A Estrela do Norte 1869
A ESTRELLA DO NORTE. Hi5 Confessamos, que a este r~sp~it_o somos t~o I que, dirigin~o-se para ? proxil!lo rio, para ignorantes, que quando prrnc1p1amos_a d1s- eucurt.~r camrnh~, 111vad1ram ~ ,·1venda, pas– cutir este famoso paragrapho sexto, nao nos saram Junto d~ fresta: um d elles reparou~ restava mais nada do que pensarmos que es- olhou para baix?.• e chamou os outros. , c4.E te arti<,.o serve de testa de ferro a um outro ,um dos escondr1Jos subterraneos dos chr1s– m~is s~úo na verdade, e o qual (por que mo- tãos, disseram todos: •> tivo não o si.lbemos) -nã.o se tem querido dar -Uma das suas tocas. . ' a luz da publi ciJ ade. Queremos f'allar da se- -Desçamos, disse um d'elles. paraçãoda Igreja doestado, hoje artigo de fé do -Sim ... : e como subiremos? pergun– partido liberal de todoa os paizes como o pro- tou outro. va entre outros o programma do Congre::iso Mil'iam não poude ouvir est~ dialo;;o; mas libci'al da Bel 0 -ica de f 4 de Junh o de 18'~6, obserrnu a sccna que se seguw. que o pro 0 ra 0 mma brazi lc iro · transrr ,~v1'0. Um dos rapaz e~ tornou a olhaq iara baixo, Trataremos deste principio político tão caro I acenando aos nrn1s que fizessem o mesmo; a escola liberal no nosso scg·u inte al'li30. j 11,rni :; i ,llpondo-lh cs sil encio co 111 o ge~to. (Continúa) brn um momento, de uma cascata prox1ma --- l 'alu olR, 011 R lga•ejR du it eatlH!UJUblUI, PELO CARDEAL \VISEM.UI . P,\IH'ESEGUNDA. XXXIV-MORTE GLOfüOSA. ' (Continuação. ) A 1 1xcepção de Fabiol:l, todos notavam 'IUt.! apczar da ferida estar curada a doente ná,> recuperava a. força; o que muito rn orti– ficavua louos. Aquellcs que mais nos qu e– re1 11 :-,;i,o semp re os ulti mas a aperceber-se qu ando estamos pr oximo,, <lo. morte ; tal era a illusã.o de Fab iola. Quanto a affoiçiio é cheia de crenças, e espernuças ! pura cegueira! ..... O l'llbo r que lhe córava a face era o da do– ença; todas as fo rmas revela m m C'xtrema magreza, e toss ia repetidas ,•ezes. Alfügiam– na longas insomnias , e pediu que lhe collo– calilsem o leito de fo rma que, desde o des– ponlar do di a pode-se olhar para um logar uuja vista apreciava ma is do que os mai~ bellos panoramas do mundo. Havia na vivenda. na dirécçflO em que olhava, um ,·aminho de antiga 01 igem, que dava entrada para o cemiterio. Já era conhe– cido pelo nome de cemiterio de Igne:;; porque ao pé se achava a l'lcpultura d· esta martyl'. O corpo tinhasido depositado em um Cu– biculum ou ca.mara, sob um arco. Ex.act<.1.mente por cima d'cste logar havia uma fresta, aberta no solo, escondida enti·c arbustos, que dava ar e luz á pequena cata– cumba. Era para el:lte Jogar que Miriam se oomprazia de olhar, para se approximur, quanto a sua debil saude o permittia, áquel– la que tanto honrára . .Em uma manhã, bellaeserena. ainda mui – to cedo, já perto do estio, Miriam olhava, como de costume, quando alguns rapazes, arrancaram grand es pedras, e nrremessa– ram grande numero d'ellas pela fresta, como para esmagar alguma sousa que se achava cm baixo. Riram depois muito, e retiraram-se ; e a doente suppuz que teriam visto cm baixo al– guma cobra, ou ou tro animal nocivo que ti – nham querido matar. Quando algucm veiu ao seu quarto con– tou o que havia presenciado , e pediu que fos– sem tirar as pedras de sobre a campa de lg· nez. Fabiola immediatamente se dirigio para ali , acompanhada por alguns criados, porque era igualmente zelo!ea por a9u~lla reliqnia. Foi , porém, grande a sua affhcça~ , q ua~<lo viu a pobre Euunerencia?a, 9ue ti– nha ido resar sohre acampa de sua 1rma pros– ti·ada, envolt a cm seu sangue, e morta . Soube-se que. na tarde antecede~te, pas– sando perto de algun s rapazes pagaos que brincavam jun to ao rio , a c?mri~aram p~ra que tomasse parte em seus hcenc_1osos h;rn– quf' dos , e a pobre meni na não so recusar~, mas até os reprehcndera pela s~a _perversi– dade, e crueldade para comos chr1staos. Apc– drejarr m-na, fe rind(-a graveme~te ; mas conseguia ainda escapar-se refug1a~do-se na d ,enda. Sentindo-se fraca, e muito fe– rida, Emmerenciana, dirigio-so, sem que ninguem a visse, tlara a sepultura de lgnez, para ali orar. Ali estava sem podei· mecher-sc, quando alguns dos mesmos que a haviam m~ltrata– <lo a descobriram. Os brutaes pagaos an– ticiparam o cuidado da Igreja, conferiRdo– lhe o baptismo de sangue. Foi Rcpultada junto de lgnez, e a modesta aldeã recebeu a hon l'a de ser 1mnualmente commemorada entre os sanctos. • Fabiola e suas companheiras seguiram os • preparativos usados, muito resumidos em consequencia da perseguição . ~omo viviamjunto de um cemiterio, onde • havia as maiores igrejas, podiam pMsar pelos • J
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