A Estrela do Norte 1863

A ESTRELLA DO 1:-0RTE. lugar, i::rgundo a bem acreditalfa reln.– çz~o de um chron-isb, anterior ao V se– cu1o, no foro Trn.jau0; 1Jue é desf·n. arte, e sem que disso de fé a rnór par– t e dos vi ij~n té~, um dos mnis in te – ressantes monumentos religiosos de Roma . J~ntre o antigo fôro, qne se estendia. para. a banda do sul, bem a]ém da praçn. nctual e a columna de bronze magnifico trophéo <le guerrn qne su/ t entA. hoje a estatuado primei ro chefé <la I;;reja mili tnnte, ·e clnnva a ce– lebre bacilica. Ulpi11, cnjas ·minas se ve~rn no recinto escavado que occnpa ho.1e o centro dn. praça . Ern esta ba– sílica um <los elr,,.antes ornamrntos do antigo fôro, p;imor Jo ,,.enio a r-– chi tectonic? <los romanos, e"'cuja bel– lezfl. ern arndn. renlizad,1 por outras sumptuosas fabricas, esmero da arte, que lembravam os melhores dias <lo imperio . F?i llesta mesma basilica qne Cons– tantino convocou o sen ido e o ))'lYO para <lecla r;.r solemnemente (L face <lo _mundo que o impHio era emfün chnstão . " E' necessario abrir os o]hos <las almas, txch1.mava do alto de uma cud(;'irn. cnrnl o monarclrn tornado apostolo, no meio do t.>nthu iasmo mal cmnprimido do povo chr istfto e do morno silencio dos ::wna.dores afferra.~ (los ao p1~anisrno; é preciso abri r Oti olhos da almns .... renunciemçis a est:i snperstiçíl.o, parto da i~n,m ncia, e qne a ra~ii.o cond<·mna. Sejfl só ado– rn~o o unic_o vcr<ladt.>iro Benhor, qne rema. nos c~•o~ . . . . . . Qnan to a nú•, d? toctos :::eia conhecirlo que j(t abj11- ramo" o erro com a fljndn. do Cbristo n sso D •os, e para nos n,-LO <lrfer com 1ongos discursos, Ya mos decla– rar brevt:mcnte o que jul;nmos dc,·er ordenar.. Queremos que sejam aber-· tas Igrf'.J:lS t~os chrisfüos, de tal sortP que gozem os pontífices da 11::i christã todos os privilegios ont.orgndos at(• aqui aos sacerdotes dos templos. E parn. fazer constar ::i. t odo o n ni verso rornnno que nús cnr,amos a cabl?Çtl. d ia n f.c c1o verdadeiro Deos, di,rn te do Christo, emprcheodenlOs e<lificnr em honra 1,1 n. cn a wej n. no rec in to de n0sso p:'llacin. Ficará assim provado , o mundo inteiro, qne nenhum- Yes– tictio de dn,i<la ou Je nosso passn.clo ,-, . - " erro R11b~1 ste crn nosso coraçao. A e~t::LR piünvras retiniram as nho – bodr\:s <ln. b·1silica com ncclam::i.ções que dnraram qu,1si duas hur_as. "Ai rlo riae n,-,o-am o Chn slo ! O Deos flos cluistii.,~ é v uuico Deos ! Sejal)1 fochnclos os tetn plos e abram-se as 'grejas ! " _.\.o ouvir estes clamores , uma n u– vem aind" mnis c:nregada pairou so– bre a fr0nte elos Yellws senadores . O povo a obst:"rvou, e rompeu inch mais furte : "üs qne não honrnro o Cbristo srw iniruigos dos Augustos !. (!· _que nii.o hornam o Christo sito 1mm1gos d is l10roanos ! O que salvou, o Im– pera.dor é o ,•cnladci ro Deos ! " O que honra 0 Chri~to trinmpha– ní. sempre de f;t'US inimigos ! '' . Emíiru a cífervesceucia sub111 no sen 111 timo auge. e o trovão popula,r rehenton com toda a s u a força. As >1ccla 111 aç,;l:'s gerar'., imccedeu o peditlo f,1rmal rle proscri pçüPs. " S..-j;J.111 e:s:pellidos ele Roma os sa– cedotes <los t1 mplos ! Fúr.i. de_ Rnroa 0s qne nintla sacrificilUl ª:1s 1dolos . Hnjp mesmo mandai quc seyiro expcl– li1los ! " A po1itica brauJ;\ e' sapien te de Constantino, bem que eRtirnasse que -~ opposiçiio pagã, represrnt(lda pelo sena<k t't1$:00 amedroutadt1 por uma mrrnif/ taçfta f'ormitlavd, n~o podia annnir n estes ultimos p:ntos que r~hoa,am pelas vastas arcadas da ba– silicn.. E, poi~, com um ;::;-esto irnpoz silen– cio e fallou da seguinte maneira: ( Contim1a.) --- ------------- PAl~A'. - 'Jyp. do Jornal do Ama:onas.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0