theatro!( bem cabida é a palavra ).da revolução ., a panlla e transportar-nos em outros mundos, riamos lançar um pequeno olhar investigador a os ultimos acontecimentos do Paraguay, com- JS rnntar chefes e soldados, que todos parecem ter , seu dever. ode~iamos ainda, usando do direito de s.ssignan– dirigir a alguns jornaes paraenses ( por mais for ta ão amazonenses ) uma palavra severa de reparo a ,peito da inutilidade ordinaria de suas columnas la puerilidade de suas eternas disputas pessoaes. 1s qual! este mundo é incorrigível! Que se ha de • zer? A política é, entre nós, sem mais nem menos, arte de se desmoralisarem os homens uns aos ou- :os. . Poderíamos, sahindo deste terreno um pouco ar– len te, alargar-nos pelos aformoseamentos da capi tal; fallar dos futuros paralellepipcdos, do cáes pos– sível, do museu probavel, do palacette em via de rcafüação. ~las somos forçados a dar á nossa rota differente , e por ventura mais util rumo. Ua uma questão que se agita nes te momento no meio de nós e que nos int@ressa a todos em subido · grau ( não hajaes mêdo; não é da questão japoneza • que vamos tractar) ; queremos fallar ... da canali– a sação das aguas. To!110~1 emfin_i em consideração a administração provmcial es~e mteress~ publico, e dentro em pouco JS veremos realisado o obJecto de nossas aspiraçães. i Seria acaso descabido, ou por demais ( sem preten– e der influir nü. administração e seus consellios) dizer de aqui algumas palavras a respeito desse liquido tão is- commum, e tão pouco conhecido que se chama agua? Não, •porque o leitor indulgente que até o cabo ler mo este artigo, dirá talvez por fim que aprendeu alguma nas cousn lendo-o, o que não acontece com todas as lei– del- turas. Perguntae ao primeiro chimico ou letrado o que é a agua? Elle vos responderá : u A ag ua é uma 1sub– a de stancia formada pela combinação de dous gazes, o com llydrogenio e o oxigenio, na proporção de 8 gram- roas d'oxigenio por uma d'hydrogcnio. » Estaes bem rilho adiantados com isto, não;é assim? Que quereis? As– sim!é. Bastam hoje duas linhas para en unciar a com– posição d'agua, e passou-se serie inteira de soculos durante os quaes exercito immenso do sabios assi~ duos ao lrabullio, quoimaram as pestanas e quebra– ra~ a cabeça para as escrever. E o mais é que por mm contente se deram de o haver consegu ido I l\las voltemos ao nosso sahio. ;undo escu– scapa– maior, á d'1~m lo d'al– ucontr?-·: Satisfeito de sua primeira resposta qtte porventura vos Iterá ofl'uscado, dir-vos-ha dep~is, a quererdes escutai-o, que se acha a agua em tlifl'erentes estados na natureza: vapor, neblina ou nuvem tno ar, orva– lho ou chuva quando se condensa para cahir sobre ·, Astro~o- a terra a regar as plantas ou formar rios, lagos e mares; solida emfim, quando ella se tem tornai:lo

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