A Estrela do Norte 1863

I A~ O DE 1863. DOi\IlKGO 15 DE IIIAHÇO . NUMERO 11. son OSAUSPICIOS DE s.EX.REVfü\..OSR. D. A!\TO.'IIO DE !A.CEDO·COS\A, :crsPonorARA'. \'enitc ct ::unbulcmus in_Jumino Domiui. I ur. II. 5. • ROMA E O PIE IIION'r E. O h.:.?:.::em em Ri; nn. familia e no estado, tem reloç0es que de\"'em actuar · A s orte <la Ita lio , em r elação ao em harmonia coru o direito e o dever. pontí fice P io IX e em r elaçfio ao rei Queremos o hom em livre ern i, mas V ic tor E mm a u uc l, de,-o me r ce r a não pre::judicaodo a liberdade do seu mais sé ria, atteoçã.o do lei to r u razilei - semelhante. Queremos o homem ro, porq ue em Ronrn. e no Piemon t e livre na. familia, mas em harmonia d ebateru -se dous prjncipioil, <:uj a. so- com as ralações de chefe ou subdito ) ução io teressu a o B razil como po.iz dessa familia . Qnéremos o homem catholi co e como p n. iz monarchico . li vre no estado, was de conformidade A ambição de Victor Emmao nel com o dire ito e com n lei. Pretender- a as od iosas usurpações q 11 e ten1 foi to libe rdade ex.e] usi,·a, é pretender a li– do r ein o dAs d uas S icili11s, dos <loca- berdade do ~elvagem ou do bruto. dos e das legações, e as perseguições U lll dos rnH-io res males que o ho– que tem fe ito ao epi copado e ao rnem pensador tem . de la.ml: 'ntar c lero, teew de dar eill r sulta<loma is entrc:J nós, é a falt..i de nrua legitima um facto de dPscred ito contra o sys- educação religio ·a e poli tica, e por tema con st itucional, q ue é a nossa conseqnencia a falta da . deviria apre– fórma de governo adop1ada e j urada. ciação dos factos . A ded icação ou i n<l ifferença com que A nossn educação religiosa devia olha1 10s parn o pontí fice roLOano, se.r mais pratica e a nossa educação chde snpreu:o do catholici::imô, ha de politica mais theorica. caracterisar o :-,ymp oma do espiri to Devia ser mais pratica a nossa relig ioso d ns Brazileiros, que silo e ed ucação n·ligiosa, c0meçando o set1 que não podem deixar de ser catho-1 primei1:o. UO\'ÍCittd~ na moral pratica licos. dn forn11Ia, e depo1~ seguira educação Estamos sinceramente convicto;; 1 doutrinal do mioistPrio n,ligioso, não de que a l iberdade política é 1!-rua s6 em rdaçf~o ao dogma, como em cond ição essencial e indispensavel relação á socit-dade.. úas souie:;dades modern aR ; mas urge 'l'oda a rncie<lnde que nüo tem a que nem a força do g<Jverno se t0rne su,1 norma na, socie<lade da igreja, em t yrarrnia, new a 1:ib~r 1 tade <lo l'.º"º 1 in:;pirad~ p~r Doos o fo rtificnda. com BC torne em anarchia. Somos libe- · a ex:p1::nencrn dos i-;eculos, niio póde raes ao ponto de comroungar os ser urna sociedade rerfeita. principios democraticos que sustentam Devfa ser . 1:1-1ais theorica a nossa a monarchia · mas rcrpucrna-nos o educl\ção pohtica, porque entre nós li~e1 a.1i~mo q ;e ' ~retende. º _abalar .º ha crençRs, doutrinas e praticas he– prmc1p1O da autoridade civil e poli- tcrogeneas de tyranuia. e do anarclúa tica, ~ o . da autoridade religioso. e de_ olocracia e demagogia, de mouar~ ~ccles:iastica. clna e de rcpublicanisruo, de inter~

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