A Estrela do Norte 1869
-----------~---~-------------------------- ?00 A ESTRELLN)O 1'0RTE. admi ssível. Em todo caso ella uos dispen– sai á da hypothese, que quasi toca ao mila– gro~o. de os· vendedores d'agua quererem óo,.equia1· os seus freguezes com gelo. 1 ,' um facto geralmente conhc(jido, que q·1c1lqun r corpo qu<>nte, achando-se num l!, ] .u uu1b iente d'uma temperatura mais bai- Ha algumas semana:;, qne poHco choveu no Pará . .-\ nossa al.mosphera é relativan'len– te sccca, talvez mai8, que cm qualquer ou– tra epo(ja do anno. Ha muit!) tempo, que não g-ozamos d'uni céo estrellado tiio brilhante, como n'eslcs u!– tirnos dias. • xa. - 1 uc r. d 'clle, perrle pon(jo a pouco o seu ca– lo ;,;,. atú produzir um equilibrio entre es't• e o dos (jorpos que o rodeiam. Os phy– s,;·.,,-;, sr não nos enganamos, chamam isso z'rnrl/11!·;7, do calor. O raios do calor, scguin- Eis aqui. ao nosso vêr, a razi"io porqu e a agua, é muito mai::; fria que uo. 111 eze:; pas– sados. --~-- • d, IPis ana!ogas aos da luz, são como estes l 'H, 1 ,; J" a rdl ecção. rel'racÇ'áo, abso rpçflo ,:tv. SJ o:. raios de calo1·ico que emanam d'um cc ,rpo qn cnte encontram um outro que os n,i.,, deix;t pa-;sar ( adiathermana na li11 i.ç11a– gi> ". l!os sal.Jios) uma grande parle d'cllcs t>C1·:'t r,•flcc ticla e rnltará sobre o prilllci ro curpo. :-:e por1~m os raios de calorico Hflo e v , nt r:tm nenhum obslrwulo na sua pas– <:a;e111. a emanação e a perda clo calor conti- 11 11 .tr:í., e o co rpe se tornará mais frio do que no prinieiro caso. ChronieA. No dia Hl do n11•z passado ( communica-nos o íl\·ni. Vi~al'io «;<'ral do ilaixo-1\ mazonas concgo ,\ ntr,nlo Fc!ir;iauo de Souza), enlr'tram para o gremio da l;:re– ja Catholica .\poslo lica l\oman;1, c,s 11orte-americ,tn o~ llr. John ni'.:, F.stel'ão Archibald, e r.ui lhcl'mc ,\lc– xandrl'. Fnram nnptiza,1os com toda a s,1f,•rn11i1hcle possir,'1, tenclo ant,·s dado prova$ de in , tr11 cç-à1J s.1ffi – cianlP- nos mystcri,,s de nos~a s,in cla rl'lig-ião. O actn foi tN·autL', ~cgundo somos informad o~, e os uu~so,– n,jvos irmiios deram provas de 1.. rand e rt!speilo e ve– neração á rei igiiio que a J,r;,çar.1111. Felicitamos de coraç,lo :'t t·s~rs sc· nhorcs, P 1:iz ·mi)~ 1·otos para qu e ti-uhamos 1incla 111Tasi ,iiJ de rei!i~trar factosites ta orJem, que comn,ovem e al,·~rtrn a Ig n •– ja f>ararn~c, dan ,lo- nos novo!-- il'rnãos . r, á lfacja Ca– tholica norn~ filh n~. Si p n· 11·11 in ::;tantc nos figuramos que a 110:_;sa tem~ ~ este corpo qvcnle de que t'all amos . e o espaço celeste no qual cl la está su,pe nsa, o rneio ambient e, facilmente com– p1·e h,mdert)111os a necessidade do phenomeno Na , Pxta- fri ra (!)do corren'.e) no pequrno Semina– Clll questüo. .1 1 d I d I rio filial so inaut.: urou a ohra, r!lam:Llla-C.01wil1n cte A tc1·1·a . d<'sue o crnntar 0 so gra ua - orações..