A Estrela do Norte 1863

' . ' 1 A~NO DE 1863. DOl\HNGO 22 DE MARÇO . NUMERO 12. S.08 09 AUSPICIOS Dl:,<;. EG::. ru::nJA. O SR, D. Al'l:rOllIO DE l!AC.!:DO COSTA , BJSPODO l' ARA'. ALLOOUÇ.Ã.O llecitarla por S . Exc . Rwma . perarJ,– te a Commissão encarregada de pro- 1110ver., na Provincia do A mazo– nas, uma collecta em favor da edi,eação de alguns meninos 1>0- ·bres nos Seminarios da Europa. rs. ela Comrni são 1 S iuto-me docemente corr.movido e nüereçando- vos a palavra :-.obre nos· ·Sa pÍQ obrn, e é com verdndeiro pra– zer q ue vos poss o annunciar qnP, ape– nas er:cetad, 1 , já vai e lla dando as _mais lisongeiras esperançaq a esta Pro– vincia e á Igreja. Em mn dos mais acreditados estaheled111elllOQ de edu– cnçfiu :=:ecunthll'in de F,ança se · .rvham acrualmente dou~ alnmnos do A1m,zor1i;s, qne de verão á vossa cari– tlade o benefic io de uma educação es– lllerada e profundamente chri tã. Col loc,,dos er~1 nrn df~s es preci.isos asyl os, em qne 1.1e cultiva ao mesmo tempo o csµirito e o c0r ... ção, a ins– lrucção e a virtude; soh a gna1da dP mestres hnbeis e rlt•d1cnd s q·ue nnda , poupam para emb:1il-os no puro go - to dns lerr..,s; 11utrn.loe no amor sau– <lavel tln uisciplina e uo ,esµeito das IJous 1egras, sem o qual os t:aracte– rPs se ctJrro111pem e o ensino o mais protligo é um perigo ele ma1~ para t\ sociedade ; estes joven:::, assim co1110 os ontros que lá. se acham por contn da Diocese, nos dão, nas boas dispo– sições que manifestam, bem fundadas esperanças de poderem aqui exercer um, dia com frncto o snblime minis– lcrio das almas Venite ct :uubulcmus in lumine Domiui. I s.u. :O:. 5. ,. Q,; espiütos que não estão habrtnl'l– dos fi ordem admiravel elos de ignnios de De<•s: os q ne querem por for– ça medi r pela foica comprcbens.ão hu– rnana as cousas que t1c1zem o cunho da divina sa bedo ria, estranhnrão por– ventura CjHc tão modestos sejam ainda os no,~os esforços umn tão o-i·ande obra, a ttdncação do dero. 0 .\1as nó· sabemos, senhores q~e a s ma is admirnveis e proticne as nsti111ições ti vpram ber<;:os humildes; sabemos que essas rius caudalosos que levam ao longe p elos campos t1 abundancia e a fertilidad e, não foram 011 sua ori– gem se11ão mode:;tos regatos, e que a ideia que vai irradiar-se esp1eod1du n-o mundo das intelligencius e esclar-e– ce,r ns povos no t:aminho dà civili– sação, é apenait, no fio rnysterioso q oe a transporta, uma . sentelba impt>rce– ptivcl que esc~pa á analyse escruru• lo!.<a da seiencia. A mPsma re ligião <lo Crnciticado foi a prin cipio peque nina semf'nte lançada na terrn, mas qu~ desabro– chou logo depois e se tornou uma grande arvore q ne esrenJe seus ramos -obre to ·lo o islobo, abrigando ií sua 'sombra 11c; naçõe syrnbolisadas nas avps do Céo. Não consideremos os faeros; elles ~ão em si p1>11to~ mesq t1inhos, reali– dades Íllgazes, de lllua 1mportancia mínima; co11s1dercnios antes as ideias que se encarnam, lJLle se consubstan. ciam nellcs; uão paremos no involu– cro: penetremos ' ºº intimo. Pois, bem senhores 1 n ideia envolvida na pequena obra que tendes entre má.os ó grandf', ó magnifit.i) é digna cie Ueos

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0