A Estrela do Norte 1869

A ESTRELLA DO NORTE. t99 O Domingc . fir ma i· este descanso depois de seis dias de trabalho. lh e impôz a condição de sanctificar " Que bcllo c!:! pectaculo o de um pôvo rcu- est(: di a por lll eio da oraçfto e dos louvôres , nido para o cumprimento do8 deveres do que a crt·,üura deve justamente ao Creadôr. H seu culto, para a cc lebraçft0 dos se us g ran- E' por isso que, em quanto os outros arti- " de8 anni ,,c1·~a ri os ! gos do Decalo,i;o sü.o impos tos ao homem co- '< Um tal e.-; peclêwul o en con tra todos os I mo leis l'o rn1n cs , o te1·cc iro mandamento é " homens . O n.::, pcc to de uma po~nlai;fto <l o! assim fo r·mula<lo: « Lembrai-vos rle sancti. " campo rnuni da, corn o n1 1a so fam ilia, para .fico ,· u dia r/e sahbarla ! Eviden temente , para " ouvir a voz do se u pas to1·, e pl'OsLl'ild a no: que nos 11 0s lei11bratisemm,, era 1 H·ecizo quo ,, reco lhimento e no sil encio, co 111 1n o,·eo 'o pl'ece ilo existis,se ante ri ormente, que l'os~ " sempre min h'n lma . . .. As classes ln.bo - ise conh ecido e prati cado, li a muito tempo.' <• r iozas in ter es~nm- se muito pela fer/11 rio Era , com cffeilo , i rn poss ivel que, imponda ,, Domingo, e se esl'oq;aram se mpre pe la sua o trabalho rud e e penózo, pelo qual sua ,, con sc1·vaçfro .... Co nser vemos , 1·es laure - cr•.:a tura rebelde devia prover n. sua sub is– " mos a so lcrnn i<ladc lüo emi ne n temen te sn - lencia, Ocos n;í o tivesse p 1·esc1·ipto o precei– " ri'al epn;)l{/ar do <l umin3·0 co rn o i nslilui ç;io lo <l o <l C'sca. nso h,· bdomadario qu e <le vi acon– , c111ise!'rnrl<íro rios toslllmes e / oil !e do cs;1irdo I fol't ar sro 001-po, e l'ean imar suas forças para. ,, p1t!1hcn. füt cel ebra\/to do domin ~o esl :í o lo trabalho. E,; tat' a razüo porque o incredul o ,, 111·1úr·1;1io fecuwlo do nnsso ;1rogrr..,·sofut11t'o ! n Volnry ae harn a semana cm todas as im,litni- Q11 c rn foi o cscr ip tor qu e Ü'U(,.'.üU etiLa s li- ções pr·i1nili vas e nas mais antigas t radi ções nha.;; on o orad,'i rquc as pronu n(.jiou? Si u1n do~ porns . ;;l) ]idari o ou pensad ô1· li,Te lê-,se os nossos ~Jois{·s nada mais foz do qu e p romul gaJ' a ,utiµ·os , di ria : lei do dr~cnnso e da sa nctiü carão do septi- Oh ! c.,, tc art i~o {~ d' n. lsum j cs1t/t,, , ou d'al - mo dia, !emb,wulo um nzo antigo, e pres– ½Um Pad re l Po is lwm ! <'n~ana i- vos ! Qnem n evendo- o no üt•ca logo. para lhe .dar , por es~rcveo ª" pahtvras que oitarnos . foi u1n dos meio d'(\ sla r,onsagraçii.o so le rn ne, uma norn \'Ossos apostolo,; . o ,·osso am i;rn por exce l- fo1·i;a qne o ~-:u·an ti sse . Prndh on con he1 ia, lcnci a . P1·uclhnn ! ~irn, foi Pl'll dhon ! o ini- co rno Yirno" l' lll suas palav ra s, a necessidade mi g-o obstinado de Dcos, (J!le cmseu del if'i o, do <l Pscan so no <l orn in~·o, e os rPsullados be – qniz r ehab i l iht' o ,, gT,tn<l c 1k ::;l1t'f'darl o rlos. 11efi1'os dn sa11t i(icarJ 10 d '<•::,sc· dia.. ~Pcnlo,;, >> Sa hnaz; fo i Pr1ulho 11 quPnt e,wre- (Jm descanso in 1eiran11·nlt· rle.1·01·11pado s r - "'"º e,;sa,;; li nha-, FObf'P o domin:.1 0. ria impos--Í\'(!I aos li o1111·11 s. O c·spiL·ilo e o <,: uando a paix:ío o n ,·LO 1·1~:.,-.in, ou qua ndo cnraç:fo no-1-o <li zr 111 . E' prPcizo qu e hnj a n es piri lo d <) pa rt ido n:h > lhe faz ia prr>fcrir n lr:thalh o, (JU (' con :;a~· r. os \'Olos de noss'iil - 111aximas de lu~· ul11·~ r elehridad r , Prudhon rna fL IJPos. Pl'll<llion , i'· ,·el'rlarl P, foi infe liz. ,·ra 11 11 1gran<l e nbse1·vad t,r , e dP uma log ic1 nhandn nanrlo 111 P~mo a [>l'O [)l' i,L tl'Ptl(."l de um inflexivel. E- tndando a fJUPsl,ío do dcsca11:;o lko ~ C1·eador: rnus, co111p 1·t lien<lt·n sempi e periO'lir:o dq>o is de 11,n 1:erh n~rnero <lc dias r1u c_a t-r en<;a dr l~PO 1•1:a 11 PGCssa1·ia µaia de Lra halhu , Prndhon chCf, 'lll a r sla conclu- ohr1gar os ho111 cn:-; a Ol"ll1 ca rlo <l r;!"camm 1 le zão: 1111 1 dia 11 :1 s1!n1 a11a: E ['Il i' isso tn lvt'Zget1H!'1- ,, l)í111i 11ui na sr~ lllaua um ,lia. n tr·ahalho si • em sPu 01·g·11lh o, \'(•tHlo p1·aticada a IPi. i- j 11 su t'li ciPBI<' n :l,tliva11Je11lt· ao <le.:ra nsn . cuja util idade n:-10 rlc. conlH·c ia. por mu i!a1, Aut 111 en tai-:t de -u111 di ü. o fra lnlh o to!'- popul a·:1>< •1-, ch1· isliis, <Jll l! 1·t•11 ni<la,; no do- nH-st· 1•xcrss i\'u. mi n~·o _ju nto ao alta!' do Df'os Ire~ vezes sauc- Estal>Plt•n· i t_orl:i s ~,s di as um 111" i<~ dia d(•, ln. sancti ficii.o o di a do _!':ir 11h or , a, -raclecell– ,!e~wa n u, 1,111lt1plt r.a,_. _r ?11 1 .cslí1 <l_ 1 v1·,: i"w. a Ido-l) ie os_ :--e us bt'11 r fi c10$, p imp lorando ,t 1 wrda d,1 l (· r1 1p'1, ,, <l 1 \'ld1 ndn a 111111l.1d(• 11a- eont 1n11:11·,J<1de ~nas gt'ilf.'üf; . 1ural do dia. prPju rl icais o f•qui li hr io nu– rneri, o da.:.: <:ouzas. Co1H:11 tl ei ]H'lo t:011lra ri o. 1 t1a rr•nt·1 (• oito lior 1s dr~ d 1•;1L:a•1.,;r, Jpprii. <}p ,louz1• <lia~ corr ·ceutivos d" trabalho, mal ais 11 lionwm 1·0111 ,t i 1 11•1·t·. in, clt•JH,i ~ d1! o h:1·des ;,nfraquer;i1l0 pP la f'a d ig-:1. ... ·, l\h1i..,,',g adiou 11 ~l•p·1~1!11 da l' rovid<•nt·i,1. :\i IP. 1lr- l\lCJi«1•s, f l pn: liu ln in11,o.~tc, an hom1•rn dPt' thid 1 a d ira IPi do tmln llt o, co– ·J,11, rxpia(io, 1· c,1mn 1111•10 d,, 1· •lrnhilitar,fo, fH'l' ·crP\PJ1<ln o <IP?.1:an_:1,_1 ,lo sPpli 11~r• tlin co– Hl'' )Pmhi·anra da feli··1dad,• pPl'(lida. l'm·a P be110 1ne11u. Soh e;-la f>pig- , aplte o , 1Ji!'lriu dr> /Je/u 11 1 c[p 2 do rorrc:1 ,l e. cha111aa attrn~·ão do,; Ieitc,- 1·(•.,; sohr,· O fad() UI' (!Slar a a!!11a IJIJ(l h<•ht'lllOt; f•xlraordi11ar iarn011tc frian't>. lPs 11 ,t imosdia~. St>m <[ IH!l'Crrnos ser eoutados entre os <1 t>n– tP1Hli1lo: ,, suhm('tPmus a0:4 no:-. 08 lciloret-: urna r.xplicaçi10 do phcnor l'l L<rJo. simph-:,; e 1w mr.~m~ a u11ica qu<• razoal\'1 m 1 ·ntf' nospail'l''· •

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0