\1 6m <l a prcparac;:io immecli:t ta por nw;o d• meult• nq11 e01da pelos raios de calorico que adzos que dt• n aos seminaristas O nr,u. l\ l'i t,,r c:n:1t>- eiilu a:; l i'O lhe env ia, depois do occaso tl'cstc i-;o Jos•~ Pinto \l:irqne:;, hou\·, na ,exl,t fdra, ;' 1, :, no ultimo cornrça a perder o se u lialor. A irl'a- ras da tarde, blmí,';°to do sandíssimo s,1cram •1it,), <li aç(t 1 J lPrll lugar pr·imeiramentc para aat- :-.o l'equrno Sc·minario d 0 :-,:rnrto \n fon iu t;11n t,ern 1110sphrra e rltipois para o P:--paço ce lcstf'. O já si.J fatiou na rnl·sma ohra cpw prnrnettl' rwt:!Irn t, • ar dr•ixa pa-;s:u· quasi to,lo o calor, o seu po- resultados parn ,L !~rej a Catholir:L ,·m /!'l'1·al, <' para a d1• 1· d• al.J~orp ··ü, t'· 111 ui dimi~1u to. Se pOl'érn I nossa l>iocEsP rm particular. n 'c-; fc ar a(jl,.u 11- ;(• ~uspPn~as grnnclt•s quan- ,. ...-tp-l'...._....,..,.t • tidade'' de v 1por <'111 fo r· rna de· 1wvem, o;;c• por conscgu:nte a noi te é eseu i·a, (•stas (jêlllladas l ··,tr(to· ~·oltar do:- r.iios ,;~ , alor, r1 11 ~ emanam r A PSta dr\. s 1 do Carmo ficou lrausf,•riJ,t vi.ra um da trr1·a p:u·a e lla uma h1ia parte•, abso r\'Plt- outro <lia, rm raz:io d, n;",o 1·star prompt:i :1 11 .. ·w111 do u111a ou l ra. S •n<ln p,,1·1•111 a almo,-phr·ra para ,1 dia 11; cio tlone11t1·, ,· 1111111 '"' , 1 1:,1•,1:ila: en lrt>• ,•elati\"altlC'TllC s 'Cr·a, I' o Cl' U Sl'f'l'llíJ, I' rlayo Lrnto pros•:.:- nl•-,;r n:L o!Jra <'o!ll to •f a a :l l'li d,lacle. v que a in'. tdiar:,io 1 ,oclnr 1a<lo !'íl !nr 11,i.o enco11- t.:i·tlo ll' r,·mu,- ,, lwlliL igr,·Jit ,111 C·tnn ,> l'lll t11 lu o S<:!u t1·ar11lo nP11!i1;rn oh,t.arnlo. se: l'ar,Í 1•111 1n11ito · t>~pkll!lor. maior 1:c:.ral.t, a l<'r; a p1•r,J..r:Í 111ais cal ir. 1·11,i c1Jm tu lo, 'l '~ si aliha n·t .~1i:1 -;11p .. r[i,•i<• "' tnl'11ar·:í mai fri t. P :1· i ,-; , H<h p;Lii'.1'-. ~- •1·1•0-., uncl«.! as noi l.f!.., ,,,-L, -.,•r,"1as. ;i-, 1111 Vt'lh 1\11·i ;, · 1 1 :i 11. d 1 11 a h i. :! li. na 1 ~d-•. - t, d• • 1 · ·• li th t:irJe '-, ll[la-., a<:; ll<)iteo;; S;-1 1 lllllÍ (ri,,, . ,\11 1 <''-'l'I' 1) .) . "·"''' n. • ' ' . L" 1 l I Ili,. c:ra 1 r . <,1:\ ,, e. ]li.,. 1 1 , , e 1:r.1u• , . ".:ia 1ar•,t. ,1 (1111 t! r ·11· 1 11<• q ,1 ,1 o tl11•1·'.1 1r,i111• '· · 1 \ • • . . :.!J ..• .. . '!.J :!:! .••.. '"J:) •• ' ..... ~ .. Íi'1J.-obr•as\'C:zp<; ,Í/i1ºrl!,!· .. lt:tnnilc•s!1,1í'1ia-. 1-. ... 2:; 1•:! ...... ;1 :.1 .... 2., ..•. :10 11 ~ ([IIP- a. :n·i11 f; ·l.u·1a. , • <':i ,fi:--•-· 1•,,,.,fa:-i 11·:,.;- 1:1 • • • • · 2 J • • • · • • =' 11 -• • • • • ~:, • • • • • • :rn 10 .. 2', 1 ·• •... ,ln 1,.! • ·, ... :1., 1 !? ••.••. ~~ ~rs pn.1·n,,..Pn". 1; . .. :?', t ~ . :11 (j. :.?', 1 :! •••... Jt N 1, 11 1 1 J n · 1i • • •. ·• ·, o ~1 . . . . 2:, ao a ,['ljjÇil a, Í'lll l ,. /l p li'.,.. 11:1, f'I'· l:t, 1 . . 2.i . ;, . , ....• ·•t\ , ••• :1<11/1 ~iaiZC!" qnCitlf'-.: f lí'-' • 1 ll, ' •l.ti ' ,l~llil l'l)l pr, - ~• 1 • • • ~:, I :• · · •, o 1 ~ '•!J • • • • • ' 1 J .... , . ;11 1 f • 1 . 1 · l ~' ••... ~:-, •... Jo .w ... 2', ',1 ~11 tos ra:;os, $;(1 p • n P ·1 1 1 a I rr:1, w ·:li) < o <'i.t- · · • • · • · Jor tcrr€'Rlre du i u. u .a uuilc! .-1•rr•i1t. uphia du brr.u1 ~ M .\onu.--1bGII • •
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0