A Estrela do Norte 1869

A ESTRELLA DO NORTE. 163 tade; a deosa da política, menos misericor- do Conde Brandcnburg ficou no podér, ape– diosa, quer antes dé tudo resultados , actos, zar de muitos votos de falta de confiança, por factos; velha, astuta, de~confiada, como ella mais de seis mezes, aproveitando deste tem- • é, todas as vezes que .lhe aprezentam uma po para desfal!er tudo o que uma assemblea. nova receita para a felicidade do povo a exa- legi slativa legalmente convocada tinha feito mina, analysa com uma escrupulo~a alten- de liberal. E' verdade que nos Estados-Uni– -ção. Isto pode parecer mal aos coraçõe~ gene- dos os ministros não são responsaveis, porem rosos, mas deves~ perdoar á pobre velha . hasta lembrai.' que o poder legilllativo pcrten– Quanto tempo não ha, que ella soffrc ! e com cc unicamente ás camarasj e que o preziden– quantas drogas e panaceas, medicos com di- te, tendo a penas um veto suspensivo, deve ploma e sem elle, não a tem já enganado ! submetter a escolha dos ministros a appro- Somos muito amantes da liberdade, e com- vação definitiva do Senado. t udo não pertencemos , nem podemos perten- Saudamos com prazer particular o quarto cer, ao partido liberal. Ha entre nos uma ponto que trata do <1 sei/govememeut, 11 das divergencia essencial. Para o partido liberal, franquezas provinciaes, do desenvolvimento - e por este nome entendemos não só obra- da vida municipal etc. Ah! como estamos ú leiro, mas o partido liberal em todo o mun- longe ainda deste <e self governemcnt <e do~ do civilizado- a liberdade é fim, para nos lnglezes e dos Americanos! Na nossa candu- ,, ella é um meio, pelo qual os homens indivi- r_a infantil gritamos a cada instante pelo go– dualmente e na sociedade , ou no estado, po- verno como µm baby pela sua mamã3 ! Para dem chegar ao seu destino , Não ha duvida trabalharmos, gritamos pelo governo para que ha aqui ampla materia para discussão, que nos deixe entrar nas suas repartiçõt!s ; á qual no caso de necessidade , não nos nega- para divertirmo-nos, gritamos ao governo riamos, mas não crêmos ainda opportuna. para que nos edifique um theatro; para co– •obretudo quando nas nossas observaçõef- mermos car.qe , gritamos é\º governo para que téremo11 forço~amente de indicar algumas nos dê o maximwn; para comermos peixe uas consequencias que derivam desta posi- gritamos ao governo que o pa3ue para nós ; c;ão, em que nos collocam as nosas convicçõe,; com eíl'eito, comprehende- se, que o governo para com o partido liberal. não acha o numero dos empregados suffi ci- 0 programma cm ques tão se compõe de entes; e se isso continuar assim , para pensar- ~ duas partes hem di stinc tas : uma, que contem mos, gri taremos ilO governo que pense por f' lll doze paragraphos, os principios funda- ios , - e cnt:w descant;a1·emos, e o governo mentaes, e uma se 0 un<la, que abraça cinco provavelmente terá descanso. O commer..iio , proj ectos de re fo rma; quatro dos quaes se a industria parece-nos abaixo da nossa dig– acham espe\lificados em aonexos que acom- nidade; o magistcri o atlrahe alguns mais, panham o programrna . Os tres primeiros pa• (bem entendido) sPmpre como auxi lio do go• ragraphos tendem a consolidar e a perpe tu- verno. • -sr a monarchia constitucional . Sendo esta a O go ,•erno entre nós goza realmeu te dt• forma politica, que mai:;ga'rantias nos pare e uma especie de uliquidade social. Final– clal' para um des involvimento pacifico e para mente a melhor prova, que estamos ainda o verdadeiro progresso de uma grande nação, longe do (( se!( grivérment, 11 e das suas consc– convem antes de tudo tornar effectiva ares- quencias é, que se faz precizo que ha,i a a seu ponsabilidade dos mini stros. T~r·iamos de~e- respeito um artigo e::- pecial na con stituição , jado ver expressamente menc10nada ~ d1s- e que clle nos seja imposto por lei! _ tincla , uma ,fa outra, a responsabltdade O paragrapho 5º é ~ma consequencia do a imz'rwl, cfril, e politi<:a destes empregados. precedente. Quemadm1tte a thcse, não com– Assim em França, hoj e como no tempo de bate os corrollarios, Carl os X, só exi~fe a responsablid:tde cri mi- l\las o paragrapho Oº ! Confessamos, q 1H:> nal uesmo esta só se limita a traição e con- apesar de termos reíl ectido muito sobre ell e. c: us~ão. Foi esta rt~s ponsabli<lade tão limi ta- não o 1 comprehendcmos, salvo si elle sc!rvc da quanto illusoria, de modo qu 1; no~ pri- dcmuscar,L(bemimperfci ta) de uma scrru 11 - meiros mezcs do an no t 830, C8c re\' eo o Ili us- da in tenção ( arriPre pensée) que rea lrn~u te tre P.h-. Thicrs o seo celebre artigo no ((Xo- uão deveria existir n'um pro 0 rarnma liberal. tümal; le m i régne, et ne go1wm'lte pas. lJ Só, Garantias efl'ectivas da libcl'dade de con~– ~atulilecendo estes tres gener~s de respon. a- cicrwia ! Se os cinco primeiros artigos mos– bili lade, um governo. pod_era ser 1·.eal~1eute travão pc_l~ sua materia o rcdaci;ão qJ'o eram um orgão da nação, t10 assim se ev1tarao e~- 1filhos lcg1tJmos do fiCculo dezenove, o sexto , pectuculos degi'adanle:- para a aaç;'io, e ~e- j e fosse possi vel tomai-o como 11 rio, nús po- . rigo"\Us para a corõa corno o que se deu no I deria faz ar crt-r qur- ,·ivemos no:-1 tc1npos dr ~uuo de t 848 na Prussia, onde o ministerio um Felippe 11 ou Henrique VII 1. llarece no" • ,

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