A Estrela do Norte 1863
... • A ESTRELLA DO :r oRTE. 75 gamos goza l -n,. A conrversação delles era no -céo. Que se alg um vinha a d escahir desse d itoso estado, cada n m o conside rava como um a s t ro decahido d o céo ; logo t oda a Igrej ::i. se punha em prantos e em gemidos po r elle. E s e p eccador , con tente d e fazer pe– nitencia, con er va va -sE: na p <>rta da casa de D eos, batendo nos (•itos, clamando misericordia aos l s do P ~sto r, julgando- se indigno da vi sta do .santo al ta r. Grande n umero de a nnos e escoava n esta humilhaçfLO, a ntes que fos se chf\rnado ao festim sagrado do Cordeiro (16). ,, F eli zes t empos em qne nm T heodosio- o Grande, se nhor elo mundo romano, com RS mãos ninJa crottej ándo com o su ng ne de The ,salonica, é reti1lo nas por tas Jo te ruvl o por um San t0 B ispo, r eceb e delle a pen i te ncia pu blicR, e, n ovo D av id, lava com abunda ntes l agri urns s · n crime. F eli zes t emp os em qu e inhos pitas ' Thebo1das se 11 ovoavam d e soli t a rios, que chega – vam á mois p1;0vecta velhice no meio de 'a usteridadl's incompreh ensiveis, e, a nj os em co rpos morta.e,, vivi am arreb a t ados na contempl açã o das cousas celestes . F elizes t empos cm q ue os christü.os el e todas as condições, uinJ.n. no meio do mundo ob serva vam . . ' um JPJllm q1wtidia110, e o conti uua - vam ele · mna tnaneirrL incrivel (17), seguudo o testemnnho de S . Agos – t inh o, o qnal assegura q ue at ó as mt1,lheres nfLO se con tentavam de j ~j unr " t omando uma s6 refoiçií.o depois do por elo sol, o q u e 6, diz ell e, por t oda pa rte mui comm nm , Renií.o q u e nada comiam, nem bebiam du– ran te tre z dias a fio, e mu itas vezes ai nda além. " P elo correr dos tempos foi o ,i ej nm ecclesin.s~ic? . per~en clo J)o uco a pouco seu pmmt1vo n gor , avanço u-se insen sivelmente a hora da princi pnl refeição ; urna li gei ra col- (16) Mnndamont pour le Ca.rome de l'ann~e 1706_ V 7] De mori\Jue Ecclosio.o cntholicp.e Lib· I u:>P ~ IHn. 7J. · ♦ laçã~ veio (L noite animar as fo rças abatidas. O espíri to da I g rej a ficou, poré m, o mesmo. Sua ma ternal in– d ulgenci a, fa zendo Sübresa h i r a sa– bedori a da brandura de seu o-overoo nã o o fa rá j ámais esquecer i; t radi_: ções venerandas, cuja observoncia, a pezar dos emb a tes do mundo, cons– tituirá sempre o seo-redo de sua fo rça . o . e o mais b ello ti tulo d e s ua gloria. . _VI.-fü::tluzido ao qu e e lle h oje é , o JeJum nada t em de extraordinaria– mente ~ifficil, amad os filhos ; e po– de--se d izer que muitos de entre vós j ejuam frequentes vezes Remo saber. Os nsos adUlittidos nas nossas fami– lias acerca da. qu alidade e h oras da s comidas fa vorecem admiravelmen te r. obse rva nci a da lei ecclesiastica . Q ua si ~~rnpni a princi pa\ r efeição é a o meio– drn, o que t orna necessari a p el a ma– nh ã apena s uma ligeira collaçüo, que póde, as mais dai, vezes, de t en ue que é, sub sis tir nos dias de j ejum, sem rompel -o. S abeis, com effeit o que os iiq uidos, a inda dotados de q :1alidade al imen t ícia, como o café, o chocolate puros, não dest roem o j rjum sendo torn ados em pequena quantidade e com a d evida moderação, segundo é doutrina corrente e n tre os t h eoloo- os o ' á frente dos q Ull.es, o Anj o dos escolas, S. ~homaz ,rle A q uino [18] , e Be– n eJ.1cto XIV, in terprete erudi t íssimo dos sagrados canones abona a mesma dou tri na, condemna~clo sómente o excesso da ~lguns q ue não se co n– te n tam com uma pequena t aça, roas ". talem sibi pateram ~·nclulgent q1ta– l 1s a 8ancto Hicronimo de,cribitur ad Nepotia1wm : Sobitiunc:tlas , de– licatas, ct contrita olera, batarumque S7tccum non cal·ice sorbe1·c, sed i:lm– chc, (1 9) ,, O uso actual d a Igreja roma na põe o ultimo sello a o q ue d izemos, e em verdade , car os filhos, nã ,) julgamos extraviar-nos se•~uind o nestn. parte esta :M:ãi e Mes tra 0 de t o- (18) ilist. li\. I\· , . n 4 _ (19) Inslit. Ecclesin, t. V . 10.
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