A Estrela do Norte 1863
58 .A ESTRELLA no NORTE. os mc rnmentos a mu itos morih nnd o1', t] ue, dernrados pelas f,, bres perni ciosa, , arq uejavam estendi dos cm nmn esteira sub o tP.cto de pal ha enfu maçn da . Voltemos á mi ssão, repetiam elles m ui tas vezes . Pn ,tnmos depressa, pai 1 repe iam os meus I ndius. A prestei logo tudo para :i pnrlida, fre tei 11111a canôc1, comp re i vive res, us enfermos embarcri ram primeiro: todo~ prorompiam em a legrPs ex clamações. Os extrn hidores de gon,ma ti zP-rn lll todo o possível pa ra 1u1ped irem os tapuyns de seg uir- me, ni as haldndos for:im todos os seus esfo rços P. nú~ pnr– timo• sem emhn rgo de tudo . l:::ra ao rompl' r da nlvn; a nntnre,m adormecida sahia t_le seu tor pur; a g uil – ribn, a ~aracur,,, o jnpyim, os papng;i ios rn udnvarn os pri111 ei10, nrrehóe,, do dü,. 'l'c,dos os éco~ dn flor!'s ln t.inham despC'rlado; canlavarn os r,•in eiros, e eu, nsSP. lltndo na p1ún da v1gileng" , sc1smnva e ornvn. Já o seringril S<' perd in no longe ; a sombrin verd ura da fiorn~111 ~e con – f111iclia com o mm l do hori ~nn te ; um tios mens Ind ios enformei, f., j tomado das anci ns da agQnin. Agon ia doce do honlí' tn da fl orcstn ; em seu <lel irin ~ó fa llnva de cnçn, de pe~1;a , de flechi ,•, depoi s: d~. din h,.iro, <le ouro. Sempre o ma!J ,tn ouro. P , hre me quinho ! apenas ltn nm rumo lli e conliecia o v,1 lor. F allei-l11 P, d e Deos ; S( u olh ar tl esfa ]. Jeciclo e já c inhn ciado pel:, mortp pu.– receu on11nu r- P : suns mãos trem ulas se crt1 :1.nram snb~c o peito ; de ,-}hR de n ovo a sagr11 ,;la absnlvição, e dalti a pouco sua nlllla, destaca ndn- se b,nnda mcnr e do corpo, fo i repousar com sun– vid,,rlc no sei o de Deog. Abicúmos pa ra a plag11, onde cavá– mos um!' fossa á sombra dos cipós iloridos, as a Ves nos ol.I1avam espan– tndas e os Urubús sonda-,am com o olha r a profundidade da fossn. Sepultámos o ~nudo em umn estei– ra de junco; reclle i 'o ofli cio dos de- fn11to~, e logo a tr rra cc,briu e8ln vi– ctinm ela, ede das riljue1.as . P l:w t~mos uma cruz de pÍLo no fün Pbre comoro ; cantav,1111 ns aves, e i! S vnga5 s<' e, t1°nd inm moll em~t1tl: nas areias dn prni11. • . Cho rava a desc.lit osa vin va; o men ino de pei to apertava o spin e~go t □ ? º d,{ mã,; ell e tambcm chorava,. pobres1 11h o . mns dP fomr . Ve ndo meus I ndi os tão emag recitlos e tão nliatidos, eu di 7 ia 1;omm igo: - Há vemos de trn ta l..o~, e, em pouco~ ilia~, vo lt ará n. ~a nele com a nleg rin. E •ta ciecq Jçãn de a lg 11 os servi rá á felici ri ade fu tu ra rlos 011tros. Depois de :1 Jg11ns dins ele vi agem chegám(ls ú m issão ; o sulJLle!egri do nos rC'CC'lwu J11nl ; os In di o ◄ conta ram sua: misc rins, e a a ldeia fi cou impressionnda d urn1 1tc alg nns dias. •r ~z I n J i<'s morrer,1111 nl gum tempo rlppois du 11 ossa chegarlri, mi11ados pela febre e peln hydropt~ia. U111 domingo prégnei rnhre os in– conv<' nie nl rs de deixa r a agricultura parn ir en, busca dr 11 m 1rnba lli o mais lucmtivQ, pot ém in certo ; tive tOffos '.li! brnuco~ contra mim; mn~ os ind1genns 111e comprchenclern m e as roças tnma-· mm .se a c11 ll ivar, e a mi.•sãn, povoad,1 d1~ l,\\'r:idores, tornou .~,- flo rescPnte. Etn de7, :i nno~ pu de fü7.er :Je um Jo– gai' ourr'Mn d0sPrtn 11 111 pr g11 eno onFi•, , sobre n qua l Deus de rrama mai s esp1·– r inlmc n1 0 os r:iios do seu so1 c a nhun – dnnc in elos SeJ1. or v;i1h os ; ond e :1 te rr.1 , f.•cu11dnrla pelo s11or do lavrador, pro • d11z n ali mento da111ll'lle~ que otllr'o,a vivin m nos bOsf]Ues, r.xpo ~l.os iis intem– peries da s estrições e ri os dentes dc1 s feras. A cultnrn to11:011 n Indio nrn igo cl_o · solo ; a ag ricttlturn feto cid.1 dão, arnt – go da ci vtli ~;içã.o. O principio destn noy a ordem de comas fui uma cruz fincada no deserto por um pobre Sacercl-ote. U ma cruz sal vou o mundo; porque razão á sombra J ell a não prospera ria uma missão ?
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