A Estrela do Norte 1863

A. ESTRELLA DO ~óUTE. 77 van taj oso no ponto d e vista hygicnico, e admiram a sabe<l orin. d a l g r,-ja em t e r ma ntiJ.u atra ,·6s el os sec ulos tão b enefico i nsti tn to ( 27) . Assim, a in– da n este po11to, a razão dá testen111- n h o á. fü, a sciencia corrobora a R e– lig ião ! IX.-Deixemos, pois, ele lado pre– concei tos sem fu ndamento ! R olha– m os a p recisa h erança de penitencia qne n os legaram nossos pais ! Avan– cemos cornj osamr:nte pelo caminho q ue elles trilharam ; 6 a esfrada •1•12al ela Santa C'rnz : Ha11c viam, t e,w eTe . omnes sanct·i, diz o piecloso autor da Imitaçüo [ 28 ]. Se viverdes segundo a carne, cedendo aos seus grosseiros appetites, sa tisfazen do cm t udo vos– sas p aixões sens naes , morrereis; se p elo espirita mortificar~les as obras da carne, vivereis , diz S. Paul o [:29]. Se nã o fiz erd es pen itenci a, to elos ig ua 1- mente perecereis, di z o oraculo d.a Sabedor ia Eterna. Ni.~i pmnitentiam habiieritis omn~s sim iliter p er ibitis (30) ! Eis o Evangelh,., eis a verda<l. e; n ã o d emos ouvidos a outras do n t ri • nas. " E ago ra, diz o Senh'or con – vertei-vos a mim de todo o volso co– ração , no j e,i _um, nas iagrimas e nos gemidos I Desped açai vossos cora– ções e nã o vosst>s ves Liu os . Coo r cr te i– vos ao Senh or vosso D eos que é bom, corupadecic.lo , longanimo, rico em rni– sericord ia, q uercnJo n.n tes fo ze r o b em elo qne o ma \. Quem Gabe e ul le não esta rtL1,undadu parn nos per– doar, e nã o d tlixará urn a bençtim apús si, pa n.1. receba nossos sucrific ios ? Tocai a trombeta em 8ifí.o , ordenai um j ejum santo, convocai uma as– ee rnbléll. solem ne. :Fazei vir t odo o povo, adverti-o que se pnri tiqne ; reuni os anciãos, conduzi até as cre~n– cinhas d e peito; s:íhia o esposo d e (27) V itlo na obra do Bn.lloz - Vie d es , ain:ts et de~ .111.artyres - tmd . francom do Godoscard, u~,~ bollii disserLnçilo úo, ng io6 mpho ioglcz sobre OJCJUm. (28) Imit. Chri ti . 11, 12. (29) Row. VIH, 1:i. [30 1 Luc. xrn, 3. . /' s ua recamara e a no iva d eixe o fhll~ limo n u 1 ,ci al ( san t ifiqu em elles o jejum peln. continencia ). Que os Sa~ cerdotes e l\1in istrcs d o Senho r , pros t rados entre o vest íbulo e o alta r de rramem 1ugrimas e exclamem : .Per – doai, Senh or, per<lo1ti ao vosso povo, e não d eixeis cahir vossa h e rança no o pprobrio, exponlo- a a os "i.nsuJtos das na ções . Soffrerei!L v6s que os es tran – g ei ros [ in imigos d e nossa religião J di gam de vós : •~Onde es t á o Deos· dell es ( 31 J ? " Oh! p ovos f ou vi a voz de D eos u a voz do vo so legitimo pas to r . Cou ver tei- vos, fazei p eni– tt ncia ; o di,i d o Senhor está pro– :s:.imó . O mach ado está j á á. raiz d a arvor e [32]; e a arvore, crcde ,n o~,. cahirá para o lado para onde estiver pend i<la. Se no dia t remendo das j us..– tiças do Senhor, esti verdes inclinados para a sensualidade, para o org n lho, pu a. a avareza , para os odios, para t o<las as paixões perv0rsas que Deos d etes ta e eonderu oa, cahireis l-0 oge· de D os, e, como a figu eira esteril, sere i:; arrojados no fogo devoradm da justiça i nfinita para ahi arden.l es– eternamente. Se, porém, por uma sincera conversrw , vos inclioard eB' <lesde já para o qu_e é veràadei ro ,. puro, h onei,tó, justo e louvtrveT, se– gundo D c'ofl ; se, d espi-n<l.o o \' elho h o~ 111em do pecca do, vos revestirJes do· novo homem, que e J esus-üh ris to,. fo u ndo domina r em vús se u es pírito· <l e 1nor tificaçü.o , d e J oç uru, de pa• ciencia, de bo n<l.acl e, de cns tidad' , eut,ü.o paz sobre , ós e mise ricordia. ( 33 ); mas, ema paz qn e excederá a todo o sen timento ( 34 ); mas, umn. rni sericordia q ue se trad uzirá em mil bcnçã.os aqui logo nea te mundo ;. nmic in se,·ula hoc, e em um peso incompreh ensivel d e g loria no outro t Eis vossa pa rtilha '. E is vossa h e- rança p ara a. eternidad e. [31.J Joel II. (32 Luc. IIT, 9. 133 G11,lnt. VI , 16. f3 I J Philip. TV, 7.

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